domingo, outubro 26, 2008

Temos que o Relvar


I

Mais uma saída dum Seleccionador Nacional Juvenil; antes de mais situemos o perfil deste técnico, oriundo de Leiria, razoável jogador, filho do Presidente da Associação, ex treinador em Espinho também ex responsável pelo ténis no Parque da Aguda, e que, convidado a trabalhar em Sassoeiros, no clube do director técnico nacional, (depois auto demitido), abalou para onde mais lhe convinha, ou seja, deu-lhe na telha e largou amarras

Como vivemos ainda em democracia representativa, exerceu o seu direito de liberdade de escolha; evidente que esta saída não representa para a “Fede” qualquer perca de funcionalidade, isto se funcionasse, e, com o máximo da franqueza não deixa nenhum vazio técnico/desportivo

Terá a actual Direcção da federação que substituir o nome, certamente encontrando “apelidos” dentro do “grupo de amiguinhos”, ou talvez em última análise contratando alguém que interesse «meter dentro» para dar força ao actual elenco técnico que, obviamente necessita de reforços, tão carente está de qualidade intelectual; e como a boa da Dr.ª Nogueira não parece calhada juvenis, o bom do treinador Bernardo Mota, fará das tripas coração e aceitará o cargo, emprestando a sua experiência aos mais jovens, essencialmente na qualidade de capitão de equipa

II

Mais uma vez o meu amigo Alberto Miguel não tem lugar numa selecção; coitado nunca ganhou nada como capitão da 1ª divisão ao serviço do CTP, nunca fez jogadores, não tem experiência internacional, não andou nessas coisas da competição, enfim… não faz parte da “colheita”

Pensaram nele? Ok!

Mas não estava disponível, o director técnico do clube não deixava, o presidente não estava para disponibilizar uma semana para o homem acompanhar atletas que representam Portugal, e outras situações deveras confusas e difíceis de explicar

Nem o Francisco Coelho serve, pois que com o seu perfil de treinador e homem iria numa deslocação qualquer “andar na boa vai ela” com os outros capitães da Lusa Pátria, deixando os meninos no hotel, mesmo sabendo que os pais nada diriam por saberem que os filhos podiam saltar fora das selecção se abrissem o bico, mesmo que isso, nalgum dia azarado, pudesse custar uma violação-zinha do(a) filhote (a)

E o Pedro Pereira (Algarve)?

Falaram com Ana Gaspar? Este último nome saiu-me porque foi uma pessoa que demonstrou como jogadora uma inteligência de jogo acima da média; não estava disponível?

Fátima Santiago, Nini Gouveia, Sandra Marques etc. ou não interessam adultas (os) para estas coisas das selecções?

Incomoda postura de gente que não facilita nestas coisas de «responsabilizar-se com os filhos dos outros»?

Claro que a Maria José ou a Leonor Peralta estão fora de questão! Têm experiência a mais…e isso complica

III

Antes de continuar, não me desagradaria saber quem de facto falou com a Dr.ª Ana Catarina Nogueira para o “tal” cargo de capitã sub 18, referido na C.Social.

Porquê?

Porque me disseram que “alguém” abordou a senhora, mas que afinal não houve «convite formal» o que leva a pensar nas 3 seguintes situações

a) Quem o fez sofre de incontinência intelectual

b) Quis adiantar-se À FPT/Direcção em reunião, sem mandato para tal

c) A direcção utilizou uma sonda para cheirar a costa

No 1º caso não me admiro porque “Fenótipos esquisitos” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Fen%C3%B3tipo) vêem-se não raras vezes em cargos para os quais não têm competências

No 2º, o termo a aplicar ao herói, é “xic’osperto”, do tipo que «só não é mais tonto porque não treina»

Para o 3º caso a Direcção não tinha necessidade de “malabarismos” ao exercer o seu mandato, legitimado pelos clubes, apesar da maior nem sequer ter tido oportunidade escolher entre Programas e Candidaturas em confronto na última eleição. Legitimamente a FPT inclui nas suas atribuições a contratação de capitães para selecções que representem o País

IV

É bom saber-se estas coisas das selecções, não vá algum dia um pai ser confrontado com algo irreversível e de difícil resolução; custa-me saber muitas coisas que mereciam por parte dos responsáveis dos jogadores uma posição dura, mas que, há quem opte por calar para que os seus filhos (as) continuem a passear nas equipas nacionais, num país que dá importância a quem merece, mesmo quando nada de excelência se assinala

Ficou, e nunca poderei esquecer a expressão da minha amiga A. Cunha, completamente admirada pelo espalhafato de andarem ao colo com um jogador 180 mundial (mais ou menos coisa); mas garanto que fiquei mais perplexo, quando disse, «ah! Pensava que era top 10»

Hoje compreendo que afinal a sua admiração mais não era que o reflexo do que nos vão tentando fazer engolir

V

Volto à dança dos seleccionadores porque na actual FPT não há responsabilidade nesta área; ninguém presta contas (nem prestou) quando seleccionadores são contratados e posteriormente saem quando lhes dá na real gana

Pior, saber-se que clubes hão, que não deixam por razões inaceitáveis, os seus técnicos, numa primeira fase todos “disponibilizáveis”, acompanharem a selecção em determinados momentos

O que acontece? São substituídos por um amigo qualquer, mesmo em cima do acontecimento, sem que a estes se possa pedir responsabilidades (até fazem um favor) e aos clubes nem sequer questionam porque dão o dito por não dito

Nada de admirar, se pensarmos que o próprio SG/DT, e Comandante, se ausenta para jogar Inter-clubes noutro país, não está cá para responder ao que é sua obrigação, e que ninguém questiona tal facto, e até o IDP paga e não fiscaliza (como se gasta dinheiros do estado)

VI

As Associações terão no futuro um papel importante nestas e noutras matérias ao serem envolvidas de forma séria, continuada e ouvidas, por parte da Federação; não tenho qualquer interesse que somente apareçam nas Assembleias para votar Orçamentos e numa 2ª, viabilizar o Relatório e Contas para que se possa usufruir das dotações do Estado

O dinheiro que recebem estas instituições, criadas pelos clubes, deve ser para programas de envolvimento técnico/desportivo, porque em matéria de viabilidade administrativa e actividades ordinárias cabe aos clubes comparticipar nos custos do que criaram

Vou promover uma frenética actividade dos Directores Técnicos Regionais, oferecendo-lhes um papel importante na condução do destino do País, através de uma inovadora Directoria Técnica Nacional, passando a ser o garante que «comandantes» ausentes não existam e nem da falta se dê conta, e muito menos capitães que se sirvam do cargo para usufruírem privilégios indevidos, e quando satisfeitos batam com a porta, esquecendo o seu dever para com o País

Os clubes elegem as direcções e restantes órgãos sociais da “fede” e por isso têm sérias responsabilidades através das suas mais que legítimas Associações em apoiar quem elegem; e porque tenho uma forte determinação em RELVAR” O TÉNIS PORTUGUÊS...


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