sexta-feira, abril 13, 2007

No ritmo da valsa

8 comentários:

Anónimo disse...

Cá estou de volta, protegido pelo anominato, claro, ou não aproveitasse para fazer o mesmo que os outros fazem neste blog. Resido na Maia há muito tempo e já fui praticante, aderente, do complexo de ténis. Deixei de o ser há algum tempo, depois de constatar que aquilo é um antro de aldrabões.
Pois bem aquilo que me faz voltar aqui tem a ver com a transmissão hoje (sabado) no canal 2 da RTP de uma reportagem sobre a Taça Internacional Maia Jovem.
Como gosto de ténis e como se tratava de algo que tinha a ver coma minha terra fiquei atento e não mudei de canal.
Só que não posso deixar passar em claro as verdadeiras pérolas que sairam da boca de duas pessoas entrevistadas no início.
Primeiro foi o João Maio. Não o conheço de lado nenhum, mas sei que se enconstou ao Ténis da Maia desde há muito e agora intitula-se como o director técnico da escola de ténis. Disse ele: "Temos 400 miúdos nas nossas escolas de ténis e queremos que daqui a seis ou sete anos possamos ter um grande jogador de nível internacional".
Pergunto: Há quanto tempo está esse formador de campeões à frente do ténis na Maia? Já se esqueceram do tempo em que esteve à frente do centro de treino apoiado mensalmente pela Câmara e incapaz de produzir o tal jogador de nível internacional? Qual a razão que o leva a dizer que espera que daqui a seis ou sete anos saia da maia o tal grande tenista? Então o que andou e anda a fazer esse Maio desde que chegou à Maia.
Não se ficaram por aqui as pérolas de Maio. A propósito do torneio internacional disse: "Estão cá os melhores do Mundo do escalão de sub 14". Pergunto: não há ninguém que o faça entender que já basta de vender gato por lebre?
Não contente com tanto atoarda, Maio lançou mais uma pérola para o ar: "O Maia Jovem é parecido com o que se vê nos grandes palcos do ténis mundial. Somos uma espécie de Roland Garros e Estoril Open com todo este ambiente de tendas e stands".
Pergunto: Será que Maio falou no seu perfeito juízo, ou estava sob os efeitos de algum produto esquisito?
Outro entrevistado foi o presidente da Câmara. Cansado de ver que o ténis na autarquia não sai da cêpa torta, apesar das voltas que já deu na gestão da modalidade, reforçando o gabinete de desporto, contratando grandes vultos que conhecem o ténis desde pequeninos, como é o caso de um tal Álvaro Braga Júnior - que espécie rara, dono de grande prosápia, mas um autêntico ignorante quando o assunto é uma bola de felpo amarela, uma raqueta e um "court" -... Mas dizia, eu, cansado de tanta asneira num ténis maiato que promete campeões há quase 15 anos, Bragança Fernandes também não deixou de amandar a sua pérola: "Existem 400 miúdos a praticar ténis, somos a maior escola de ténis do país e gostávamos de ver sair daqui um grande campeão".
Pergunto ao ser engenheiro/presidente e ao fazê-lo aproveito para alertar a cambada de assessores que o acompanha para lhe fazer chegar aos ouvidos: Então "só" existem 400 miúdos a praticar ténis numa escola de ténis que filiou na Federação Portuguesa de Ténis mais de um milhar? E como é que explica que a maior escola de ténis do país - superior por exemplo à do lisboeta CIF, no Restelo - esteja desde 1994 sem apresentar um único tenista capaz de honrar o nome da Maia no mundo do ténis?

Anónimo disse...

Caro anónimo,

400 míudos a jogar ténis nas escolas ? Esqueceu-se foi de dizer que era nas escolas em frente ao complexo!
Quanto a tudo o que disse não poeria ter mais razão , mas o que interessa na política são as mentiras e as aparências

Anónimo disse...

