segunda-feira, junho 30, 2008

Lançados às feras

Lançados às feras são por vezes os que não se podem defender

Blog Ensina-8 anos

Guia Prático para ensino do ténis
Programa Educa-Tennis Escalão 8anos
SPA(programa composto por 75 páginas)
Fls 1 a 6 de 83


Lançados às feras…

Estou neste momento numa clara oposição à ITF e a todas as federações que ao longo destes últimos anos têm dado cobertura a gestões assentes na «venda» da modalidade às grandes marcas e aos interesses desmedidos de certo tipo de personagens que proliferam pelo mundo do desporto. Dirão que estou do contra por estar, mas a verdade é que o que se tem passado no mundo do ténis ilustra bem a mediocridade da gestão institucional e somente o forte interesse comercial tem mantido o ténis na ribalta Senão vejamos:

Quando olhamos para os torneios, verificamos que a 90 % dos jogos dos torneios se disputam em horário laboral. Para o mesmo tipo de nível competitivo existem várias superfícies (imagine-se um circuito de Judo lutar-se em taco, alcatrão ou na terra batida)
Decorrem vários torneios em simultâneo pontuado para a mesma classificação mundial, sem serem fases de apuramento para quadros finais

Passemos para outro campo, o que ilustra bem o desnorte da ITF. O formato dos torneios é uma miscelânea de tentativas sem pés nem cabeça.
Assisti ao primeiro torneio oficial masculino disputado em 5 shorts set, em Vigo para o grupo dos 15000 usd, se a memória não me atraiçoa, e posteriormente em Granada 1º 10.000 WTA neste mesmo sistema, e aí a memória não falha

Passado tantos anos quais as conclusões destas experiências internacionais?
Não devem ter sido positivas nem recebido muitos votos favoráveis porque de facto os torneios de top não aderiram e as experiências foram feitas no nível dos torneios de nível mais baixo É para esquecer? Esqueçamos, apesar de cá por casa até se fazem “à melhor de 3 set short”???

Mais recentemente a ITF altera os pares no 3º set? Quais as razões? As que foram enunciadas não convencem ninguém; provavelmente servem para encurtar o tempo de jogo mas até agora está por se saber se de facto isso acontece.

Para salvar os pares também não creio que seja por aí,
(Estou a imaginar os apuramentos para os Jogos Olímpicos de 100 metros livres serem corridos em 60 metros)
Argumentaram alguns iluminados que dá mais dinâmica e entusiasmo ao jogo de pares. Assim sendo que tal fazer o mesmo aos singulares porque há jogos que são de uma monotonia atroz, poupava-se tempo e bolas e não se pagava tanto em pessoal auxiliar. Estou em crer que foi mais uma medida tomada por uns quantos que têm de justificar os seus cargos, e o que ganham
Depois não contentes, entenderam que os quadros seriam bi-formatados ou seja uma parte no sistema Round Robin e depois no sistema de eliminação directa. Quais os torneios que se jogam assim? 10%? Porque não se adoptou por este sistema em todo o circuito? Porque não no Grand Slam? Os torneios que serviram de palco de experiências contam para o mesmo ranking que os torneios tradicionais? Qual a conclusão desta inovação? Mais uma vez se lançou para o palco internacional uma media que visava NADA

Vão para aí quase 2 décadas que a ITF suspendeu os sub 12 internacionais oficiais, e com razões óbvias face ao que aconteceu num europeu. Voltaram a permitir os under 12 oficial, dizendo que no fundo não é bem oficial e terá de ser mais ou menos lúdico, mas lá se vai sabendo do que já é voz corrente; violentações intelectuais e por vezes físicas às crianças, exploração infantil/trabalho escravo, na obtenção de resultados para satisfação do ego de uns quantos falhados

Quem será responsável ou qual a pena a aplicar aos que estão a promover este tipo e actividade, se viermos a constatar danos posteriores nas crianças
Ao se começar a questionar se academias de futebol não estão a violar o direito das crianças, pergunto: no ténis uma criança sujeita a programas de intensidade imprópria para o estágio formativo/competitiva, atingindo cargas horárias superiores ao tempo destinado o crescimento lúdico como se deve considerar? Uma alegria no trabalho?
Mudam-se os tempos e mudam-se as vontades porque mudam as pessoas e a inexperiência a incompetência e a irresponsabilidade começa a ser lei no desporto, por este deixar de ser uma prática desportiva profissional para ser um negócio «quase fraudulento», em que se envolvem milhões e se entrou já pela burla e pela corrupção humana em favor do fundamentalismo das apostas.


