sábado, maio 12, 2007

Walter, o 18º passageiro

Alien a sair da barriga do tripulante:
Podia ser engano no título do filme, ALIEN - O 8º PASSAGEIRO; o rebocador especial Nostromo responde a um pedido de socorro vindo de um planeta deserto. Os tripulantes, então, acabam descobrindo uma forma de vida mortífera que se reproduz utilizando os humanos como hospedeiro. E Uma viagem de horror irá aniquilar seis dos tripulantes e assombrar para sempre a única sobrevivente

Mas não é; é noite da procissão das velas, e bem podia aproveitar o presidente da federação portucalense de ténis para ir até FÁTIMA; só que não há milagre com tanto milhafre voando sobre os milheirais

Apetecia-me brincar um pouco com o universo perverso do patriotismo salazarista, mas no 2º ano de mandato da actual direcção e órgãos sociais da federação, com a convicção de não errar, sinto-me perante o período mais negro dos últimos 30 anos da história do ténis federado em Portugal. Nem os resultados do Gil ou Frederica, as alegrias do Elias ou Brito, servem para disfarçar o que vai mal e de mau existe, em terras de D. Afonso Henriques.
Tão mal, que há meia dúzia de dias, o meu amigo Walter Martins, dizia-me com alguma estupefacção, que ao olhar para a Classificação Nacional, reparou que era o 18 do ranking absoluto sénior!!! Está roto este ténis, meu caro amigo Calheiros Lobo, amigo sem aspas, tão rota está a modalidade que o Walter consegue ter esta classificação e os primeiros classificados ficam 4 meses sem competir por imbecilidade regulamentar.
Está completamente esburacado o edifício federativo, que mete água do atlântico por tudo quanto é buraco; são Cheques por favor a correr para cadeiras do apito, Votos ilegais em assembleias ilegais, Estatutos mal elaboradas, Falsificação de licenças para sacar mais dinheiro, Omissão de factos e dados, Atropelos a regulamentos, Mentiras em A. Gerais, Acusações à federação de gestão dolosa não denunciada às autoridades, Alterações inconsequentes de regulamentos de provas, Formação profissional cujo único termo é Negócio barato, Contrafacção de subsídios, Ondas com os resultados dos atletas dos outros, Boatos engolidos sobre assédios, Malas perdidas em aeroportos, Masters plastificados que lixam antigas lesões, Ausências injustificadas em campeonatos e torneios de qualidade indiscutível, Carreiras destruídas, Associações com o tribunal à perna e outras com queixas judiciárias
Tantas e mais coisas que, ao pormenor, dariam um livro dos SEM anos do ténis Jamoresco onde constasse que, recebendo a “Fede” subsídios do Estado para coisas sérias, as gasta em “brincadeiras”.
Porquê Ex.ª? Porque não sendo do Ténis Federado, o seu discurso é típico de ténis social familiar, tipo pacto com situações de difamação e injurias para tentar unir a família do ténis, postando-se relativamente aos seus parceiros como uma espécie de «paizinho» como se todos os que andam nestas lides fossem filhotes/gaiatos que não tiveram consciência do que realizaram nos últimos 30 anos.
Claro que quem foi eleito por quem pensava que V.E. certamente ia trazer muito dinheiro para o ténis para salvar Pseudo Grandes Eventos, fugir à justiça federativa, governar na sombra, ou mesmo pela parte de quem devia ser irradiado do ténis, não sabia o que lhe estava reservado. Mas pior que tudo isto foi permitir uma imagem de governação «parasitista» parecendo que não existe direcção durante o ano, para aparecer quando menos falta faz.
Vieram cheios de prozac reunir em 2005 no Porto, onde vimos um presidente associativo andar numa “roda-viva” tipo o Sexta-feira (de Robinson Crusoe) mostrando o contrário ao deixado escapar em assembleia-geral quanto a “
sentido de voto”

.
Em 2006 nem sequer cheirámos o Eau Sauvage, (se não usam devia usar pois é a melhor água de colónia que existe), quedando-se pelas inaugurações de “espaços” para servir espanhóis, como se estes fossem tolos e viessem para este lado do atlântico gastar os euros Crevantinos. Certamente V.Exª já deve ter parado para pensar no que lhe colocaram nas mãos, definido o que melhor lhe convém e o prazo de validade, porque não acredito que seja ingénuo ao ponto de pensar que este ténis é paradisíaco onde existem milagres.









5 comentários:

Anónimo disse...

Um abraço para a Angela, Manuela,Valter, Hugo e Tiago, meus ex-alunos de Ténis do Boavista FC que recordo com saudade, assim como de tantos outros que mais tarde falarei.Quanto ao Valter, penso tê-lo visto em Oliveira de Azemeis em 2006, quando fiz a minha reentrada em competição senior e jogava contra o Duarte Costa (Grande tareia, mas boa conversa que tive com este jovem estudante universitário da UTAD, sobre raquetas e técnicas).Outra vez, quanto ao Valter, sempre foi um bom aluno, quando chegava atrasado, para "aquecer" dava 10 voltas ao campo de treinos do Boavista. Embora mais fraco fisicamente, que alguns, tem uma raiva de jogar e uma resistência ao sofrimento notáveis. Sofre e faz sofrer nos interclubes, em suma é um jogador de ténis, quer queiram quer não. Destes Jogadores precisava o Ténis e de muitos, para haver competitividade.De todo o grupo recordo que fomos impedidos de treinar ao mesmo tempo dos jogadores de futebol, porque os adeptos mais velhos (os Boavisteiros sabem quem é que assiste aos treinos, gente boa que sofre aquele clube como mais ninguém),porque diziam que nós é que corríamos e os jogadores de futebol estavam para ali a passear.(que me desculpem esses grandes jogadores).
Boa Valter, um abraço, continua a gostar de Ténis.

Anónimo disse...

já vi que também usas Eau Sauvage, Calheiros...

Anónimo disse...

Sem brincadeira, sou mais do tipo Old Spice.

Anónimo disse...

Gostaria antes demais mandar 1 grande abraço ao Calheiros, e dizer que juntamente com os atletas que mencionou, passámos grandes e muito bons momentos.
Indo agora directamente ao assunto em questão, e respondendo a esta "crise" que o Adolfo fala acerca do nosso ténis, admito que em parte não deixe de ter alguma razão, porque depois de estar parado todo este tempo (6 anos), apercebi-me que realmente não existe a competitividade que existia na altura em que treinava. Mas também me apercebi, e como praticante da modalidade, que não tenho a pressão que tinha nesse tempo, precisamente por não ter de provar nada a ninguém e jogar simplesmente pelo prazer que tenho em praticar ténis, e isso sim, é que me pôs na posição actual em que me encontro. Como tal, e para finalizar, "Valter, o 18º passageiro", mas com mérito.

Anónimo disse...

Gostei do comentário um dia destes vamos encontrar-nos de certeza, um abraço.
contacto,
joaocalheiroslobo@yahoo.com

 
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