quarta-feira, abril 09, 2008

O Blog ensina.

I

A
Há muitos anos que pondero a modernização dos processos formativos, e a marginalização de disciplinas que têm contribuído para o empobrecimento do jogo, pois que têm a sua maior valência nas modalidades basicamente focadas no desempenho físico para optimizar valências específicas em detrimento da valência jogo

Referindo a Etimologia da Biomecânica (p 4), e ao aceitarmos que se trata da ciência que procura uma explicação Física e Mecânica de alguns fenómenos vitais, percebemos que a ausência do conhecimento apriorístico destas disciplinas condiciona a sua compreensão num estádio mais avançado, pois não se torna necessário trazer ao terreno a «energia potencial elástica» (p 21), ou falar na lei de Hooke.

Não pretendo reflectir sobre «o curso óptimo de aceleração ou da força inicial» (p 35), ainda «as direcções de velocidades ineficazes e eficazes» (p31) nem tão pouco entrar em «conceitos da Activação Mental» do fórum da Psicologia, em que quando muito seria interessante abordar qualidade do «percepto», a capacidade de Recepção e Acomodação dos estímulos, a memória necessária para Organizar com a máxima fiabilidade a Resposta e a natureza do SNC e SNP que condicionam a figuração do desempenho, nem repassar J.H.Flavell, ou ainda afirmar que, se «A» tende para «B» e «B» tende para «C», «A» tende para «C»…ou não…ou ainda falar numa inteligência sensória-motora evolutiva

Também perante a qualidade esquelética, a tipologia individual, o traço da personalidade, o quadro competitivo a densidade das acções, a ponderação da intervenção da ciência a granel, na definição do indivíduo enquanto praticante ao mais alto nível, deve ser sustentada e equilibrada.

Num JOGO está-se perante «transferência contínua de responsabilidades», na tomada de decisões, razão que leva a pensar para a formação de base ou competitiva um novo formato, que englobe a formação no Jogo e não apenas no somatório de conhecimentos.

Podia por exemplo falar de Berlyne, Fraisse, Mandelbrot, Rustschman Vinh-bang ou Wohlwill, e muitos diriam: Este Adolfo é um “expert”, outros diriam um louco, outros não diriam nada por serem sensatos

Mas transmitir alguns conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, como aluno, jogador, treinador, dirigente e formador/prelector e homem, é um prazer e um gozo…

B
Abordemos com simplicidade o Triténis e o Ténis, começando por definir ambas as modalidades, numa apreciação genérica e de ordem meramente filosófica/desportiva
Ténis é um confronto de atitudes e decisões sustentado pela contínua transferência de responsabilidades entre jogadores, no restrito cumprimento das regras.
Triténis é um jogo de equipas num confronto de múltiplas atitudes transformadas numa única decisão em cada jogada, no restrito cumprimento das regras.

Nas duas modalidades, utilizam-se instrumentos/raquetes segurando de forma diversa e tecnicamente definido como “Pegas”

PEGAS E A SUA IMPORTÂNCIA

Todo o «mundo» entende que uma Pega é fundamental no jogo de um «Tri-Ténista», pelas razões que se podem extrair dos pontos seguintes:

1 É o elo de ligação entre o Jogador e o Instrumento que joga (raquete no seu todo), e através do qual se aplica a força transmitida à bola, instrumento jogado.

2 Pela sua natureza condiciona a postura do próprio corpo (pernas pulso joelhos), influenciando o desenvolvimento e enquadramento gestual.

3 É peça fundamental na optimização do movimento e da potência.

4 Pode-se afirmar com segurança que uma Pega que respeite as características cinéticas e biomecânicas está na base de todos os golpes eficientes, face a situações táctico/estratégicas, e mensuráveis na eficácia

5 E é um dos principais fundamentos técnicos destas modalidades porque definem para além do exposto, o estilo dos jogadores, e a partir do qual se modela o padrão de jogo individual, ou na interactividade do processo colectivo a desenvolver.


