sexta-feira, outubro 10, 2008

Gestão de compromissos

Retomando o assunto da última A Geral da FPT de 13 de Setembro, e com o aproximar da próxima em Dezembro, para apreciação e votação do Plano e Orçamento, pretendo com este artigo dizer que a actual direcção ficou “bem entalada”; dizer ainda que a FPT tem tempo para repensar e “pesar” o que apresentará para 2009, porque não estará sozinha na corrida às eleições.

O teor das declarações do presidente no site da FPT sobre o chumbo em matéria de licenças deixa subentender que o aumento que pretendiam, do número e valor era fundamental para o equilíbrio orçamental da instituição, independente de se receber dinheiro do IDP

No momento de crise financeira que o país atravessa, os aumentos não podiam ser bem vistos e a proposta estava carimbada à partida; denotaram falta de estratégia financeira querer fazer 2x1

Agora a questão é: como vão fazer aprovar um Orçamento e um Plano, onde a possibilidade de aquisição de parte da receita foi chumbada?

Que tipos de Plano poderão apresentar?

1) Se for pelo lado da redução da despesa, concluiu-se ter havido uma má gestão no passado recente gastando-se o que não se devia, pressupostamente em projectos periféricos sem resultados capitalizáveis

2) Se passa por aumentar a receita por outra via então a proposta de Setembro foi absurda por um lado, e poderia considerar-se uma tentativa de “sacar” aos praticantes, através de um choradinho desusado para fazer mais do mesmo

3) Se foi mote para apreciar o Nacional Absoluto não era necessário atirar barro à parede, fazendo com que os as clubes pagassem as deslocações à AG da suas representantes

As associações por sua vez estão numa situação mais uma vez delicada sob o ponto de vista da responsabilidade no aparelho, apesar de, comme d’habitude algumas atirarem o odioso para cima da direcção, mesmo sendo as próprias a escolher e a elegê-las. Da forma como o sistema está montado, a situação é fácil de resolver: será uma questão de utilizar a mesma ferramenta de períodos anteriores: demite-se e “arranjam-se outros”

O aparelho associativo “terá só direitos” sem responsabilidade no todo nacional, como se fossem empresas de capital privado por vezes sem obrigações contributivas, ficando para a federação os “deveres e a responsabilidade” de responder perante os clubes

Ao analisarmos os últimos 3 anos de governação do presidente Corrêa de Sampaio, pode-se concluir que se deixou escapar uma bela oportunidade de reestruturar o ténis federativo, envolvendo as associações no próprio “risco” da governação e a culpa se houver, cabe à actual direcção que demonstrou inabilidade na gestão de compromissos

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