Sabia da poda!.
Quem me acusar de imoral nos meus poemas, é porque o mais porno das suas vidas foi... .
...o que se pode apreciar neste vídeo! | |
MESTRA DA PODA . E a Lisboa acordou prateada espreguiçada, e brilhante Fazendo-me convites como se fosse a minha amante Por entre as árvores que permitiam chegar os acenos Mostrando nas ruas semáforos piscando ainda acesos . E tarde na curva da Braancamp com ruidoso Marquês Reparei passearem-se não uma ou duas mas sim três Atiçando-me focos, insinuando com as apetitosas frutas Mulheres frondosas, roliças, e sabendo-se, muito putas . Desligado, andando como se bêbado embalado fosse Por um som tremendo dum arrepiante quero-te, Doce Dito entre os risos de prazer e tímidos toques da carne Beijos sem língua, olhar cúmplice, suspiros de alarme. . E o desejo estampou-se no rosto obra dum Van Gogh Cézane, Dali, qualquer pintor que me deixasse grogue Excitante acalorou-me o aparelho espetou-se as calças Ao toque no cabelo um botão aberto, descair das alças . Foi aí que subi o Evereste, e de lá vi a baía de Luanda Enfatiei-me na pele de tubarão sentindo o que encanta Ao enrolar desejos dum acto de pura fé, que rica foda E ela a ensinar-me o prazer, exímia sabedora da poda . E de monte a serrania uma de quero mais, muito mais Arrancando gritos de tusa entres espasmos de uis ais Cravou os dentes pontiagudos, mordendo terna doçura Segredando qual anjo do céu, és meu, és, e eu sou tua . E de uma loucura tão louca em coito formal, sexo anal Lambemo-nos em todo o terreno sem crédito nem aval Deixando esquecido da juventude passada, banalismos Cagando para preconceitos, exorcizámos formalismos . Olhando o fim, batia duas da manhã, fazemos outra vez Mergulhámos nos prazeres da orgia, até que a palidez Nos deu um sinal de pecado e nos fez ver o fim da linha. E já deitados com a língua dissemos, és meu, és minha . . |
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