Independente das denominações que proliferam no mundo da técnica elementar e que não são limitativas nos seus apoios, não se conhecem diferendos sobre esta matéria, daí destacar 4 grupos de referência:

Este de direita (ou semi-continental/semi-este)

Este de Revés”esquerda”/continental (este de esquerda/continental de esquerda)

Oeste/Oeste extrema-direita (Oeste de direita)

Semi-Oeste de direita/ (Este de direita)

Aconselhamento inicial

Num processo inicial da área da aprendizagem/formativa, deve-se adoptar as Pegas básicas para os diversos golpes, mas é de fundamental importância que cada executor/praticante, sinta a Pega nos diversos golpes solicitados e em particular nas mudanças de Pega impostas para as variadas situações em que são solicitados golpes desde a linha de fundo, ou da linha de ataque, ou mesmo em situações de excepção.

No entanto para aceitação das diversas Pegas deve ser numa fase inicial tida em conta as características individuais sem “pró-formas” permitindo que cada elemento aprenda melhor em função de conselhos ou metas propostas.

Mesmo assim apresenta-se quatro (4) conselhos a ter em conta:

Comodidade (enquadramento da chave de mão)

Mobilidade (capacidade de alternância)

Firmeza (bloqueio natural ao impacto)

Sensibilidade (vulgo “feeling”/reconhecimento táctil)

II

Perante a diversidade das Pegas não será estranho propor que cada jogador/praticante experimente diversas Pegas e que utilize aquela que melhor se ajuste às suas características.

Não será no entanto de descartar a hipótese de se conduzir o processo formativo para que os praticantes inicialmente não utilizem Pegas demasiadamente extremadas.

Evidente a melhor Pega será a que permitir optimizar os golpes tornando as decisões não só eficazes como eficientes, de acordo com a anatomia de cada indivíduo e a sua habilidade como forma de transformar uma movimento em bruto num golpe fino, como essência do processo de treino e a permitir que uma equipa possa interagir com prontidão em situações diversas.

Ensino Aprendizagem

Se aceitarmos a individualidade psico/biológica não temos dois praticantes iguais quer em conceito quer em sensibilidade ou qualquer dos restantes 3 factores descritos anteriormente, e por conseguinte dentro da mesma Pega criamos intrinsecamente «margens de erro» ou «factores de correcção» dentro do mesmo sistema, tendo em conta que por exemplo nem todos apertam a mão da mesma maneira, como nem todos temos a mesma linha da vida em cada palma da mão, e os dedos são diferentes de mão para mão, tornando o famoso «V» como um factor de dúvida como forma estanque de ensinar a pegar numa raquete.

Estas variações estão bem vincadas na modalidade colectiva do Triténis, em que cada jogador pode entre duas jogadas executar distintos golpes desde a mesma posição física do campo, ou mesmo fazer alterações de pega na mesma jogada, de acordo com a capacidade de alternar um ataque planeado num ataque rápido ou ataque directo.

Tendencialmente nesta última modalidade, dirigir-se-ão as pegas para o sistema continental mais ou menos modificado.

Três modos universalmente aceitáveis para definir Pegas e a sua forma de ensinar

Este de direita (colocar a palma da mão sobre as cordas, tendo em conta que a raquete deve adoptar uma posição perpendicular ao corpo do jogador e o aro de forma a que se apresente vertical ao chão)

Este de Esquerda/Revés (Relógio a apontar para cima)

Continental (Agarrar um martelo tendo em conta que o dedo indicador deve estar adiantado ao polegar, de forma a que cada dedo da mão exerça a pressão que lhe cabe no cabo)

Cont…no próximo mês

só por fora...

Bonga - Mona Ki Ngi Xica

Eu estou em perigo de morrer,
E eu já te tenho avisado disso.
Ela estará aqui e eu partirei.

Esta minha criança, as pessoas más vão depois dela.
Esta minha criança, numa maré de infortunio.
Deus deu-me esta descendência, trazida no mundo.
E ela ficará aqui, quando eu partir.

