Que a memória me consinta...!
Sem música, fotos, quadros, apenas versos meus...ai!
QUANDO À NOITE CEIFAVA O DIA
(homenagem a Camões)
E tu, que rogaste magoado a Deus
Por cedo de teus olhos a levar
Escreve de mim, q’ estes olhos meus
Nunca a minha puderam ver – ou tocar!
Canta ainda por não teres remédio
Que remedeie a dor de a teres perdido;
_ Se não for mau grado ou tédio
Põe no refrão o que em mim contido
E ao contemplares o escuro estrelado
Verás em cada astro, nome, Maria
Q’ cedo partiu em silêncio deste lado
E sem que soubesse tudo o que perdia
Não tive em conta sair magoado
Do desejo, quando à noite ceifava o dia
Cito Loio
3 e 4 de Novembro 2011
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