sábado, outubro 04, 2008

Mesmo sem regionalização

I

“Pobreza franciscana” é o que nos têm oferecido alguns torneios oficiais; outros não se percebe bem qual a classificação, mas são realizados em muitos espaços construídos para serem cartões de visita, como por exemplo um que foi projectado para Jardim de Ténis na cidade do Porto, e que deve ter custado “sem contar o terreno e projecto” ½ milhão de contos para cima

Uma autarquia que recebe «os red bulls dá-lhe asas, corridas de carochas, formulas passadas, copas da Europa, e tem “Metro”, Aeroporto Internacional e reclama um TGV» podia oferecer algo aliciante e de melhor qualidade aos munícipes que gostam de ténis, e também aos que não gostando…gostam de “aparecer”

O Presidente da Câmara podia “mandar” intervir no sentido de evitar que nos ofereçam Sobras (quando se opta por reconverter os Campeonatos de Portugal jogado só por Mulheres num Porto Open “que nem é carne nem é peixe” pela necessidade imposta com a transformação do PM de Espinho "antes um prova nacional" numa prova internacional porque a ITF “não acha bem” que se realize 1 prova masculina isolada com um prémio de 15.000 usd)

Tempos vão (e que não são do seu tempo de presidente, Dr. Rui Rio) que apreciámos no Monte Aventino a Arantxa Sanchez (ex nº 1 do mundo) num 140 000 usd [segundo consta recebeu por debaixo da mesa qualquer coisa acima dos 6.000 (contos) para vir até cá)] ou enorme prazer que foi ver na exibição inaugural do complexo a bela Anna Kurnicova e o agora “chanteur” Yannick Noah, que nem faço ideia o que custou aos portuenses

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Mas…esse era um tempo em que o Presidente Autárquico fazia gosto em marcar presença; de “Grandes Eventos” passou-se a «Eventinos» pelo que se compreende (que nos tempos que correm) «o que se organiza» não valha a canseira de sair de casa; converse comigo para invertermos o curso da história, porque V. Exª poderia ter tido uma das jogadoras mais mediáticas do mundo da presente temporada; A Michelle Brito a jogar o “Campeonato Internacional de Ténis Feminino” no Monte Aventino. Imagine a divulgação turística para a cidade…

II

Se o prato servido pelo Porto Open se poderia considerar “sobras” constou-se-me que Associação Nortenha retirou a Sobremesa da ementa; deu o «dito por não dito», e a Conferência para apresentar o «Memo sobre os 40 anos do Ténis» virou (?) Jantar de “conveniência”

Não faço ideia se houve ou não a tal «conferência», iniciativa que foi “integrada” nas actividades do Porto Open; a ser verdade que justificação darão?

Que não havia gente suficiente!

Certamente haveria muito mais gente (e interessada) que os presentes de uma janta, cuja “conta” provavelmente será somada às despesas de um Jornalista que vinha para apresentar a sua pesquisa numa Conferência e acaba por “morfar” em convívio

Uma associação com dezenas de clubes, perto de 4.000 filiados e cabeça de lista do Ténis Atlântico tinha obrigação de ter gente em número suficiente que justificasse a sessão pública, sendo quase pecado original dar uma (tal) justificação para a retirada

Que os clubes do Norte exijam uma explicação para a Estratégica Retirada; o mínimo que se espera é «che un giorno si farà tutto chiaro»

Fico triste se o artigo (Entre “Vodka” e “Etanol”) tiver contribuído para a suspensão (?) da sessão; na verdade só pretendi enriquecer um pouco mais a história do ténis de todos nós, narrando factos que não estão em certos arquivos, e o “medo” do confronto nunca foi bom conselheiro, para além que o ténis o que precisa é do Manifesto Fénix

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Os promotores da iniciativa (de trazer o Jornalista para prelectar) fizeram mal se não a levaram para a frente; perderam uma oportunidade de mostrar ao país “o que valem”

Por outro lado, se fosse jornalista e me trocassem as voltas, e em vez de Prelecção me oferecessem um “Jantar”, para além de não pôr os pés no norte, o Povo ficaria saber a verdade

III

E se não bastasse tudo o que de mal envolve esta prova, em plena ½ Final Homens no final do 2º Set, o jogo teve que ser interrompido porque se abriu um Buracão no Court 4 junto da linha de fundo (um buraco tão grande como é este torneio) Diga-se no entanto que a Organização não tem qualquer culpa no “acidente”

Com esta observação ilibe-se certa pessoa por um lado, mas impedindo-a de dizer que o “caso” foi obra do «ambiente de guerrilha” que lá se tem vivido …

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Também não pense o autarca que foram os semi-finalistas os culpados; este buracão está envolto numa bem mais tenebrosa história; admira-me é como não apareceu no mesmo campo uma piscina na área de serviço do lado do campo virado para a praça…

O Norte e a Cidade merecem melhor…


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