Já acusaram (boato) Davydenko nº 4 ATP (que atingiu a 4ª ronda em Winbledon/2007) de estar envolvido em escândalos de apostas; cautelosamente este ano não se tocou no assunto quando este sai derrotado na 1ª ronda por um triplo 6/4 aplicado por Benjamin Becker que actualmente ocupa o modesto rank 116, cuja melhor classificação foi 38 em 5 March 2007, jogador já com 27 anos… e que perdeu de seguida em 3 sets com Arnaud Clement de 31 anos e 145 «ATP High rank for singles: 10 High rank date for singles: 2 April 200


Perdeu-se o sentido das coisas; está a canalizar-se a modalidade para os recordes; comparam-se épocas, com o se o nº de torneios há 20 anos fosse o mesmo que é hoje, as condições de treino e a qualidade dos materiais se mantivesse inalterado, o início da via profissional acontecesse no mesmo patamar etário
Quando o objectivo primário é saber se o Federer bate ou não o recorde do Sampras, mal vai o ténis
Quando se confina uma modalidade individual à luta de, será que Nadal ganha Wimbledon, mal vai o ténis. Mal do circo se estivéssemos à espera de ver se o leão arrancava os 2 braços ao domador em cena, já que o último ficou mutilado de 1 perna
Lançou a ITF o ITN como ferramenta para permitir que todos competissem a nível mundial: hoje já pouco ao nada se ouve falar desse projecto; quem participa nele, quais os resultados? Quanto se gastou e quantos meninos e meninas abandonaram a modalidade por serem derrotados por um apontador munido de uma base de dados sem lógica
Do Steet-tennis ou ténis de rua, que para mim é o mesmo, o que resta? Onde estão os jogadores que vieram para o ténis depois de passarem uma tarde em perfeita anarquia desqualificada?
O ténis nas escolas, com as tais 80 mil crianças que afinal não são 8 mil e se contabilizarmos nem são 800 a jogar um jogo chamado ténis. Quanto custou essa ideia ao país, quantos miúdos decidiram não praticar ténis depois de o testarem na escola?
Vem agora o Play and stay, mais uma inovação, gasto mais um sonho; quanto vai custar? Quantos vão optar pelo futebol como o Facundo? (sinceramente para Portugal desejo que a empresa a quem a FPT entregou o projecto tenha sucesso)…porque não acredito que lá fora, no resto do mundo o programa vá morrer de velhice
E o Cardio-Tennis? A alegria de ver os treinadores dizerem “Good shot” quando a velhinha manda a bola para o telhado ou o “bambino” acerta com o aro de uma raquete de grafite especialmente construída para aprender depressa…mas bem.
Os campeonatos benjamins com bolas soft e os pais a torcerem-se no relvado abandonando negativamente a cabeça ou a voltarem as costas ao campo quando a menina falha a resposta ao ataque do rapazito, que não sabe que às mulheres não se bate nem com flores…ou a célebre frase; o rapaz não treinou esta semana pois esteve adoentado
Já agora o Triténis mas isso não é um programa; é um jogo como o das apanhadinhas ou a macaca que ainda se pratica nas recônditas florestas africanas pertencentes ao extinto império colonial (sem qualquer conotação política), jogo onde contra todas as expectativas existe o EMPATE

Aguardo por isto tudo...que no ténis tradicional se invente uma regra para permitir empates, antes que um «accionista» de uma empresa qualquer, se lembre de criar um circuito mundial de under 10 anos, onde os perdedores serão lançados às feras para gáudio das multidões, como no tempo do Ben-Hur mas em versão Matrix-XXI

domingo, junho 29, 2008

Curiosidade em…Wimbledon


Média de idades dos jogadores que atingiram os 1/16 de final

2 jogadores com mais ou igual a 30 anos
6 jogadores com mais ou igual a 25 anos
8 jogadores com mais ou igual a 20anos


Média das idades

25,0625


sábado, junho 28, 2008

Hello Juanco

Comentário em "Por falar em talentos…"
Soy el papa de Facundo.Me gustaria que sepas q a mi me preocupa y mucho su salud fisica y mental.Yo no soy jugador de tenis,soy un ex jugador de rugby y no hay nada que valore mas que los deportes en equipo.Facundo nunca fue a una clase de tenis,aprendio jugando con su papa y sus primos.No esta presionado para nada,ahora empezo el colegio y descubrio el futbol.Esta dejando de lado el tennis para jugar al futbol y me parece fantastico ya que lo veo un deporte mas completo para su desarrollo.Creo que lo que ves en el video surge de que es un niño con una motricidad muy buena para la edad y no de un fanatismo para que sea un profesional.Te mando un saludo muy grande y pienso lo mismo que vos acerca de que hay muchos padres que deberian ir al psicologo en ves de mandar a sus hijos a una clinica de tennis a niños de 5 años.Tambien es cierto y seria una mentira negar que uno se siente orgulloso de su hijo pero dentro de ciertos limites.Hemos tenido la oferta de hacer una nota para la television y dijimos que no.Saludos y en cualquier momento te mando un videito jugando al futbol.jaja.Lo unico que quiero es sea feliz.byebye
Publicada por juancho em
Triténis - Manifesto Fenix 2009 Candidatura do Ténis para o Ténis

Esto es uno escrito en castellano echo por un portugués
(que me perdonen los errores)

Quiero que sepas que me encanta lo que dices en tu e-mail (coments)
También soy padre e ya tengo hijos
mayores

El artículo
Por falar em talentos…no tiene la finalidad de hacer una crítica á los niños que si puede observar en los vídeos
Solo quise ilustrar lo que pienso de ciertos programas (que están ya en ITF) sin saber cual su sustentabilidad sicológica de ellos, e se podemos considerar positivos

Lo que se está a pasar es que los niños under 10 años son hoy cobayas; non sabemos el universo de niños que servirán para testar los programas e decir se son buenos ó no antes de pasar al mundo
Tenemos lo ITN el Cardio ahora el Play and Stay entre muchas cosas que son sin duda fracasos de la federación internacional de tenis, que non consigue motivar e mejorar la modalidad
E con todo esto pongo una cuestión: cual efectivamente son los resultados de todos estos programas?
Vamos a meterlos adelante para que más allá legamos á la conclusión que fueran un fracaso?
Por lo que podemos observar el tenis non va bien, e me da pena que se tenga retirado da Internet una crónica inglesa, salida 2 días retrasado en que si llegó a la conclusión que hay padres que están agrediendo sus hijos por estos non alcanzaren determinados objetivos en los partidos tenis!

