Devagar...

Já que insistem tanto em saber porque é que saí de Amarante, vou satisfazer a curiosidade.
Em 1º lugar dizer que eu, Adolfo Oliveira, era Vice-presidente da direcção em 2005, e que um membro de uma direcção eleita em A. Geral não é “corrido”.

Dizer que a decisão de sair de Amarante tinha começado a ser ponderada, quando o presidente da direcção foi a uma reunião com a A.T. Porto e trocou um possível apoio de 1.400 contos pedido pelo clube, por um curso de monitor para uma sócia do clube, e um kit de mini ténis que a associação estava a desenvolver? (há quem engula de tudo)
Posteriormente ainda mais se reforçou a ideia, quando o presidente da direcção do clube aceitou 600 bolas na véspera da A. Geral da Associação de Ténis do Porto. (Talvez agora compreendam o artigo “agradecimento”; certamente os mais inteligentes compreenderam-no na altura) e ainda porque este não quis enviar ao presidente do C. Fiscal do clube as contas da Associação para serem por este apreciadas.
Tudo se agravou ao deparar-me com um e-mail chegado à Federação Portuguesa de Ténis pela ITF/TE, em Agosto, no dia do sign-in do torneio, contendo lista das multas a aplicar às jogadoras, e que só podia ser enviado ou ao Director de Prova (Adolfo Oliveira) ou ao Juiz Árbitro do torneio (Paulo Oliveira), mas foi enviado pela federação para o e-mail particular do director técnico do complexo de piscinas onde estava o clube e que era em simultâneo o presidente deste; nem sequer enviaram para o e-mail do clube.
Ao ser inquirido por mim o Secretário-geral da FPT sobre esta matéria, deu a normal desculpa esfarrapada nestes casos e que responsabilizava uma funcionária da Federação; não aceitaria que molestassem a pessoa que certamente não seria responsável pela decisão do envio.
Quando vi o presidente do clube convidar para a festa das jogadoras, empregados do parque aquático, e não convidar membros da direcção do clube, foi a gota de água.

Evidente que a saída só tardou, por ter assumido perante a Câmara Municipal e a Cidade, organizar o torneio Amarante Ladies Open, em Agosto, mas em que o DTN pagou a sua estadia.(não haja confusões com 2006)

Cumpri na íntegra e de forma profissional, entregando o “meu” relatório ao Vereador do Pelouro do Desporto e a um dos directores superiores da empresa proprietária do complexo onde tinha decorrido o torneio, só não tendo sido apresentado aos restantes directores do clube porque houve demissões…
Após a conclusão do torneio, exigi uma reunião de direcção (já não se fazia há muito) para tratar das contas e fazer o balanço do torneio, marcada finalmente para 30 de Setembro, na qual, presidente, tesoureiro, 1º vice presidente e 3 vogais (empregados do complexo de piscinas da qual o presidente do clube era empregado e superior a estes 3 vogais), todos se referiram que se demitiam por solidariedade ao presidente, lavrando em acta da direcção o pedido; eram todos de Amarante menos eu.
Foi uma reunião em que 4 directores não tiveram conhecimento da mesma e por isso não estiveram presentes e caindo a direcção ia-se para eleições por falta de quórum; (podia sugerir conluio mas eu não era de Amarante nem estrangeiro, por isso)…Foi tudo escusado, pois bastava que me pagassem o trabalho de director de prova e eu apresentaria a demissão e o presidente não passaria pela vergonha que passou nesa reunião nem a vergonha de estar escrito na acta o que ele teve que escrever.
Quanto à marcação da A. Geral podia perguntar como é que o Presidente da Mesa entrou na secretaria do clube sem contactar o único vice presidente que não se demitiu, marcar uma assembleia sem as contas terem sido entregues pelo tesoureiro aos membros da direcção não demitidos e que podiam ter assegurado o regular funcionamento do clube até à eleição . Mas para quê?
Quem conhece o clube sabe que, enquanto este funcionar no parque aquático/complexo de piscinas, está condicionado à vontade do “empregado” da empresa que detém os campos…
Deixei em Amarante pessoas de quem gostava e gosto, que continuo a respeitar muito, que me aceitaram e viram partir sem fazerem perguntas…

Vamos ao que “alguns” esperavam! Dinheiros !. Para os que badalaram sem saber, é bom ficarem por aqui pois ainda estou a tempo de entregar a quem de direito, a carta assinada pelo Chefe de Gabinete de Apoio à Presidência da C.M. de Amarante, com a Ref. 67/GAP de 23/03/2006.

Não queiram “alguns” brincar com coisas sérias.