Esse João Maio é o maior mentiroso e vigarista do ténis português. Incompetente, delipador de dinheiro de todos nós, enfim um verdadeiro vómito. Ao mesmo nível só um tal de Adolfo Oliveira..........fora com os dois e .já decia ter sido ontem.

Anónimo disse...

Nestes comments o primeiro anónimo tem uma escrita fluída e correcta e um conhecimento exemplar do que se passa. Acrescido de um claro ódio ao João Maio e ao que se faz de ténis na Maia.
Com estas características só pode ser uma pessoa: Manuel Perez.
Meu caro, para uma pessoa que escreve tão bem e tão clarividente é um verdadeiro desperdício andar aqui a sarrabiscar umas coisas.
Dê asas à sua pena no OJogo.
Aí sim! Escreva lá estas coisas e outras que tais...
E não haverá incoerência, porque segundo consta aqui este blog é patrocionado pelo OJogo (mas curiosamente o departamento comercial não sabe... deve ter sido ima decisão directa do Conselho de Administração!?!?...)

Anónimo disse...

Não foi nada o Manuel Perez. Ele tambem não escreve assim tão bem........Sabem quem foi? Fui eu......ahahahahahahaha

Anónimo disse...

Cá estou eu de volta. Sou o tal maiato que gosta particularmente de ténis e que, pelo visto, é alvo dos maiores elogios tendo em conta a qualidade da escrita. Não, não sou o jornalista citado. Por acaso até o conheço muito bem e com ele privei quando era um dos directores do Maia Open e permitiu que o torneio, entretanto desaparecido, fruto da ganância/ignorância do seu principal responsável (Jaime de Sousa), tivesse recebido, na Alemanha, um dos mais prestigiados prémios do ATP.
Há largo tempo que não estou com o Manuel Perez, continuando, contudo, a acompanhar a sua ilustre carreira de jornalista.
Quanto àquilo que escrevi no primeiro comentário desta coluna, não retiro uma vírgula. Esta é a verdade. Agradeço aos curiosos que tiveram a amabilidade de me ler, mas, por favor, não me obriguem a despir a capa de anónimo. Tenho esse direito. Ou não?

Anónimo disse...

Gostava que me explicassem qual é o papel do Alvaro Braga jr. na Câmara da Maia. Já chega de tantos tachos e fiquei aqui a saber que é assessor do presidente da Cãmara. Que tipo de assessoria faz esse senhor é que gostava de saber. se calhar corrobora com os igonorantes e aldrabões que dizem que a escola de ténis reune 400 miudos...

Anónimo disse...

Decididamente estou hoje em dia não, estarem para aqui a dar a opinião e não saberem quem é o João Maio, é não saber absolutamente nada mas mesmo nadíssima do ténis em Portugal o que foi e o que poderá vir a ser.
Com ele em Africa, particularmente em Moçambique, vai para 38 anos, costumava jogar cedo de manhã num campo de Ténis ao pé do Clube Náutico da Beira. Esse amigo mais novo do que eu jogava muito bem e depois do 25, veio para Portugal, e apesar de eu não ter acompanhado muito a sua evolução ainda deu para me aperceber que teve acesso a muito bons torneios e resultados no tempo em que o Pedro Cordeiro foi o melhor. Posteriormente rumou à alemanha e chegou a ser responsável pelo desenvolvimento do ténis em camadas jovens na sua região. Ainda esteve a trabalhar lá uns anos e voltou depois, cheio de vontade de comunicar o que tinha aprendido lá fora. Como fizeram o Sergio Cruz, o Miguel Soares, e outros, mas isto cá dentro é complicado.Pois se nem o Sergio Cruz com a Jim Courier conseguiu alguma coisa, como é que o João Maio vai conseguir. É preciso é ir buscar algum iluminado mas que fale uma língua diferente, porque a malta gosta de ser comida em "estrangeiradismos".

 
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