segunda-feira, abril 30, 2007

Casa Nova Pró Estoril…Já!!!

Bonitas declarações do actual presidente da liga e ex. Secretário de Estado dos Desportos Dr. Hermínio Loureiro transcritas no Jornal O JOGO, onde começo por destacar o seguinte: que se o ténis fosse futebol, talvez fosse diferente…(diferente ficou a minha opinião sobre este «sir»)
Perante tal afirmação fiquei com dificuldades em escrever este artigo; então não queiram lá ver que esta notável figurinha tinha que se sair com esta.
Hoje não, mas mis tarde, depois do leitor dar uma vista de olhos pelo artigo “SE EU FOSSE RICO” perceberá o que se quer dizer. Vamos devagar ...e com cautela
(Hermínio Loureiro…o ténis precisa de uma figura de referência) Verdade que nós do ténis e afins desconhecíamos! Mas deixem que vos diga, e que quem conhecer este douto senhor lho transmita, que o Atletismo já teve medalhas de ouro e nem por isso é a rainha dos olhos do povo.
(Hermínio Loureiro…o Estoril é mais que um torneio de Ténis) Claro que é a oportunidade de uns quantos ignorantes terem mais uma oportunidade de se mostrarem e dizerem disparates quando são entrevistados, que não é o caso deste ilustre dirigente da Liga BWIN
(Hermínio Loureiro…o ténis ter a notoriedade do futebol). Certamente que isso esteve nas mãos deste senhor doutor enquanto secretário de estado, e o resultado foi, que não deu Casa Nova ao Estoril Open
Em referência ao recado, (aconselha-se a ler o artigo, (30/4/07) se é só isso que se aprende na faculdade é necessário que o Povo que Lava no Rio comece a questionar o que ensinam aos filhos da nação…
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Claro que o futebol tem força para lidar com as situações; tanto este dirigente sabe como nós também já percebemos, que existe um necessário apito dourado, para exercer o tal poder.
Não é por acaso que a polémica das arbitragens, corrupção tráfego de influências dívidas ao fosco etc. continua; o futebol como desporto de massas assenta cada vez mais na nossa pátria, em polémicas, no holiganismo, nas jogadas políticas para não dizer no Estado dentro do Estado.
Se reduzirmos o futebol a um simples jogo sem “casos, ” ele não passa de 22 pessoas a disputar um encontro, pontapeando na bola e andando para trás/frente e lados, muitas vezes sem qualquer nexo ou objectividade. Torna-se por vezes tão «aborrido» como o ténis, partida de xadrez ou mesmo telenovela portuguesa, vista em família durante a comemoração do 15º aniversário de casamento quando um deles pensa na/no amante que está no hotel para uma sessão de trabalho, ou de um compromisso inadiável sem cliente.
O cinismo é atroz quando vêm com a bandeira da pacificação do futebol, pois sabem que isso seria matar a galinha dos ovos de oiro; era deixar o “povão” sem tema de discussão na 2ª e 3ª feira, sem a hipótese de prognosticar na 4ª e 5ª, e sem alegrias ou tristezas no resto da semana. Era provocar faltas justificadas após fim-de-semana. Era aumentar a percentagem de divórcios baratos pelas mulheres se fartarem de ter os maridões em casa no fim de semana, nas quentes noites de Inverno a chatear, ou a querer fazer algo que elas na maior parte das vezes só fazem por dever patriótico e a bem da nação
Pois é senhor ex. Político…queria ver, com a tal pacificação isenção e transparência que se pretende, vender tanto jornal, publicidade na TV, existir Imprensa Gratuita que cada vez dá mais notícia dos “futes”, e manter os empregos que o futebol gera, não enquanto modalidade, mas sim como “espectáculo cozinhado atrás do pano”

