quinta-feira, outubro 09, 2008

Obituário

Adagio d’Albinoni

Foi assim que me senti quando li

1/10/2008 José Santos Costa comemora 25 anos de trabalho na FPT Corrêa de Sampaio: “Um comandante seguro, constante e eficaz”

José Carlos Santos Costa, secretário-geral da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), cumpre, hoje, 25 anos de trabalho, as chamadas bodas de prata, naquela instituição. Foi no dia 1 de Outubro de 1983 que assinou o seu primeiro contrato de trabalho com a FPT. Além das funções de secretário-geral e de coordenador técnico nacional, que desempenha actualmente, Santos Costa ocupou também o cargo de ‘capitão’ da Selecção Nacional na Taça Davis.

Segundo Corrêa de Sampaio, Presidente da FPT, Santos Costa tem sido “um comandante” seguro, constante e eficaz, ao longo de todos estes anos. “O ténis português deve-lhe, em boa parte, a ele e aos seus colaboradores, a projecção e visibilidade que alcançou, alicerçado, como está, numa equipa credível, capaz e empenhada, com ideias próprias que ajudam a preparar e lançar projectos ambiciosos que podem vir a assegurar um futuro mais risonho para o ténis no nosso país”, acrescentou.

Começo por dizer que fico contente pelo aniversário; é sinal que está vivo, apesar que nos enterros também se tecerem palavras de elogio

Referir, que de facto foram 25 anos, do “seu” «comandante».
Se refere o comando da FPT, seja em que área for, a única coisa que concluo é que esta Nave que dá pelo nome de Federação só não naufragou porque pais, treinadores, clubes, associações e abnegados jogadores gostam verdadeiramente de ténis e só por brincadeira é possível escrever-se tais coisas

Evidente não se pense que o homem só tem defeitos; tem virtudes como qualquer pessoa

Vossa Señoría foi deselegante para anteriores presidentes, daqueles que Comandavam, e para directores técnicos nacionais. (perdóneme el castellano pero me ha recordado de Adolfo Suarez el hombre que hay “comenzado” l’Espanha que hoy tienen nuestros vecinos)

Mário Azevedo Gomes (passe o que não devia ter feito, no seu tempo quem mandava tecnicamente era ele e alguns Dtr), Mário Figueiredo (que o único erro foi acreditar que era possível lidar com a modalidade de forma séria sem ter armas para se defender) e o senhor Paulo Lucas o último director técnico que se conhece, sendo precisamente o senhor quem o nomeou

Claro que um presidente tem todo o direito de achar que o secretário-geral tem bastos adjectivos, esquecendo-se do principal: Responsabilidade no atraso do ténis em Portugal, e disso não restam dúvidas.

Tenho para mim que o senhor dirigente da FPT foi inconveniente para com os actuais directores da federação (pergunto-me se não o merecem) e com as associações (que não mereciam este “tapa na venta”, mesmo sendo “culpados” de votarem em si numa troca que só ficamos a perder). Resta-lhes a oportunidade de corrigirem o erro.


O senhor Santos Costa, é um funcionário que ocupa o cargo de “secretário-geral” podendo ser deslocalizado para outras funções (como já sucedeu com outros presidentes), não eleito em A. Geral de clubes, e só acumula o cargo de DTN por incapacidade de quem devia gerir a “Fede” comandando

Se acha que ele é um «COMANDANTE» a pergunta que se impõe: que faz V. Exª...aí !


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