A mi eso es matarme
Hombre; cuando tengas el fútbol vídeo de Facundo dímelo porque lo publicaré

Salud…

Internauta compulsivo

Publicava-se num artigo de um jornal (dias atrás) que sua excelência Secretário de Estado do Desporto era um cibernauta ou internauta compulsivo!

Assim fossem compulsivos noutras loiças...
S. Exª sabe que Tennis também se escreve com um N; Ténis, à portuguesa!
Claro que sabe, até porque já leu muito sobre esta modalidade, andou pelos recintos em que se disputou o grande open de ténis em Portugal, onde a média estiveram em força, mas por acaso não o vi porque não andei por lá

Mas recordo com nitidez o senhor SED, tal como se fosse hoje, de o ver pela primeira vez, em Espinho, quando andava pelo país «a falar da sua vontade e do desporto» dizendo muito; sobretudo recordo (já vão para aí 3 anos) o que disse sobre o IDP e o levantamento do parque desportivo português que pediu quando entrou em funções governativas
Fui dos que nessa altura quis colaborar. Passado este tempo, vejo que afinal é bem verdade que, palavras voam ao vento, apesar de me negar a aceitar que só o que é verdadeiramente mediático, que dá páginas nos jornais ou abrem telejornais, têm interesse para os ministérios, para a justiça, enfim para aqueles a quem cabe o dever de governar os governados

Depois de ter lido e visto a “photo” do Presidente da República receber uma selecção de futebol antes desta ganhar fosse o que fosse, que mais parecia um exército de guardiões da pátria que partia para as cruzadas com a missão de destruir o inimigo, ver depois partir um seleccionador como se fosse um herói de papel, de assistir ao esbanjar de rios de dinheiro para construírem estádios para agora estarem vazios, e de tanto se falar no que realmente pouco interessa, fiquei com a amarga sensação de ter gasto um pouco da minha vida a fazer algo que devendo, por dever ao país, só o deveria ter feito com garantia que serviria para alguma coisa

Pediu V Exª um dossier sobre o caso das licenças de Lousada, não sabendo eu para que quis que lhe mandassem tal? Não deve ter sido para ficar no fundo da sua gaveta ou de um assessor qualquer? Se tivesse lido o tal dossier já a esta hora o MP andava a investigar as irregularidades e ilegalidades que proliferam por aí
Se acaso o dossier se extraviou basta pedir uma cópia, porque até tenho uma que me facultaram, e nem me importo de arcar com a despesa das fotocópias
Li, e posso garantir que o tempo que gastaria V.E a ler é incomensuravelmente menor que o tempo gasto a viajar até à Áustria para assistir à derrocada de uma selecção empurrada pelos portugueses em tempo de crise dos combustíveis.

Se eu fosse tão ciber/internauta com o SED, em vez de cruzeiros ou viagens ao Europeu, já tinha navegado por muitos SITES E BLOGS, sobretudo daqueles que falam de realidades que consomem o país, das coisas que destroem as esperanças ou dos programas que se servem dos nossos filhos como cobaias

Não sei até onde é compulsivo o senhor SED, ou se de facto gosta de Lura
Também gosto de música africana, gosto de funje, cadingolo, gajaja, sape-sape, Bonga, e de muitas …luras
O que não gosto, é que me peçam para fazer figura de parvo… por isso, Exª, se eu fosse SED já tinha cobrado de retorno muito do que me tivessem levado
sem direito«do erário público»

sexta-feira, junho 27, 2008

Uma tese de…

…depois de aprendermos que despendemos “um” período necessário para consolidar os acertos, resta-nos pouco tempo para evitar os erros na execução dos nossos objectivos

Talvez seja esta a conclusão de uma vida que levamos a dizer, eu sei…

Boa sorte para uma tese que desejo seja um sucesso


quinta-feira, junho 26, 2008

Um talento que às vezes se perde...


CAYÓ ANTE SU COMPATRIOTA KUDRYAVTSEVA; AVANZAN VENUS, SAFINA Y DEMENTIEVA
La bella Sharapova se despide rápido del All England
DIEGO QUINTEROS (Marca)
Su debut en este Wimbledon 2008 estuvo marcado por la atención que generó su nuevo modelo de ropa diseñado por Nike. Pues en el segundo encuentro de Maria Sharapova en el All England, la atención pasó por otro lado: la rusa, Nº 2 del mundo, quedó eliminada del tercer Grand Slam de la temporada al perder con su compatriota Alla Kudryavtseva por 6-2 y 6-4. Así, Wimbledon se queda sin una de las grandes atracciones del cuadro femenino. Otras favoritas como Venus Williams, Safina y Dementieva no fallaron.