OBRIGADO !,Merci!, Thank you!, Gracias!, Grazié!, Dunken!, Sukran!,Chichii!, Domo!...

terça-feira, abril 08, 2008

Nua ou coisa parecida

segunda-feira, abril 07, 2008

O título que faltava

Começo a reflexão sobre a vitória de Davydenko em Miami, como um Expectável Não, mas merecida, depois do que tem passado este jogador, face às acusações que foi alvo sobre "corrupção"

DavydenKO a Nadal
M.P.
Vai ser com o maior título da sua carreira na bagagem que o russo Nikolay Davydenko irá surgir, na próxima semana, no Estoril Open. O russo e número quatro do ranking mundial encerrou ontem, em grande estilo, a presença no Masters Series de Miami com uma rotunda vitória, por 6-4, 6-2, sobre o espanhol Rafael Nadal (2º ATP). Num torneio memorável, o "metrónomo" nascido na Ucrânia, formado na Alemanha e a residir na Rússia, teve de salvar quatro match points nos dois primeiros encontros!...

Miami o título que faltava a Lleyton Hewitt (AUS)
ATP Ranking - Singles:1
(19-Nov-01)
SINGLES CAREER TITLES (26): 1998--Adelaide; 1999--Delray Beach; 2000--Adelaide, Sydney, Scottsdale, London / Queen's Club; 2001--Sydney, London / Queen's Club, 's-Hertogenbosch, US Open, Tokyo, Tennis Masters Cup; 2002--San Jose, Indian Wells TMS, London / Queen's Club, Wimbledon, Tennis Masters Cup; 2003--Scottsdale, Indian Wells TMS; 2004--Sydney, Rotterdam, Washington, Long Island; 2005--Sydney; 2006--London / Queen's Club; 2007--Las Vegas FINALIST (14): 1999--Adelaide, Scottsdale, Lyon; 2000--Stuttgart Indoor; 2002--Cincinnati TMS, Paris TMS; 2003--Los Angeles; 2004--Cincinnati AMS, US Open, Tennis Masters Cup; 2005--Australian Open, ATP Masters Series Indian Wells; 2006--San Jose, Las Vegas

Porquê falar de Hewitt numa vitória de Nikolay? Porque em tudo se assemelham enquanto modelo de jogo e de jogador; ambos apresentam características comuns, e uma certa forma «matriarcal» de Modelo Competitivo muito semelhante às jogadoras/WTA e que me leva a pensar no seguinte:
Os métodos e conceitos de jogo que muitas vezes aplicamos no (nosso) ténis terão correspondência com o que posteriormente os jogadores poderão desenvolver, ou que mais se ajusta globalmente às suas características?

O Blog Ensina
Para além desta apreciação meramente filosófica, quer um quer outro jogam, correndo a tudo quanto é bola, devolver tudo o que está do seu lado (preferencialmente para dentro) ir à rede cumprimentar o adversário no fim do encontro) num exercício em que o serviço/saque nem passa por ser uma arma fundamental. (Ténis é um confronto de atitudes e decisões sustentado pela contínua transferência de responsabilidades entre jogadores, no restrito cumprimento das regras)

Simples mas muito complexo de por em prática quando somos sujeitos aos “experts” que sabem muito de nada falando sobre “como se deve conduzir o processo de construção de um modelo de jogador”, quando são os mesmos que aplicam ao género feminino conceitos e formas tipificadas de um certo género masculino, (que pelos resultados parece que afinal também não anda lá muito bem cá por Portugal) situação que vai mudar a partir de 2009, com a entrada em vigor de cursos e reciclagens «sérias» para treinadores sérios e não para quem não exerce e que segundo parece, nalguns casos nem poderiam participar em determinados “cursilhos”

Afinal teremos que reflectir pois ...segundo o que se pode ler na Imprensa diária, JN Segunda-feira, 7 de Abril de 2008,
"Superior" está sem avaliação pedagógica externa há três anos
O Ensino Superior em Portugal está desde finais de 2005 sem avaliação pedagógica externa. O cenário só é pior porque a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior não saiu do papel, apesar de Mariano Gago ter chegado a prometer o arranque ainda em 2007 e funcionamento a todo o vapor em 2008. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior culpa as instituições e estas a tutela
.

