domingo, agosto 03, 2008

Nem vaidade ou sede de poder

Cristóvão Colombo (cultura geral)
http://www.vidaslusofonas.pt/cristovao%20colombo.htm
“E naviga, naviga via verso un mondo impensabile ancora da ogni teoria e naviga, naviga via,
nel suo cuore la Niña, la Pinta e la Santa Maria


Acabou a participação nos Europeus de Nações, em que não dá para disfarçar os magros ou paupérrimos resultados obtidos pelas delações portuguesas nos diversos escalões. Mau de mais para haver justificações e a preocupação da actual direcção federativa face a estes resultados deveria ser a Preocupação, porque estes escalões representam o futuro da modalidade, na sua vertente competitiva e são também a representação de Portugal

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O que se percebeu no entanto, antes e depois do que se passou nos europeus individuais, como presságio para o que se passaria agora, foi uma “Fede” preocupada em “vender” o que não existe tem, cúmplice de estratagemas demoníacos, que se permitem enganar o estado para assegurar “mais” ou o mesmo dinheiro para certas obrigações que depois são entregues a terceiros, difundir programas que já se começa a perceber serão nefastos no futuro
Durante muito tempo andou a federação, a “sustentar ou cobrir” projectos e programas que só servem financeiramente a uns quantos que se têm governado e bem, muitas vezes com aval de gente que comete ilegalidades

A Federação demitiu-se da sua principal função; a instituição está ferida de morte desde que, quando com o aval das associações, aprovava o “Plano e Orçamento” para apresentar no IDP e que depois não condizia com o Relatório e Contas
Tornou-se prisioneira do Voto e da Vaidade; pior, tornou-se prisioneira da vaidade dos seus dirigentes, que não tiveram a lucidez de reconhecer que erraram
Este tipo de actuação conduz o ténis a um patamar de pobreza que só com o esforço do colectivo e em prol da modalidade, poderá ser recuperado
Essa recuperação não passa por extinguir associações como já foi sugerido “disfarçadamente” por uma ou mais associações num documento que nunca deveria ter sido redigido, pois compromete claramente a seriedade das instituições, que representam clubes, e que certamente não foram auscultados sobre deliberações que são tomadas e roçam a irresponsabilidade

Estão à porta Provas internacionais para os nossos atletas brilharem e para os dirigentes proclamarem os resultados lusos: Enganam-se e enganam os demais porque os resultados dos Europeus de Equipas e Individuais desmentem toda e qualquer veleidade de enfatizar a mediocridade
Quero e queremos todos os de boa vontade, que se reconheça a verdade, que é necessário trabalhar com seriedade e competência para que os resultados apareçam nos “courts”; não queremos estar dependentes apenas dos resultados de 1 ou 2 excepções

Acabemos com o "show off" das instituições ao serviço de alguns medíocres empresários, de incompetentes professores, ou distraídos dirigentes que não estão para ter “trabalho” e votam ilegalidades, ou dos que “vendem” o que nunca «fizeram ou tiveram»

É por querer algo que um dia estivemos a ponto de conseguir, dar o salto em frente, sem que os nossos atletas tivessem necessidade de “ir a salto” procurar noutras paragens o que lhes é negado em casa, que mantenho esta firme vontade de levar por diante o Manifesto Fénix

Fazer com que o programa apresentado pelo candidato derrotado nas últimas eleições, agora readaptado por motivos do retrocesso que se verifica, seja reanalisado seja votado e aprovado em A. Geral da FPT nas próximas eleições

Era programa sério; não tinha tanto dinheiro como o da actual direcção, que pelo menos induzia terem
Mas tinha a competência de quem daria garantias de CUMPRIMENTO
Votaram contra, um conjunto de associações, como argumentos que sei que não eram mais que a defesa dos seus particulares interesses, algumas até para evitar que houvesse uma queixa na justiça por ilegalidades cometidas com licenças; outras votaram só porque “outros” votaram
Houve quem dissesse «rever o seu sentido de voto» e eleito em A. Geral, fez o que já era de esperar, pois a honestidade não se aprende nas faculdades; é “hábito” que se trás do berço e se cultiva pela vida

Iniciarei em Setembro os contactos para a candidatura à Presidência da FPT; é largo o percurso, e para tal pretendo contar com pessoas que já deram provas de defender os mesmos princípios de competência, honestidade e integridade do promotor do manifesto, e que acima de tudo respeitam os valores dos outros

Quero ser Presidente, não por vaidade ou sede de poder, mas porque que acredito que com seriedade as «michelles, gastões, sousas ou barras» não necessitam de sair de Portugal, pela mesma razão que os nadais não saíram “da sua ilha”, e a Naíde Gomes, Rosa Mota, Calos Lopes, Nuno Delgado, entre outros, sendo «gente do meu país» se fizeram nos “campos” deste lugar.

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