Uma constatação: chegou a nº 1 depois do abandono de Henin, Justine , perde o ceptro para Ivanovic, Ana e agora é derrotada pela compatriota classificada em 154ª do mundo!

Parece que a roupa “IN” desenhada por NIKE só dá para jogar na passerelle da beleza; é pena porque a “Chica” para além de vistosa até joga…

quarta-feira, junho 25, 2008

Nem como... suplente?

Gastão Elias fica de fora
M.P.
Gastão Elias foi mesmo impedido pela IMG de jogar a Taça Davis e na convocatória ontem anunciada o seu nome aparece como... suplente. Frederico Gil, Rui Machado, Leonardo Tavares e João Sousa formam o quarteto destacado para a eliminatória com Chipre, nos dias 18, 19 e 20 do próximo mês, no Lawn Tennis Clube da Foz, no Porto.
O JOGO Qua, 25 Jun 200

Foi convocado sem se saber a sua disponibilidade?
IMG Não deixa um português defender as cores do seu país?
Não falaram com o agente antes de mandar o nome para a ITF?

Senhor Secretário-geral:em matéria de Selecções, faça o mesmo que fez quando desconvocou uma atleta sem esta saber; não diga nada
Quanto ao senhor presidente da direcção da FPT, que tal organizar uma exibição com a Michelle desta vez com o Miguel Almeida, já que o obrigaram a tirar licença para participar num estágio da “Davis” sabendo-se de antemão que não ia entrar no quarteto final (era só para o show-off),

Uma pergunta curiosa para a Federação: Gastão Elias tem licença federativa?

Manifesto Fénix: restam dúvidas sobre a sua necessidade?

segunda-feira, junho 23, 2008

Blog Ensina- 7 anos

Guia Prático para ensino do ténis
Programa Educa-Tennis Escalão 7 anos

SPA(programa composto por 75 páginas)
Fls 1 a 6 de 75

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EL TENIS ES EL DEPORTE EN EL QUE MÁS SE APUESTA
Wimbledon en "alerta elevada" ante sospechas de partidos manipulados
Actualizado domingo 22/06/2008 19:21 DPA
http://elmundo.es/elmundodeporte/2008/06/22/tenis/1214155260.html

Isto está a ficar interessante…

domingo, junho 22, 2008

Wimbledon 2008- acessos rápidos

Quadros
www.wimbledon.org/en_GB/scores/draws/ms/index.html

Ordem de jogos de em
www.wimbledon.org/en_GB/scores/schedule/index.html

Matches in Progress
Resultados em directo

www.wimbledon.org/en_GB/scores/index.html

“LEI” 1928

Je crois entendre encore
Mi par d’udire ancore

Por falar em talentos…

Nem me passa pela cabeça falar nos talentosos que estão a “publicitar” os seus rebentos.
Sinceramente espero que dentro de 10 ou 15 anos ainda se jogue ténis tal como o conhecemos hoje, a par de outras modalidades similares, mas que não apareça um Psiqueatrotennis…onde os treinadores sejam substituídos por Pedopsiquiatras
Para bem destas crianças e do equilíbrio da humanidade, e antes que a ONU declare este tipo de actividade Crime de Exploração Infantil, faço votos que alguns de nós, dos mortais que andamos por este mundo, possamos deliciar-nos com as proezas destes pequeninos «génios»
C’Mon, não tenha receio e aprecie os vídeos

Facundo Tennis 3,5 years

5 year old Tennis Prodigy

Jan Silva 7 years

sexta-feira, junho 20, 2008

V. do Lobo


Dá que pensar, razão porque teremos que ter cuidado nas análises!. Não basta ver o resultado em si mas enquadrá-lo na época. Os gráficos que se seguem podem servir também para as Organizações perceberem como evoluem os torneios, e qual o ciclo de duração das provas Estes dados podem dar indicadores da necessidade de reestruturar os Valores do PM ou as ofertas extra desportivas, ou ainda a necessidade de alteração de datas se e quando possível. Os anos intermédios estão dentro da linha de tendência entre os anos apresentados, em que as variações são previsíveis em média.
Dados referente ao MD

Outros dados
Última edição do torneio de Faro/2002
Comportamento das provas e a flutuação das atletas ; dados do quadro de qualificação de Vale de Lobo 2001 e 2006

Um abraço para Vale de Lobo

Eterno 100

Foi enviado por um anónimo um e-mail, que desconheço o alcance mas percebo a intenção. Quero reafirmar a minha posição de 2006 (quanto aos talentos e quanto ao rank 100), que presumo é disso que se trata.