Yusuf - (Cat Stevens)

domingo, abril 06, 2008

Poema de Fernando Pessoa

quinta-feira, abril 03, 2008

De 1991 até hoje...


Em 1991, no Simpósio Nacional de Treinadores na Póvoa de Varzim, na altura em que se convocavam para prelectores pessoas com experiência e provas dadas, apresentei um trabalho MANUSCRITO e que fui recolher aos escombros da memória, e que transcrevo fielmente

.
A FORMAÇÃO NA COMPETIÇÃO
OU
A ÚLTIMA OPORUNIDADE NO TÉNIS


Ao apresentar este trabalho defini e limitei temporalmente o período da Formação; neste sentido considerei-o por reflexão, até aos 14 anos, suficiente flexível e inter-dependente do estado de maturação do indivíduo
Porquê um período tão longo e tão curto ao mesmo tempo, se compararmos com a própria existência sempre em mutação


"A curta duração deve-se talvez ao facto de no desporto, a exigência dos resultados aparece muitas vezes como factor limitativo da própria formação; a própria competição assim o determinará"

Ao propor o período dos 0 aos 14 anos contrariei propositadamente a prática comum do início da formação «iniciação» por volta dos 6 anos, idade determinada (talvez) pela razão do "senso comum"!!!
E porquê (?) O empirismo contemporâneo terá lugar quando confirmado posteriormente pela ciência

Colocada a proposta nestes termos, a introdução do período 0/3 e 3/6 anos constituirá certamente para todos nós um conhecimento quase inexistente e inacessível - Não o devendo ser – Efectivamente se rejeitarmos o espírito da tábua rasa teremos que ser portadores à nascença de mecanismos com informação própria e capazes de elaborar tarefas simples (algumas vitais)


Para além do que a razão conhece o período dos 0/3 anos terá tanta ou mais importância na formação global como outros períodos que posteriormente se considere estruturais e basilares de um qualquer processo funcional


Os conceitos, Assimilação/Acomodação aparecem-nos como pedra chave neste projecto (não é minha intenção o estudo de Piaget nem seria eu a pessoa indicada para o fazer) mas tentar compreender quão importante são estas idades , para não passar incógnito o seu valor.


Porquê? Porque tal como rejeitamos o princípio de Locke também se não se deverá considerar que a formação tem princípio no momento em que o indivíduo (criança) inicia a prática de uma qualquer actividade desportiva


De Piaget talvez pudéssemos extrair que o mundo cognitivo da criança responde aos estímulos exteriores e vai elaborando as formas e conteúdos segundo processos de maior ou menor complexidade; consideraria que a criança exercita no acto de treinar, aperfeiçoamento cada vez mais as suas reacções perante o mesmo tipo de estímulo, à semelhança do que posteriormente virá a acontecer no treinamento dos gestos mecânicos enriquecendo uma memória motora que será solicitada quase permanentemente


Neste processo a criança «pós natal» exibe certas capacidades inatas que se vão desenvolvendo e aperfeiçoamento


Resultando do processo de aprendizagem e do desempenho de certas funções «a nível motor» entende-se um outro aspecto mais lato, nominado por desenvolvimento psicomotor nas suas variáveis; a formação que não termina no período PN mas como foi aceite, continuará por um longo período


Lagrange enfoca sobre a psicomotricidade um período correspondente aos 3/6 anos, período do egocentrismo caracterizado pela experiência por parte da própria criança " da sua própria independência", e aqui ela será capaz de «organizações representativas baseadas em configurações estáticas e reuniões de acções». Gestos, manuseamento de instrumentos, jogos…(de Piaget)


Segundo Erickson é a idade rica para a aquisição da autonomia, sendo também durante este período alargado aos 10 anos de idade que introduzirei a "identificação do esquema corporal e a evolução do mesmo através do vivido corporal"


Pela mesma razão, anteriormente focada (estudo 0/3 anos) também o farei em relação ao período 6/10 anos, alargado aos 12 e aceite como a idade da objectividade e da sociabilidade (não ao isolamento desportivo) e que segundo Wallon, a criança dirige a sua curiosidade para o mundo exterior


O espírito lógico esboça-se por uma procura da casualidade (posteriormente com o início da puberdade dá lugar à fase da identificação do eu); Lagrange diz que "por ser um futuro adulto que devemos formar" através dos trabalhos escolares (clubes) e do movimento sugere que a criança se adaptará a novas situações, transferindo aquisições, considerando-se oportuno ensinar a antecipar, prever etc.