Ao fazer a comparação com o Ténis, ter-se-á que dizer, que nesta modalidade, quando as Finanças e a Segurança social começarem a querer saber o que ilegalmente os senhores do ténis se esqueceram de declarar, os milhares de euros de fuga aos impostos, as irregularidades cometidas após aprovação dos Planos e Orçamentos, pedir para casa e gastar com o vizinho, vai ver que também terá uma Douradinha no sapato; só que em vez de um apitozinho terá uma raquetzona.
Não se queira fazer das gentes do ténis, idiotas; e se for esquecido, recomenda-se que avivem a memória, já tivemos dirigentes que saltaram para o futebol, e outros vieram do futebol, e até agora só provaram que o que valem é o que se tem visto (…); até já os temos vindos da dança, outros que nunca jogaram ténis, e alguns que nem o Sodoku de 1 estrela conseguem fazer.

No ténis também se sabe fazer tráfego de influências, eleger direcções para evitar processos graves que acabariam na justiça e outras anormalidades e ilegalidades; a grande diferença para o seu futebol (senhor Loureiro), (é que em Portugal) e no ténis, existe uma rede (de pesca) e só passou para o lado de cá
tainha miúda; os tubarões ainda andam aos xutos/pontapés. Do lado de cá os tenistas não podem andar às cotoveladas dentro do recinto de jogo, fazer takes ou chamar filho da…ou provocar deliberadamente um 2º amarelo para ficar de fora. Quem não joga não recebe, a não ser o staff para além de ainda não haver banco de suplentes. Não passe no entanto pela cabeça ao tal (ex. de…) e actual presidente da BW, que cá no teniiiissss não se fazem…

A desonestidade não é privilégio só de ricas «chuteiras.…mas se eu fosse rico…

3 comentários:

Anónimo disse...

Que bela prosa Adolfo. Podias candidatar-te ao prémio Nobel da literatura.....que bem que escreves.....Onde apreendeste estas belas frases ? Não consegues nada, depois de tanto lutares e de ter dado tantas ideias........coitado de ti. Pior só o Bocage que acabou na miséria ou a Joana Darque que morreu na fogueira.........

Anónimo disse...

V. Exa. tambem não escreve mal.

Anónimo disse...

Como o Open do Estoril é um grande torneio, e como devemos isto do ténis profissional a um homem Chamado Jack Kramer, e no que diz respeito a estratégia de Pares, vamos ver o que nos diz um dos primeiros profissionais Tony Trabert aluno de um jogador ainda mais antigo Billy Talbert especialista de pares.

1ª Regra - Jogar segundo princípios bem comprovados eliminando assim a improvisação.
2ª Regra - Bater a bola o mais cedo possível e de modo a que chegue baixa ao adversário, para que este seja forçado a levantá-la.
3ª Regra - Quem serve deve tentar meter sempre o 1º serviço, este deve ser profundo (perto da linha de serviço) e podendo ter apenas 3/4 da velocidade para uma maior precisão.
- feito o serviço o jogador deve ir à rede de modo a estar sempre à frente da linha de serviço quando tenha de executar o seu vólei.
- Este vólei deve ser feito para os pés do recebedor.
- Se a bola vem alta, quem serviu deve procurar ganhar o ponto com um volei sobre o adversário mais próximo.
- Pode ser um erro visar a abertura que salta aos olhos pois habitualmente é uma armadilha.
4ª Regra - No serviço do lado direito devemos em 9/10 vezes servir sobre a esquerda do recebedor ou directamente sobre ele, reduzindo assim o ângulo de quem recebe.
5ª Regra - No serviço do lado esquerdo é também melhor servir sobre a esquerda do recebedor.
- um serviço cortado dirigido directamente sobre o adversário põe este sempre em dificuldades.
- O Jogador à rede tem igualmente um papel importante a desempenhar, fintando e simulando, pois além de possíveis intercepções vitoriosas, os adversários arriscam muitas vezes a baterem-se a si próprios ensaiando respostas demasiado potentes.

Isto foi resumido de um artigo em inglês muito maior escrito em 1964 e traduzido pelo meu pai em 1966.

Que é que lhes parece, o material mudou, os jogadores também, e a táctica? comentem, vejam os pares do Estoril e apreciem a táctica.

 
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