domingo, outubro 12, 2008

Quem diria!

Estava para visitar Espinho; dei entretanto uma passagem pelas notícias da vizinha Espanha… e depois de ler a notícia no «elmundo.es»…

TENIS | MASTERS SERIES DE MADRID

Ferrero: 'Santana continúa perdiendo dignidad'

http://elmundo.es/elmundodeporte/2008/10/11/tenis/1223729689.html

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…recordei esta frase “La soberbia incompetencia de la especie humana” de Serrat em Plany al Mar) e pensei serenamente na FPT e nalgumas organizações da nossa praça lusitana; confesso ser difícil fazê-lo serenamente

Entretanto e com pena não foi possível deslocar-me a Espinho, propositadamente para apreciar o final do torneio internacional que ali se disputava, em que caíram nas meias a quase veterana Ana Catarina Nogueira que aos seus 30 anos parece ser melhor que a nova generación, e Leonardo Tavares que mais ano menos anos vira treinador espinhense; quando chegar a altura não façam ao Xico o que fizeram a outros

Relembrei q’este torneio era um PM nacional, o dinheiro que se atribuía revertia inteiramente para os portugueses “ou para convidados de fora”; de qualquer forma, este torneio servia para apoiar os atletas para as provas do circuito profissional apesar de, da forma como é distribuído o PM nas provas nacionais as importâncias não dão para nada e apenas servem para estudantes andarem a divertir-se nos hotéis e às vezes nos próprios campos de ténis; aqueles que querem seguir a via profissional começam a optar por outras paragens

Precisamente o que aconteceu em Espinho onde ao longo de anos se verificou serem sempre os mesmos (as), e que alguns dos valores nacionais não mais se dão à canseira de suar por trocados

Bem ou mal “viraram” o torneio para um Internacional

Se pensarmos o positivo desta nova realidade verificaremos que até à data os jogadores nacionais não beneficiaram “assim tanto” com a alteração, e nem o encosto ao Porto Open é motivante para os atletas de maior craveira

Sob o ponto de vista empresarial e tendo em conta aquilo que devem ser os itens gerais na gestão de eventos, podemos extrair tratar-se dum logro; sobre mais valias financeiras para o bolso das organizações talvez seja positivo, porque se deixa de pagar a taxa de inscrição da prova na FPT e ARs, e ainda se recebe umas benesses desta

O que devia admirar (não me admira nem deve admirar o tesoureiro da ATPorto) é o presidente desta Associação envolvê-la num evento em que não se recebe nada e ainda se paga o que não deve; registo no entanto que foi positivo Espinho não chamar Campeonatos Internacionais Femininos de Portugal (II) à prova feminina, sigla que a Federação jamais deveria permitir utilizar:

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É Humilhante para Portugal

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Voltando à FPT, esta tem por obrigação primeira, defender a modalidade, clubes e jogadores nacionais; não permitiremos que nas provas com o apoio da FPT se dê o mesmo caso ou semelhante ao que foi sujeito Juan Carlos Ferrero, e nem vale a pena esgrimirem o argumento “Empresa”

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No futuro, a gestão da Federação será no sentido da recuperação de capital humano perdido, ou afastado, seremos exigentes na formação de valores apoiando os clubes e "jogadores de clubes"


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