Talentos, são sempre bem vindos, e temos muitos, bastando ouvir as declarações da Ministra da Educação; importa não correr com eles e tudo fazer para que não se percam…
Por outro lado os talentos podem tardar a eclodir, (podendo eclodir por exemplo às portas dos 16 anos), e sem que possamos encontrar explicação pelo menos plausível, voltarem a desaparecer, como se percebe ao analisar por exemplo a lista dos Campeões da Europa.
No que respeita ao rank 100, quase 3 anos depois de uma famosa reunião no LTC da Foz com uma empresa contratada pela FPT actual direcção para fazer um levantamento do ténis em Portugal, temos efectivamente Frederico Gil às portas de…não me servindo contudo de consolo, porque não obstante os cerca de 180 pontos que tem a defender até Novembro e garantindo-os, o que gostaria é que ele permanecesse durante 3/5 anos nessa fasquia.
Desejo, pelo ténis, pelo Gil, pelo João Cunha Silva e toda a equipa técnica que acompanha o jogador, e sobretudo para parar o sofrimento que um dos meus melhores amigos tem, quando falamos em rankings internacionais do ténis português.

Já Nuno Marques permanecera entre os primeiros 200 do mundo de 3-Apr-89 a 6-Jul-98, ou seja (9 anos), atingindo o rank 86 aos 25 anos e mantendo-se de 25-Sep-95 a 12-Feb-96 (5 meses) entre os 100 do mundo, deixando de constar do rank oficial a 24-Sep-01 com o Ranking: 744 (tendo o torneio da Maia como último realizado e contabilizado para efeitos de classificação, jogando contra Fraile, Gorka (ESP) 194; Marques jogou o primeiro torneio com rank em Abril de 87 exactamente o Oporto «talvez no CTP» com o rank 637, cedendo na ronda 16 por 2-6 0-6 contra Bergstrom, Christian 102 (SWE) averbando 4pontos, ATP.
Curiosamente, o primeiro torneio jogado depois de ter baixado da casa dos 100 foi San Jose, CA, U.S.A. a
12-Feb-96, tendo vencido na ronda 32 Tebbutt, Michael (AUS) rank 88 por 6-4 7-6(5) sendo vencido na ronda seguinte por 6-1 6-3 pelo nº 2 do mundo Pete Sampras

Também para perceber a evolução teremos o gráfico do melhor período de Nuno Marques Existem outros rank intermédios

Quando refiro (ou referi) que o histórico não nos permite prever jogadores nos 100 do mundo, faço-o exactamente com base nestes dados que indicam que o nosso melhor jogador se situa na casa dos 200.
Entendo que se o Nuno Marques, permanecesse durante 3/5 anos entre os 100 ATP, seria não só um factor de motivação para os vindouros, mas também a fidelização do jogador nos 100, e certamente hoje não estaríamos a tentar colocar 1 jogador nesse patamar
Entendo que Portugal deve balizar os rankings dos seus jogadores, numa relação de escala, e periodizar esses ranks; três anos a contar de 2006 (data em que certos estudos foram divulgados) podia-se ter projectado (a FPT) para um período 3/5 anos de ranking jogadores, em função por exemplo da seguinte tabela(!)

50 a 100

100 a 200

200 a 300

1 a 2

2 a 3

3 a 5

Não o fizemos, como repetimos o desaire a 19 de Junho, em que Portugal viu gorado sonhos sobre o Europeu 2008 certamente por não “termos” tirado ilações do mundial, ou do europeu de 2004, tendo acontecido com a selecção o mesmo que à nossa maior esperança em 95 no ténis; entrámos mas não ficámos…e para ele guardar nas suas memórias, tive grandes problemas no Boavista porque queria que fosse mais além…e para isso entendia que teria que mudar muita coisa, entre elas a quantidade e qualidade do treino isto sem falar no conceito do próprio jogo e no modelo experimental que ainda hoje estará por provar que seria o mais aconselhável para o atleta,,, (tive a oportunidade de fazer 2 jogos um a ele a servir outro a restar, em piso rápido, quando ele tinha 17 anos aprx), e guardo para mim a observação colhida

Do infortúnio futebolístico tiro as notas que são interessantemente possíveis e transfiro-as para o ténis, como o fizera do ténis para as equipas de Futsal que preparei ao logo de 10 anos
Transferi do basketball para o ténis muito do que aprendi na minha infância, transferindo de modalidade em modalidade, de ano para ano, de situação para situação o que a memória os livros os registos podem suportar.

Posso estar errado e espero estar, mas sou daqueles que não deita foguetes antes da festa, não apanha as canas à socapa para que ninguém saiba que a festa foi estragada, e tão pouco “aldrabo” resultados para enganar o próximo…

Dados retirados dos arquivos da ATP

quinta-feira, junho 19, 2008

As que rolam por dentro

Relativamente ao acontecido no passado domingo e abordado com o título Malade , quero dizer uma coisa ao meu amigo e árbitro que assistiu o tal Campeonato sub 10 uma coisa singela mas que deixo a todos para reflexão
Meu querido (como dizem os brasileiros): Disseste que só viste chorar aquele menino; ao contrário, eu que nem sequer estava envolvido, percebi lágrimas noutros olhares. Claro que para alguém que tem um bocadinho de experiência nestas coisas da competição digo-te que não é a lágrima que rola na face de uma crianças que mais aflige…
São as que sabemos que rolam por dentro, com igual travo amargo das que não fui capaz de secar aos meus filhos
Quando critico não o faço por prazer mas por saber que uma das desvantagens da idade é o conhecimento que se tem do erro.
Fixemo-nos por exemplo nesse famoso programa do PNDT, aquele que serviu para analisar uma menina de 6 anos e um menino e outra menina de 8 ambos todos do mesmo clube, cujos exercícios e o grau de exigência foram rigorosamente os mesmos ; conclusão a menina e o menino de 8 anos foram excluídos
Acontece que agora eles não compreendem porque é que a outra foi escolhida até porque a menina lhe ganha sistematicamente a 0 (zero) independentemente de ser o set normal ou um short set, e com a maior das facilidades

