Musas...

Sublime, lacrimejante, redobra de fé, catarses do sofrer dum Cito perdido num mundo que se destroi e corroi pela cobiça - o renascer de um sentimento que vamos destruindo a cada década, cada amo, mes dia, hora minuto! . Deixem sobreviver por breves segundos para que lhe possa dizer!!!

AMOR DE MUSA . Quando a musa se apaixona Redobra a arte ao seu poeta Faz do engenho mero axioma E nada vê nem nada a afecta . Roda, gira, louca sem destino Torna-se serena e aventureira Amante visitada pelo caminho Revolucionária e companheira . E pede, não tardes, que mata Viver angústia sem saber final Que os teoremas vão dar nada E dói em ferida a pitada de sal . Cito, 5 de Setembro 2010