Desatino completo

Na fase fnal do europeu sub 16 a selecção de Portugal, constituída pelos singulares Miguel Almeida e Martin Trueva, ao não conseguir vencer a Finlândia no 1º dia, viu-se relegado a jogar para o 5º/6º lugar . O resultado de 2/1 foi definitivamente decidido no Par onde os finlandes venceram e dois sets. Um pequeno desatino comparado com o descontrolo noutras zonas...

Depois de tantos anos parada a Póvoa de Vazim que outrora organizou torneios de dimensão nacional e Internacional, contando-se os 10.000 usd pontuáveis para o rank WTA, onde tive o prazer de ver jogar entre outras a minha “sobrinha” «Misha Meguro», eis que ao retornar as lides, sai-se logo com um desatino completo. Mas estaremos para ver como vai reagir o ORGÂO MÁXIMO nesta área, o CONSELHO DE ARBITRAGEM, e qual vai ser a posição da ASSOCIAÇÃO DE ÁRBITROS, a tal que votou neste Conselho e neste Presidente e Direcção FPT. Analisando friamente, parece que o C.A entre muitas tem 4 hipóteses.

…1- Castiga as jogadoras e com penas pesadas, pois não se trata apenas de simples falta de comparência, mas também de conduta anti desportiva ao negarem-se a jogar, abandono da prova deliberadamente sem justificação causando prejuízo à organização, defraudando as expectativas do público e condicionando a apreciação dos futuros potencias patrocinadores sobre o mercado da organização de torneios de ténis, e desrespeitando o Juiz árbitro cuja soberania lhe advém de decisões tomadas em A. Geral de clubes.

…2- Castiga severamente o juiz árbitro com uma penalização mínima que deveria ser correspondente a suspensão tendo em conta que não cumpriu os regulamentos, proceder à anulação do torneio em termos de pontuação para o ranking nacional, castigar a organização à obrigação de indemnizar as jogadoras que foram prejudicadas pelo menos no montante correspondente aos gastos efectuados.

…3- Não faz nada violando tudo o que há para violar, e é condecorado pelas Associações na próxima A. Geral da FPT

…4- Demite-se

Quanto à Associação de Árbitros o melhor é não dizer nem fazer nada, tal como a Associação de Jogadores se ainda estiver activa, ou as Associações de Clubes onde estão inscritas as atletas, em que pelo menos uma é votante no actual C.A. Mas como agora vem para aí uma enxurrada de torneios «pr’a englês mirar», as raparigas vão ficar com as mãos a abanar, dar-se-á tempo para que a memória se dilua e o maná de organizações continue a sua caminhada ate à destruição do aparelho produtivo desportivo. (esta última parte a sublinhado é só para dar uma de intelectual do tipo entrevistado na última página de um qualquer Grande Periódico)