O menino, esse nem se fala, porque inclusive já tem feitos alguns torneios no escalão de sub12 e tem tido boas prestações atendendo à idade.
Há enganos que custam caro e estes já deram sinais de não querer jogar ténis, a que obrigaram um esforço grande por parte do treinador e pais


Poderão sempre argumentar uma série de disparates mas a verdade é que os resultados no ténis falam por si, bastando ver os gráficos evolutivos da modalidade em matéria de rankings; quando falam de evolução hoje , em comparação com o passado, lembro que anos atrás os iniciados (sub 10 anos) jogavam com bolas normais e hoje jogam “campeonatos” com bolas Mid (?) criadas especificamente para uma fase inicial da aprendizagem e não para…
Claro que temos um Concelho Técnico que vale o que vale e serve para muito pouco,,,

Não falo por falar ou melhor “por escrever” mas faço-o porque este caso está-me próximo, e se acaso fosse dirigente do clube não restem dúvidas que a FPT teria que arranjar especialistas de ténis para me explicar os critérios da escolhe, e posso garantir que dificilmente me convenceriam só com técnicos portugueses, (nem que metessem a página 44 «das 96 do programa Educa-ténis para o escalão dos 13 anos» no meio das folhas do escalão de 6 anos).

Para além de haver uma diferenciação de 2 anos de idade há diferenças abismais de comportamento e na consciência dentro do mesmo período de infância
Façamos contas …
A- 1 menino/a nascido a 31 de Dezembro 1995
B- 1 menino/a nascido a 1 de Janeiro 1994
Ambos são infantis em 2008
A diferença ente é de 1 ano 11 meses e 30/31 dias!!!!
Coisa pouca sem significado ….
È só a diferença no futuro de jogar aos 44 anos contra um veterano de 35 que jogou o qualy do Porto Open…e no ano seguinte já se poder desfrutar a beleza de um encontro com um amigo que apenas é veterano…

quarta-feira, junho 18, 2008

Slam p’ Nadal ?

Karin Knapp deja de competir por un problema cardíaco

La tenista italiana Karin Knapp 39 de la clasificación mundial de la WTA y que el 28 de este mes cumplirá los 21 años, octavofinalista en Roland Garros, sufre un ligero problema cardiaco, por lo que de momento y por precaución, deberá parar su actividad deportiva a la espera de nuevas pruebas médicas, ha determinado el Comité Nacional Olímpico Italiano (CONI).
O que nos importa isto! Nada…para numa modalidade que em vez de exames médicos até se fazem licenças penas com declarações assinadas pelos próprios….e depois vão jogar PM, ITF C. Nacionais, até que a vida pregue uma rasteira…

Merecido descanso en Manacor
Nadal 'se olvida del tenis'
Toni Nadal dice que 'Rafael se lo está tomando con mucha calma y aunque habíamos previsto algún entreno, al final lo hemos descartado'.

A vitória de Rafael Nadal em Queens, mais do que abrir ou cerrar a polémica em torno de, se Federer ganha Roland Garros antes de Nadal vencer Wimbledon, trás para a luz do dia outra questão:
Após a vitória de Nadal em RG de 2007 e ter perdido em Queens contra Hewwitt, afirmei num os maiores sites internacionais de ténis, que era mais fácil Nadal vencer 1º Wimbledon, e considerava-o um jogador de uma estrutura corporal muito mais própria para pisos rápidos do que de terra
Com vitórias já em Cimento (Miami) e pela 1ª vez em relva (Queens) vencendo 2 dos maiores especialistas em erva, Djokovic e Roddick, a questão que se coloca para mim é a seguinte:
Será Nadal o próximo tenista a conquistar o Grand Slam?
Uma coisa parece certa, e a menos que haja uma fatalidade ou o céu se cobrir de vermelho, Federer não fará o GS…

E para que nos servem estas análises!!!
A priori para reflectir que o Homem é o único animal que tropeça 2 vezes na mesma pedra; por cá às vezes caímos... 3
Para que não esbarremos pela 5ª ou 10ª vez nas fintas da vida, dizer que servem para que se comece a pensar que algo de novo está a acontecer no ténis, e que afinal certos conceitos utilizados por treinadores “passados de moda” afinal eram muito mais avançados para a época, que certa sabedoria de uns quantos para quem o “ténis” será tão rápido que não haverá ressaltos (!), ou que não se pode fazer bucle porque não temos tempo, ou que se deve jogar em cima das linhas e a bater a bola na subida…
Que pena se quando por cá chegarem à conclusão que afinal o ténis é um jogo simples e fácil de se jogar, já estaremos noutra dimensão.
Quem sabe se em 2012 quando Carlos Boluda «eventualmente» poder disputar a final de Roland Garros contra Rafael Nadal, nós andamos às voltas com o PNDT mandando as criancinhas brincarem aos Jardim da Celeste...giroflé flé flá

