quarta-feira, outubro 08, 2008

Carga de Trabalhos

Assembleia-geral da FPT

Corrêa de Sampaio

“Não queremos manter este status quo

Ordem de Trabalho:

1. Deliberar sobre a alteração ao

Regulamento Administrativo

Proposta não aprovada, por maioria

2. Deliberar sobre a alteração ao

Regulamento da Licença

Proposta aprovada, por unanimidade

3. Deliberar sobre a forma de

contabilização dos federados

para efeitos de distribuição de

determinadas verbas provenientes

do IDP

Proposta aprovada, por maioria

4. Deliberar sobre novos valores

de taxas da Licença da Federação

Proposta não aprovada, por maioria

A Direcção da Federação Portuguesa de Ténis (FPT) não conseguiu obter aprovação às propostas de alteração ao Regulamento Administrativo e alteração aos valores de taxas da Licença da Federação, na última Assembleia Geral, a 13 de Setembro, na Escola de Hotelaria do Estoril.Era um conjunto de propostas cuja aprovação achávamos muito importante, tendo em vista o aumento exponencial do número de federados, para que a modalidade crie condições, a fim de se desenvolver por si própria”, lamentou Corrêa de Sampaio, Presidente da FPT ( 1 ).Com a presença de 10 das 13 Associações Regionais (faltaram apenas a AT Madeira, Setúbal e Viseu, sendo que esta delegou a sua representação na AT Vila Real) e a Associação de Árbitros, somente as propostas referentes à alteração ao Regulamento da Licença e à alteração sobre a forma de contabilização dos federados, para efeitos de distribuição de determinadas verbas provenientes do IDP, tiveram a aprovação da Assembleia Geral.

“A nossa batalha passa por criar condições de financiamento geradas pelo próprio ténis e não ficar apenas dependente do IDP e dos patrocinadores, a quem a Federação está grata”, referiu Corrêa de Sampaio, que vê no crescimento do número de federados uma receita essencial para o futuro do ténis português: “Não queremos manter este status quo. Queremos aumentar o número de federados para que possamos criar uma espiral virtuosa. Ou seja, através desse financiamento poderemos desenvolver o fomento e a formação, para que possam sair tenistas de alta competição que dêem visibilidade ao ténis nacional e abram portas à entrada de novos patrocinadores”.

Pensar outro caminho

O aumento da receita oriunda das quotas dos federados é fulcral para a Direcção da FPT, uma vez que “essa verba não excede 10% do orçamento da Federação, situação que não permite antever um futuro risonho para a modalidade,( 2 ). declarou o líder federativo.

“A FPT não tem uma fonte de financiamento como as federações inglesa, francesa ou norte americana, que detêm as organizações e consequentes receitas dos torneios do Grand Slam. Não somos proprietários de um grande torneio que nos dê financiamento”, acrescentou Corrêa de Sampaio. Apesar do chumbo de duas propostas da Direcção, Corrêa de Sampaio nega a existência de quaisquer conflitos entre FPT e Associações. “Vamos pensar sobre o que se passou na Assembleia-geral e depois tomar as medidas úteis para bem do ténis. Há opiniões diferentes, mas não há uma guerra entre Federação e Associações. Temos de pensar na volta que devemos dar. Aliás, as Associações integram a Federação. À Direcção exige-se que aponte caminhos e apresente propostas de solução.( 3 )

Foi o que fez”, concluiu.

Compreendo a posição do presidente (pontos 1 ; 2 ; 3) mas, com franqueza…

1- Não aceito esta lamentação; Se a FPT entendia que era essencial a aprovação deste ponto porque não dialogou antes com as associações; para as poucas vezes que venha a ter oportunidade de tentar fazer algo até ao final do seu mandato “não andem com e-mails particulares”. Se estivesse atento ao Blog ficaria a saber como funcionam as associações

2- “Lamúria”? Vou mais longe; este tipo de intervenção levou a insurgir-me contra um dos antigos presidentes da FPT, que era um razoável presidente salvo no tocante a não falar claramente quando afirmou que as Associações recebiam 60% das dotações do IDP e isso não correspondia à verdade, porque, (e só a exemplo), para um valor global de 120.000 contos/ano, a verba destinada às denominadas Actividades Regulares era de 60.000 contos e deste valor as 13 ARs recebiam 60% o que correspondia a 36.000 contos a dividir por 13 associações.

É exactamente o que se passa com este tipo de declaração relativa aos 10% porque na verdade para a FPT contando com todas as licenças (inclusive as de Lousada se é que recebeu algum dinheiro) teria direito a 30% do valor da Licença

Façamos as contas considerando que das 16.000 licenças 30% eram adultos e 70% sub 18

Adultos 10€ por licença x (16.000x30%) = 4.800 x 10€ = 48.000 € x 30% (parte da FPT) = 14.400 €

Sub 18 anos 5€ x (16.000 x 70%) = 11.200 x 5€ = 56.00 € x 30% (FPT) = 16.800 e

Total daria =31.200 €

Qual o Orçamento da FPT? A última vez que estive numa AG era na casa dos 900 000 Euros! Por isso as licenças representam, contas arredondadas 3,5%; isto se eu acreditasse que todas foram cobradas

O problema não passa por receber mais neste momento, mas sim por racionar os gastos,

devendo ter começado por não o esbanjar, evitando uma deslocação «de quase todos ao Norte) demonstrando a azáfama com que andavam (a sua Direcção e o presidente nortenho em 2005 durante a semana do Nacional de Infantis disputado no CTP, após a sua eleição)

Em relação ao “futuro risonho”, parece que afinal já “não vivemos um mar de rosas” Não me diga que encontrou “13 espinhos!”

3- Não há conflitos entre a FPT e as Associações senhor presidente? Nunca houve, porque neste país e nesta modalidade são todos politicamente correctos; não levantam ondas e simplesmente “botam a baixo”; a sua Direcção está em estado de graça porque tem pago às associações, e estas limitam-se a chumbar o que não lhes interessa e aprovar o que não conduz a nada para que amanhã possam fazer consigo o que fizeram com o seu antecessor em 2005, caso não pague

Nada de ingenuidades, porque do lado de fora não somos, e não é necessário encontrar justificações para abalar; quando sair será tão respeitado quanto foi este tempo em que por cá andou

Por falar em comando...

Arturo Toscanini,

Um dos maiores Maestros da história da música

A “vero” Comandante

Assim conduzirei a “modalidade

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