Até ao momento penso ter alertado para o percurso de formação, e dos cuidados a ter face às prestações no futuro; não se apresenta o achado científico destes períodos, mas tão-somente quis vincar a enorme dificuldade que sinto neste campo


A formação quer no campo psicológico quer motor (cognição e epitomologia) são mote para reflexão, e queremos ajudar a formar


Mas porquê a importância do estudo do comportamento sobre épocas tão longínquas como o período PN? Porque Flavell, Erikson e outros…porque segundo Muchielli «a formação é o desenvolvimento do domínio de um certo género de situações pelo treino…e que conduz a uma facilidade de adaptação»; ao contrário, «a aprendizagem está no oposto da formação porque se trata de aquisições de de um estereótipo pela repetição até à obtenção da automaticidade» pelo que esta cultura tornou-se ineficaz por estática e estagnada, não se enquadrando no mundo actual que requer do indivíduo uma formação constante para se poder integrar "num mundo que é móvel e exige adaptações constantes" e o treino não se destina à robotização


Por isso a formação deve ter em conta este conceito; a comparação entre uma situação vivida e uma situação futura, e que é o comparativo (atiras a bola para perto da linha de fundo A atira mais longe que B e C atira menos longe), marca a diferença entre a Aprendizagem e a Formação


Voltando atrás, a formação terá um papel na "competição", e será do processo formativo que a competição (indivíduo) requisitará à memória motora os dados que necessita (coordenação habilidade destreza). Martin apresenta-nos o quadro das capacidades relativamente ao período/até 14 anos, (considerado aqui limite)


Considere-se a formação um processo irreversível, tomando a exemplo o seguinte: o que fiz aos 14 e que deveria ter feito aos 10 anos não será assimilado da mesma forma, produzindo diferenciais de adaptação. Mais tarde a representação poderá ser distorcida


Ao iniciar o treinamento desportivo está-se a favorecer processos de adaptação técnica "se considerarmos que a melhor técnica será o resultado do somatório de todas as variáveis intervenientes e rentabilizadas ao seu máximo expoente e que se traduzirá pelo objectivo ÊXITO"


Na competição (jogo) todo o processo de treino será solicitado a …e este por sua vez (requer a leitura de Muchielli), partindo da premissa de que a todo o estímulo corresponde uma reacção (o Ace é um estímulo em reacção ou uma reacção desorganizada) e a uma sucessão de estímulos semelhantes corresponderá põe sua vez uma cadeia de reacções hipoteticamente similares


Voltando a Piaget, o indivíduo no período pós natal estará sujeito a estímulos diferentes com reacções diferentes, e ainda segundo Wallon a criança no período da objectividade dirige a sua curiosidade para o mundo exterior, podendo correr o risco em adulto este proceder de forma idêntica, perante uma "situação" que deveria ter sofrido o processo de adaptação para responder de forma efectiva e não se confrontar com a "procura da casualidade" (a slice muito baixo falhar sempre o passingshot em spin) ou não ter a seguinte noção:

1º Exemplo: comando-perceptivo-motores-temporais
Termo comprido-------------dura muito tempo
Termo curto-----------------dura pouco tempo


Pergunta:
Quando ponho a bola (bater) no fundo do campo (base line) comprida, tenho muito tempo para me preparar (alerta) para o próximo golpe (estímulo)

2º Exemplo: comando sensório-motor
Noção de amortecer----------amortie
Análise do papel dos músculos e articulações


Questão:
Saltar do banco para o chão ---------amortie
Bater na bola (amortie) --------------sem fazer barulho