terça-feira, junho 17, 2008

Nacional em Paródia


Tive conhecimento de alguns e-mails «denunciando certa indignação» sobre o Nacional sub 12 questionando-se entre outros a extinção do pré-qualy e a resposta da FPT, por Alfredo Laranjinha, a email enviado por José Mário para o Secretário Geral, com um Olá Zé Carlos etc…e onde a FPT remete a sua posição para o cumprimento sos regulamentos e o que está decidido relativamente ao Nacional de 12 anos para a presente época
Pois caro ZM, quando se pede uma razão, oferece-se a oportunidade a que os outros apresentem a razão deles, e razões não se discutem

Ao e-mail do senhor Tiago que termina com um “este assunto está a mexer comigo” outras coisas também deviam mexer com muita gente, mas poucos têm manifestado interesse e coragem para exigir transparência e seriedade na condução do ténis em Portugal

Quanto à Sr.ª Teresa e o seu belo argumento, gostaria de tecer alguns comentários que me parecem oportunos; diz a grosso modo, para um universo de 409 federados iniciados masculinos e 142 (iniciadas), que se está a privilegiar uma franja de 32 entradas para o Qualy e 32 para o MD, ficando para as meninas o quadro principal com 16 e um de qualificação de 32

Tece ainda alguns comentários que não discuto, escrevendo “como se pode investir num programa Play and stay e recusar uma festa Nacional quando temos clientes, presumo dirigindo-se aos iniciados (as) clientes; também não entende o programa Federa-Te… dizendo no fundo que ao limitar o acesso ao Nacional, ficam de lado centenas de Jovens
E termina com uma sugestão para colocar no Site da FPT e restantes ARs que o Campeonato Nacional de Iniciados (penso que devia escrever Sub 12 anos), podia ter quadros abertos, qualys abertos etc.

Há um ditado que diz, não vá o sapateiro além da chinela, por isso entendo, (e quem sou para estar contra ou a favor) que de facto as regras são para se cumprir. Relembrar aos que levantaram a questão, a existência de pelo menos 2 assembleias-gerais ordinárias na FPT onde os regulamentos podem ser discutidos; as associações tiveram tempo de sobra para o fazer

Mas se os dados são correctos duas coisas:

1- Ou estamos perante os filiados de Lisboa (551) esquecendo-se a senhora que o resto também é País
2- Ou os dados são do Universo Nacional e então a pergunta que ponho (a mim mesmo) é que perante este nº de meninos e meninas inscritas na FPT a tal festa é para festejar o quê?! A derrocada de uma modalidade!
Quero acreditar que os nºs apresentados são apenas de Lisboa e releva-se a distracção
Sobre à proposta de quadros abertos, lamento dizer mas os quadros são abertos; abertos aos que têm ranking para aceder ao Campeonatos Nacional.
Em matéria de WC entendo que nem deviam existir, mas eu não voto nem dito as leis.

Compreendo que esteja preocupada, não entendendo como se pode virar as costas aos meninos que não vão poder participar no nacional, mas esquece-se a senhora, mesmo abrindo-se um pré-qualy etc ou fazendo os quadros totalmente abertos, serão sempre excluídos aqueles que não dispõem de condições para passar uma semana de férias no Algarve…

Mas reflictamos sobre:
O Play and stay não é uma festa? Então não podemos condenar o investimento na festa do Play e quem sabe se alguns Stay, querendo fazer do Campeonato Nacional uma festa?
E a festa que é o PNDT excluindo crianças sem estas saberem nem compreenderem as razões da exclusão?
Não é este programa um dos meios mais degradantes de dizer a uma criança que ainda por cima já tem licença federativa, muda de modalidade!
E a maravilha que foi o Cardio-Tennis em que a FPT se envolveu?
E a festança que vai nos estágios das selecções?
Os regionais não são uma festa?
O tal projecto McDonalds Tennis é o quê?
Não serão uma festa as férias desportivas, ténis de rua o escolar ou o de Praia?
Formação de treinadores em Portugal não será uma perfeita farra?
E a batucada que foi o programa Olímpico?

Os meninos de sub 14 anos, também terão direito a um Nacional em festa, ou um menino de 12 anos completados é mais menino do que um de 13 por fazer?
Onde começará então o ténis a sério? Nos VETERANOS certamente, porque quanto aos seniores o Circuito Nacional Cima é aquilo que se pode considerar um Carnaval

Os custos dos Nacionais estão contabilizados no Orçamento da FPT aprovado pelas ARS em A-G e as dotações que vêm do IDP para a FPT, (também para organizar Campeonatos) não são atribuídas para FESTAS

Sinceramente não me preocupa que o Nacional de Sub 12 anos seja condicionado, porque festas têm os pequeninos durante o ano todo; basta contabilizar os torneios infantis e Iniciados nível C para se ver que quem tiver posses pode andar em bailarico o ano inteiro.
O que me preocupa foi terem destroçado/esfrangalhado/desossado/esquartejado um Regulamento feito com muita seriedade, e agora não saberem o que fazer com os despojos

segunda-feira, junho 16, 2008

Blog Ensina- 6 anos

Guia Prático para ensino do ténis
Programa Educa-Tennis Escalão 6 anos
SPA(programa composto por 77 páginas)


