sábado, novembro 19, 2011

Inquietudes...!


Algures, num instante, se escreveu este poema referindo tempos distantes...

NÃO TE INQUIETES,

Era um lago de águas onduladas
chamava-se lagoa Panguila,
às vezes a mim! é o puto reguila!
_ Uma praia de águas onduladas
deram-lhe o nome de Corimba
e a mim? Puto vaidoso, sem catinga!

Era um monte elevado aos céus
de seu registo morro da Cruz!
Lá me perdia, apanhando Baiacus!
_ Já longe de casa, pintei ilhéus
pano de fundo a Tundavala.
Por favor, dirija-se àquela sala!

Longe dos resquícios de puto bardina
sem catinga, homem por inteiro
mostrei todo o meu ar prazenteiro
retorquindo: não sei tocar concertina
mas disparo qualquer, tiro a tiro
e não aponto, hesito, sequer o miro!

Desceu a noite, encerrei memórias
cansado de tantas histórias
com heróis de piercings, óculos escuros
expert’s em guerrilha entre muros
conduzindo BMW c’ pneus Dunlop
disfarçando euros num envelope!

Marca o relógio meia-noite e meia
cópia do banco, não tenho pé-de-meia
fecho a luz – última chamada.
_ Não t’ inquietes, não passa nada!

Cito Loio

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