sábado, janeiro 06, 2007

Dia dos Reis


Hoje é o meu dia...
E suspiro de alívio por quase todos saberem que sou d' outro planeta; do Planeta chamado Terra
Não sou por isso natural de uma espécie" de País onde alguém, (não interessa quem) concebeu um jogo novo que foi apresentado "in TV ", noticiado nos jornais e revistas desportivas e:
O IDP estava de férias e o M. da Educação não necessita de inovações para o ensino.
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Claro que tudo isto não se passa neste país, que tem um desporto abrangente, o parque desportivo tem uma ocupação de 120%, as famílias praticam actividade física orientada regularmente, o problema da ocupação dos tempo livres resolvido, não há "falta nem excessos" de professores médicos e gente decente, uma operação ao coração é realizada na hora, a alegria está estampada nos rostos do utentes das urgências, finanças e transportes públicos (exceptauiando-se as viúvas que já se viram livres dos chatos dos maridos); de um país que não precisa de novos empregos, a indústria esta pungente, o comércio floresce a exportação competitiva, não há crimes nem castigo, crises e greves, e a Política serena.
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Não sou não, desse país onde «Eu Carol» faz as delícias da criançada, os «Tu e Eu» e «Jura» ocupam as "Prime Times" televisivas, a publicidade gasta mais tempo que o intervalo de um bom filme, ou o tempo de um programa educativo; ou ainda de um país onde vão para cursos de educação física por não terem 19 para entrara m medicina, os estádios de futebol estão repletos de doutores todos colocados, onde mestrados em química nuclear são "caixa" em bancos, as reformas uma receita para a desnutrição, as Casas Pias e os Apitos Dourados são ofuscados pelos Dança Comigo ou Canta por Mim, e no Natal dos Hospitais os doentes "levam com a saudável alta e esbelta Floribela.
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Não, tal como você meu amigo, não somos deste "tal país" onde (só) se persegue a grande corrupção desportiva que gera emprego e dá milhões de lucro, e se esqueça a pequena Patifaria que apenas prejudica.
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Tal como você, sou Português…"paisano" de um país que ainda tem reis.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Os pequenos reis deste país fazem-me lembrar os personagens de certa literatura de cordel que têm como lema "a ignorância é a minha melhor arma" como tal "laissez faire,laissez passer"desde que ninguém se questione sobre o que realmente é importante( cada um agora olha para o seu umbigo)e o importante para eles é o cotão, quanto mais melhor,sinónimo de falta de vassoura,a sua maior inimiga,o problema são os parlatórios que estão vedados ao simples plebeu como eu,que tenho dois pequenos servos mas que os reis apenas olham como possíveis pagadores de corveias,sem realmente olharem para as suas capacidades intrínsecas,porque poderiam chegar a cavaleiros e assim ofuscar alguns fidalgos da corte do país da ignorância

 
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