Manifesto Fénix


domingo, junho 15, 2008

Malade

Um pequeno episódio, deve ter passado mais de 1 década, e que pode servir de exemplo a muitos pais de agora
Observava um jogo de pares femininos, não me recordando do nome das jogadoras, clubes ou associações, nem quem eram os treinadores ou capitães das equipas, se era o par num nacional de equipas ou um jogo de pares num nacional individual
Mas gravei na memória a cena que se passou no campo central do estádio nacional
A determinada altura em que o jogo não corria lá muito a feição para um dos pares o treinador/capitão dá ordem para uma das jogadoras ficar “quietinha” para a outra jogar (praticamente) sozinha, ou seja a menina só servia e respondia
O Pai desta, que tinha sido violentada na sua dignidade, e que disso apresentava sinais faciais, levantou-se, parou o jogo e retirou a filha do campo.
E se ali acabou aquele encontro também ali aquele pai demonstrou que o era na verdade
Jamais a esqueci…assim muitos pais tivessem actuado neste país, e o ténis seria bem diferente hoje.

Je suis malade…por presenciar lágrimas num joguinho de crianças com menos de 10 anos, asfixiadas em benefício de adultos interesses pecuniários, estatutos ou vaidade de afirmação


No artigo anterior abordei de forma meramente lúdica o que considero erróneo nos projectos, que não obstante terem sido equacionados de forma positiva, acabaram por se tornar nefastos quando colocados em prática por pessoas que não tendo as devidas competências, transformam as ferramentas do desenvolvimento em armas de destruição da Eficiência Mental

Não me restam dúvidas que uma prova Sub 10 anos de carácter oficial é negativo sob vários pontos de vista, incluso o de esgotamento de oportunidades, extensivo ao agastamento financeiro e temporal dos jovens casais, com reflexo no futuro, para além dos traumas arrastados pelos fracassos incontornáveis dos infanto-praticantes.

Desconhece quem levam avante certa teimosia, que tristeza/aborrecimento/birra/choro são imperceptíveis Traumas que podem levar à constituição de um Complexo de difícil transposição; mas se dói ver crianças a chorar também dói vê-las marchar, tipo hostes militares saindo de um campo de ténis como se saíssem dum campo de concentração.

Mas quando enfocamos a Eficiência Mental esta aparece-nos como uma habilidade para utilização de emoções e pensamentos para se conseguir desenvolver o que se faz, focando-se aspectos positivos da vida quotidiana, e no caso particular, do ténis
Esta eficiência não é apenas uma palavra, um conceito; é o conjunto de caracterizações definidas, donde no caso particular podemos destacar as áreas da Auto estima – confiança – motivação
A elas antecede uma Consciência pessoal que podemos considerar em termos genéricos e simples, como uma habilidade para se conhecer a si próprio como pessoa, tomar consciência do potencial próprio e das limitações
Perante esta consciência e o que se passou relatado no episódio do Monte Aventino, como se sentirá aquela criança, tendo que lidar num futuro recente e durante um tempo demasiadamente longo para o que era desejável, com a sua incapacidade de explicar que os seus sonhos são realizáveis, quando perde com uma menina da mesma idade.

Resulta evidente que o contrário não se coloca, porque o historial desportivo feminino declara quase como uma carta de princípios que um “rapariga” perder” no confronto com o rapaz é uma questão não só lógica mas também uma afirmação da sua superioridade como género feminino

Ao tentar “figurar” a Auto-estima, considerando que a Auto-estima e Auto-motivação estarão dependentes da 1, o que pensa de si mesmo aquela criança, perante o grupo, perante a tristeza do pai, a mágoa da mãe, a incredibilidade do treinador, e mais fundo o género masculino
Como se classifica o próprio? Um “nabo!
Antecede àquelas uma certa consciência pessoal que podemos considerar em termos genéricos e simples, como uma habilidade para se conhecer a si próprio, e tomar consciência do potencial próprio e das limitações sujacentes

Perante tantas interrogações e descrenças, como está a Auto-confiança?
Atingirá os sonhos (sonhados por ele), e as metas que eventualmente colocou para a sua ainda frágil existência são tangíveis? Não me parece que o próprio acredite que foi um percalço na vida de um campeão; oxalá (eu) esteja enganado
E a Auto-motivação para continuar a coleccionar vitórias e derrotas, que constituem a substância da carreira desportiva, mesmo que se peça simplesmente uma prática desportiva salutar?

Terá “aquela” criança habilidade para entender a diferença entre uma meta a curto ou longo prazo depois de ter desabado o mundo? Não me parece a partir daquele momento, que o cérebro consiga sobrepor as vitórias ou factores positivos do dia a dia, à desgraça de ter perdido com uma menina e que o pode levar a pensar; Oh! Mãe “que vergonha …e os meus colegas… perder com “aquela”

Agora é a sua vez, senhora mãe…

 
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