Conclusão:
Destes dois exemplos passa-se do universo discritivo para a prática, cuja razão científica é confirmada pela prática comum ou vice-versa; importa que o resultado seja comprovado


Voltando um pouco atrás referencio que a um estímulo responderá p "sujeito" com um processo de reacção, Físico/técnico/mental etc… mas reforçando agora que aquele deve assentar numa "forma global de formação" e não num qualquer estereotipo de aprendizagem, correspondente às exigências das aquisições desportivas entre outras a possibilidade de Prever/antecipar….JC Killy dizia «eu esquio sempre com 100 metros de avanço"


Verificamos também que a educação psicomotora permitirá resolver ou atenuar certos défices, e facilitará a adaptação. Da criança à sua vida de adulto, fazendo face aos diversos estímulos e não necessitando da robotização


Refrenciando de novo Martin, reconhece-se que pertence ao período da formação propriamente dito, a maior disponibilidade da criança para a recepção de novos conceitos formas e desenvolvimentos, e também porque a "capacidade de adaptabilidade" é nelas superior


Talvez se possa começar a entender a «razão do erro» da má prestação no no peródo pós formativo.
A nível mental, Singer estabelece dados de comportamento do indivíduo perante o mundo que o rodeia e o mundo que ele próprio regula, o seu mundo; reserva o direito de atribuir causas aos factores externos, a exemplo, espectadores/pais etc… e que aparecem como factores inibidores para um perfeito e equilibrado desenvolvimento desportivo


Lamentamos muitas vezes certas faltas de capacidade de A em vencer…serão físicas/técnicas/tácticas/mentais ou outras? O seu achado real resulta numa procura profunda e isenta.

Exemplo:
Questão
Jogador X está por várias vezes "quase" a ganhar…mas!
Afirmação corrente: é uma questão mental
Pergunta: mas qual o problema? Pensemos…

Mais especificamente o ténis; "Pensar o Ténis"; tomamos cuidado na elaboração dos programas de treino, munidos ou não de baterias de testes, trabalhamos "muito" e concluímos que os objectivos do treinamento, constituíram-se em derrota (pela 1º vez utilizo este termo). Reanalisamos o trabalho e concluímos que tudo está correcto (falando de competição)


Voltamos ao (período óptimo da formação) «revisionamos» os dados e não obstante nenhuma falha; efectivamente o trabalho foi correcto ou não foi "se considerarmos o início da formação quando o indivíduo pegou na raquete pela 1ª vez. Mas vamos considerar que houve falhas


Dá-se a descoberta no passado mais recente da razão do erro no presente (não me atrevo a considerar sobre a possibilidade ou não de recuperação, deixando em aberto essa hipótese, mas penso que se deverá questionar sobre o que somos como formadores e o que são de facto os formandos)


Mas vou considerar que, na 2ª análise não houve qualquer falha! Vou recuando no tempo até possivelmente encontrar uma resposta na própria hereditariedade; não quero contudo ir tão longe, mas tão só voltar ao princípio, e justificar a importância e a relação "Formação/Competição"


Será que Piaget se debruçava no período pós natal sobre a formação da criança no ténis? e que muitos autores referem metodologias do treino e ténis, alguns em 10 lições, e todos nós deixamos transparecer modelos e concepções, deste ou daqueles autores…e outras valências – treino físico – treino técnico – treino mental; e a biomecânica, a nutrição, estatísticas sociologia… diferentes métodos de formação (estereotipo ou não) e que são no fundo de um todo indissociável e comprometedor


Ao iniciarmos os trabalhos com a criança convém reflectir sobre que ela não é um homem em tamanho reduzido (nem sequer é organicamente) mas sim um projecto de homem de homem que devemos evitar a todo o custo evitar erros de cálculo


Se focarmos a importância dos métodos a utilizar ao nível da formação global, estes virão na sequência dos estímulos sobre "metodologias" e que sobre isto, cito Piaget, "os métodos usados para colectar e organizar dados experimentais sobre o desenvolvimento variam muito de acordo com o conteúdo estudado (todos os esquemas de treino servem a todos os atletas?) a metodologia que utiliza no estudo da "percepção" é radicalmente diferente dos métodos utilizados a exemplo:


