quinta-feira, outubro 16, 2008

O jogo do Gato e do Rato

No post anterior coloquei um pequeno mapa com o crescimento das associações; propositadamente só em relação à % de crescimento, dando a entender que quando queremos “jogamos” com factores que nem sempre corresponde à verdade absoluta, havendo no entanto Descidas Concretas. De facto o crescimento negativo em matéria percentual deve-se «nalguns» casos à extraordinária subida de Lisboa porque em Nº reais algumas associações aumentaram os filiados, bastando para tal consultar o quadro comparativo de filiados por associação referente a 06/07 e 07/08 e que aqui traduzo as quebras ou subidas de cada uma

Rank

Baixaram o nº Filiados

Perdas

Rank

Subiram o nº Filiados

Ganhos

Vila Real

7

Madeira

4

Açores

21

C. Banco

12

Viseu

42

Aveiro

8

Coimbra

146

Algarve

14

Setúbal

406

Leiria

98

Porto

908

Alentejo

278

Lisboa cresce + que o total de filiados do Porto (!)

Lisboa

3094

Quantitativos das 2 Ar com mais Filiados

Lisboa = 5520

Porto = 3048

1- Infelizmente esta tabela em consonância com outros dados coloca-nos perante outras análises, nomeadamente os resultados de certos programas que tinham por finalidade aumentar o nº de praticantes inscritos não verificado porque o crescimento real é negativo se retirarmos os aumentos excepcionais e as licenças renovadas automaticamente (que poderão acontecer até sem conhecimento dos titulares)

2- Talvez fosse interessante que as associações analisassem em profundidade o nº de atletas “reais” que competiram em provas oficiais nos últimos 5 anos; só estes dados nos darão o crescimento efectivo e real de uma modalidade que se traduz na sua essência por um Jogo com Oponente Directo

Neste jogo a Saga de Walt Disney não se verificou

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando se fala em jogar ténis, no geral, pensamos em divertimento, quando se quer participar numa prova de orientação, pelo menos, e falando por experiência própria, recebe-se um email de um amigo, que conhece alguém do Grupo Quatro caminhos e GRATUITAMENTE passa-se uma manhã na companhia de pessoas, que participam nos campeonatos nacionais, em provas internacionais, alguns atletas de alta competição, etc, que de modo entusiástico e a toda a nossa família, sim porque vai a família toda a estas provas, dão uma acção de formação sobre orientação, métodos de treino, tipos de provas, alimentação,,,
Acho que não preciso de dizer mais, no Ténis é quase igual...
O que se passa é que quem STAY and continue to PLAY, não são todos os que passam pelos clubes, com 6 e 7 anos, mas os que lá continuam a ir com 30, 40, 50, 90. Para o negócio do Ténis, interessa mais olhar e apoiar aqueles que compram produto para sustentar o "vício", do que aqueles que "consomem" esporadicamente ou num curto período de tempo. Incentivar as pessoas e chama-las para um desporto para depois aos 16 anos se não forem dos melhores deitá-los fora é pura loucura e perda de negócio. Outra das razões da fuga dos Cadetes e Juniores é tratar-se os torneios como uma ida à Loja do Cidadão, Chega-se, Paga-se, Joga-se e Vai-se embora, que seca. E que tal pôr essa gente a receber alguma informação sobre o desporto de que gostam e ajudá-los a evoluir, aproveitando os melhores torneios de seniores, para falar com todos os participantes, sobre as dificuldades por que passam. Acho que a porta da modalidade se abria demais e ainda entrava uma corrente de ar que constipava muita gente, por isso é que se fala mas é à lareira e de porta fechada e assim nunca se chegará a lado nenhum.

 
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