domingo, abril 29, 2007

Chaque 20 sec

Aniquilaram o ROUND. ROBIN, ou a ITF como entidade mundial, é hoje o centro de um IMPÉRIO (A)NEURÓNIO, legitimado por um conjunto de “tiozinhos” vários países demonstrando incapacidade para encontrar os caminhos para a sustentação de uma modalidade que tende a tornar-se “aborrida” (basta ver a quantidade de «INs» que estão nas tendas VIP quando jogam os menos colunáveis), qualitativamente medíocre, sendo este último julgamento extraído da leitura feita de declarações dos great players de ténis das últimas décadas.
Temos assistido durante anos à apresentação pela da ITF de um conjunto de “Inovações” que se demonstraram irrelevantes, nefastas ao jogo e nalguns casos até absurdas sobre o ponto de vista estrutural.
Quando analisamos a tentativa de implementar o sistema ROUND ROBIN nos torneios internacionais de top, para além de defraudarem os organizadores que viram anunciado esse modelo para os seus torneios ficamos com várias certezas.
Quem teve a ideia demonstrou imaturidade, no espectro do conhecimento, não contou com a reacção de quem não está para jogar com o mesmo adversário 2 vezes na mesma especialidade e para o mesmo torneio. A própria construção do esquema de torneio indicava falência, pois não passa pela cabeça a ninguém com um grau inteligência normal fazer, “Play and Stay, depois Todos-contra-Todos e finalizar com um Tête-à-tête, donc l’important c’est la vie …desconhecendo até a construção do ténis face a antropologia dos jogos de confronto directo, e a necessidade de encontrar o “herói” venerado pelas hordas sedentas de sangue, em arena dos leões. Sob o ponto de vista dos direitos dos jogadores, cabe-lhes decidir se, depois de uma derrota estariam dispostos a voltar a jogar imediatamente com o mesmo adversário, ou ainda na análise das reacções primárias cognitivas, se jogar duas vezes no espaço de 24 horas contra a mesma Raiz Absoluta do Estímulo, não é para além treinar um modelo não adaptado ao jogo seguinte; ganhar 2 vezes poderá ser saboroso, mas perder 3 pode tornar-se frustrante
Parece, à semelhança de outras coisas, que o tal sistema IDIOTOLÓGICO que quiseram implementar como medida de grande alcance regressou para já ao baú da experiência; bastou o Federer manifestar desagrado …
Antes, os mais “experts” tinham implementado para a especialidade de pares um super tie/break no 3º set, tipo “veterans decrépitos” com o argumentos da motivação e do interesse!!!. Quando muito entendendo que a medida se aceita como princípio de defesa do “artista” JUBILADO, mas já nos profissionais ela só serviu para encurtar o tempo de jogo, permitir que os OLD BOYS pudessem competir em pares, pois diminuíram o tempo de esforço e aumentaram a capacidade de recuperação; o mais certo contudo foi nem pensaram nisto, pois certamente tratava-se possivelmente de satisfazer as exigências televisivas
O NTI, International Tennnis Number, mais outra sublimação “cogativa” serviu para uns quantos arvorarem-se em “doutores” do ténis, deixando o «pretourado» (tipo JPS marca registada); claro que para ténis virtual já existiam os jogos da Nitendo ou Play Station: mas não contentes com a dispersão pelo mundo da diversão dos potenciais praticantes de ténis, a Austin lança a Cardio Actividade, e a ITF engole um conjunto de exercícios de aplicabilidade duvidosa no “jogo de ténis”
Percorrendo o universo das descobertas dos maestros do engano, na minha modesta opinião, a única coisa de facto credível justificável e de louvar que fizeram nos últimos tempos em prol do ténis, foi o Programa de Apoio a Atletas dos Países em Vias de Desenvolvimento (ou não Desenvolvidos), que pela natureza dos custos, certamente foi descartado
Será que pensaram que pudesse despontar nesses países, talentos com a qualidade dos corredores Etíopes ou Quenianos, acabando por se ver «les maisons des club du téniasis, dans les temps de promenade social» infestadas de “marrons”

«««»»»
Por falar em Neurónios... se ter 1 incomoda muita gente … o campeonato da 1ª Liga ficou ao rubro com o Boavista merecidamente a vencer o FCP; Só que na minha opinião o jogo foi perdido de véspera, quando se escutou o treinador azul dizer que o xadrez é uma grande equipa, que lutava pela Europa, já tinha ganho a um dos grandes, e blá blá blá, do género TESE ACADÉMICA PARA DOUTORAMENTO EM NATAÇÃO POR QUEM NÃO SABE NADAR, apresentada por exemplo na FACULDADE de ZOOTÂNICA.
Sem perceber nada de futebol a não ser que ganha quem marcar mais golos, (como no ténis ganha quem for o último a passar regularmente a bola para o outro lado da rede), pensava que o “Dr Foot” diria que o Porto é a melhor equipa do campeonato e vai em primeiro, os seus jogadores iam ao Bessa ganhar pela maior margem possível, deixando se preciso fosse O SUOR E O BRONZEADO no verde relvado, e que era o que mais faltava não ganhar a uma equipa que está com enorme pressão por não ter ainda assegurado a manutenção… (e ter um treinador com 1 só neurónio, palavra do Special One) Afinal o senhor parecia ainda ter alguma coisa entalada devido a ter deixado de ser Pantera e passado a Cuspir Fogo…. Sempre há «CUNUDOS» que o amigo Jaime Pacheco veio demonstrar que às vezes só servem…

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4 comentários:

Anónimo disse...

A ideia do round robin foi do ATP e não da ITF, seu palonço

Anónimo disse...

Mas esta coisa do round robin já não existia para aí desde sempre no ténis ? alguém que me esclareça. Vou procurar nos livros de ténis do meu avô.

Anónimo disse...

existia, mas só no Masters

Anónimo disse...

O Round Robin está na origem do ténis profissional, com os primeiros profissionais(Gonzales, Rosewall, Hoad etc..., penso que talvez até o próprio Rod Laver), a jogarem entre eles, no início dos anos 60 e penso eu até 68, quando nasceu a era OPEN em que os profissionais passaram a jogar com amadores, como vemos agora.

 
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