domingo, janeiro 27, 2008

Pasquim...


Ia começar a ler um pouca mais atentamente a entrevista feita ao senhor Presidente Corrêa de Sampaio, presumo ant5es da .G de15 de dezembro 2007, publicada no pasquim atlântico, quando de repente pensei: porque diabo o redactor "senhor Pedro Keul" não perguntou e condicionou a entrevista, dependendo deste dirigente ter licença Federativa.
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Passemos adiante e vamos primeiramente ao fim da «entrevista», (pag05) passando por cima de um conjunto de perguntas corriqueiras com resposta de campanhâ, para reflectir sobre os últimos 2 parágrafos
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1º Podia explicitar essa de alguns dirigentes de algumas Federações serem tentados a aproveitar alguns benefícios…Não terá tido receio de dizer «algumas Associações»?
2º Afligem-lhe os dirigentes das Federações?
Não me diga se são os que não estão lá muito dispostos a verem no Ténis um concorrente desleal…
3º Não querem estar nos lugares que ocupam? QUEM OS OBRIGA?
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A- Voltando ao começo, quando o senhor presidente diz que …(quando chegámos à federação a casa já tinha começado a ser arrumada - Justiça seja feita ao anterior elenco directivo), porque se candidatou?

B- Quanto ao 2º ponto a prioridade ser o RGP, deixe-me dar largas e sonoras gargalhadas…
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C- Andando mais para a frente ler …100.000 praticantes regulares merece um observação jocosa: Esse nº decresceu em cerca de 80.000 relativamente 10 anos atrás, estatísticas oficiais, que como se depreende não são da federação.
Depois quando afirma que os que já pegaram numa raquete são 500.000 deixe-me que lhe diga que são muitos mais, se atendermos aos que nos Centro Comerciais mexem no instrumento, aos mortos, e aos estrangeiros que vêm de férias…e podem ser muito mais se falsificarem licenças com os nomes e moradas das páginas amarelas.
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Mas esse nº «cem mil» é uma espécie de miragem confirmada pelas licenças que o programa especial da "fede" deu origem; meia dúzia?
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Continuando a saga das licenças, não sou tão optimista a mesmos que a federação Galega a Asturiana ou a Andaluza lhe dêem uma mãozinha.
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Num país onde o índice de natalidade é praticamente nulo, com proliferação de escolas de futebol, novas modalidades/e aparecimento de desportos radicais, aterradora realidade de prática de actividades computorizadas pela juventude, aumento da obesidade nos jovens, discotecas para ao mais jovens, diminuição da capacidade de compra, aumento da inflação, subida da taxa de desemprego no Norte e interior, despontar de vedetas noutras modalidades, alteração dos horários no ensino oficial, aulas de substituição e porque não a desacreditação da Federação, são tudo indicadores mais que suficientes para que se consiga perceber que algo está errado.
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Senhor presidente da federação, não pensa ser interessante preparar uma razoável explicação para certa variação de filiados e até de clubes (mesmo não lendo este "blog", alguém pode transmitir), até porque de certos Locais de Rede … lêem…e são suficientemente inteligentes para perceberem que talvez se ande pelas bordinhas da ilegalidade
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Perante os dados que lhe forneço acha, que "eles" vão na onda dos 100 mil?
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FILIADOS
De 2001 a 2005 a FPT apresenta um crescimento médio anual de 5,97
Em 2006 (Ano da sua entrada para a Federação/Julho) a Fede perde nada mais que 9,44% do nº de filiados
Em 2007 Fede cresce, num só ano 21,19% (mesmo depois do rotundo fracasso do programa Federa-te a) com mais de 2000 federados que de repente desaparecem!!!
Contas redondas, de 2001 para 2007 a federação passa de 11442 para 16987, ou seja, aumentam 5.555 licenças
De 2006 para 2007 aumenta 3.039 licenças, passando de 13.948 para 16.987 (+- 60 % do que cresceu em 4 anos)
CLUBES
Em 2001 havia 365 clubes
Em 2005 cresceu para 390 clubes
Em 2006 redução para 352 clubes
2007 as estatísticas apontam para 360 clubes ou seja cresce 8 clubes face ao ano anterior e menos 5, ½ dúzia de anos atrás
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Face à existência de licenças esquisitas cuja responsabilidade é da FPT, imagine só…se a Secretaria de Estado do Desporto/IDP exige a devolução dos milhares de euros com que subsidiou a federação?

As licenças são da FPT, por isso, tendo em conta que do valor a pagar por licença, «ficavam 40% para o clube», para onde vai essa % (dinheiro) das licenças dos clubes que são "propriedade" das associações?
Auditamos?
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Já agora duas coisinhas mais:
Muito obrigado por porem cá fora (palavras suas) o RGP o tal documento que Adolfo Oliveira redigiu…ou não sabia senhor Presidente
?


Daria a mesma entrevista hoje?

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3 comentários:

Anónimo disse...

Este artigo merece palmas e vejo em si um bom candidato a presidente da FPT.

Avance já!

Anónimo disse...

Adolfo, aprende a escrever. Com tantos erros, é melhor ires para a escola da Glorinha ou então arranja um MP(Manual de Português).

Anónimo disse...

é perante entrevistas destas que o ténis portugues não vai a lado nenhum. são as chamadas entrevistas encomendadas com as perguntas convenientes e as mais ridiculas das respostas por parte de um presidente da fpt que nunca devia ter ocupado o cargo. boa adolfo, continua assim que vais ter o privilegio de ver esses e outros dirigentes a cair de podre.

 
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