quarta-feira, abril 27, 2011

E prosa...!

ESCREVI-T’EM PROSA

Nasci como simples animal
Do ventre duma mãe, fértil ser
Gerado como é de perceber
Desde o princípio ao acto final

Não resmunguei, acaso parei
Nem às portas da vagina
Q’ela pariu-me ainda menina
Feto fruto! – da natureza a lei

E aberto pró que der e vier
O tronco quase a dobrar
Um sorriso ingénuo no olhar
Disse-te, que bela és mulher!

E o mundo em cor-de-rosa
Nunca em verso será tratado
Que o pedido ficou gravado
Ao dizeres escreve-m'em prosa!

Cito Loio


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