- A representação gestual dos Drives serão diferente (métodos) daqueles que utilizaremos nos Voleys e essencialmente distinguidos, não tanto pela forma mas mais pelo conteúdo, porque dependem de aspectos da percepção – organização espaço/temporal e alerta!
- Não vamos fazer depender do formando toda a responsabilidade do desempenho pois nesse sentido cabe ao formador separar o comum e recorrente do ocasional


Importa sim identificar as características estruturais que muitas vezes crianças da mesma idade possuem e poder-se definir um estágio próprio para cada um; porque decorrem faltas e para melhor compreensão do significado dos perigos e dificuldades do instrutor, cito um ponto de vista bem claro de Piaget - transcrição (acima de tudo, sou da opinião que na psicologia infantil e na (psicopatologia) é necessário pelo menos um ano de prática diária para se ultrapassar o período de hesitação do principiante. È tão somente difícil, especialmente para um pedagogo, não falar demais quando entrevista uma criança! é tão difícil não sugerir! e acima de tudo é tão difícil encontrar o equilíbrio entre a sistematização decorrente de ideias preconcebidas e as incoerência decorrente da ausência de qualquer hipótese directiva!....)


O que muitas vezes somos tentados a fazer, ou seja, auto afirmarmo-nos perante a criança, que somos nós "adultos" os detentores de toda a razão «Quem não tem telhados de vidro atire a 1ª pedra»


Resulta que na formação (ténis) somos tentados muitas vezes a induzir o jovem a estereotipar os movimentos de acordo com as nossas próprias concepções, sendo muito mais perigoso que todos o façam segundo um único modelo, limitativo e contra a natureza - passando do abstracto ao experimental, não podemos entender como um determinado "jogador" repete sempre o mesmo erro, quando as causas que promovem são a mesma.

Exemplo:
Golpe-----passigshot-------efeito-----------erro
Cauas----aproach/slice + baixo ressalto
Alternativa:
Lob defensivo-----lob passante------amortie


Possivelmente uma destas alternativas poderia constituir-se êxito.
Talvez a explicação possa ser atribuída ao facto, á atribuição de que ao E A (estímulo) responderemos com R A e não fomos treinados para reagirmos no tipo R B/C ou D; tão pouco durante a formação não foi dada a possibilidade da liberdade de escolha, para respondermos correctamente à diversidade de questões (situações de jogo por exemplo)


Em campos diversos, como por exemplo o treino físico, se passa algo semelhante, pois verificamos e interrogamos, porque razão não "consegui" alcançar uma bola (aparentemente fácil) se treinei a velocidade (todas)


Talvez, e aqui deixo a dúvida no ar; o treino anterior teve ou não como essência uma base global, um objectivo final «ou apenas o puro desenvolvimento de uma valência física (muscular) isto é se o comportamento adaptativo no início da vida ou no adulto, pode ser representado em termos de organização de um sistema total ou se constitui apenas de esquemas simples isolados, não interdependentes de outros factores (conceito de jogo por exemplo, "por equipas")

O ténis será para todos nós um jogo que requer um alto QI; ao tomarmos consciência de características importantes, e cito «a organização/adaptação está subdividida em duas fases, mas intimamente relacionadas e que são a assimilação a acomodação». Dir-se-á que elas são a essência da inteligência mas são também as características que vigoram no funcionamento biológico em geral e exemplifica-se por


"A organização poderá ser vista na comparação de um movimento rudimentar de um bebé, ou u julgamento complexo e abstracto de um adulto sobre um Drive primitivo (mecânico/puro/simples) ou mesmo na complexidade de um passing shot"


Ao encontrar analogia entre duas situações tão distantes (no tempo/idade) aceitei por princípio a relação estreita entre "formação" (3/6 anos) e a competição (+ 14)
Voltemos ao princípio e analisemos a questão seguinte par tomarmos melhor conhecimento do pensamento exposto anteriormente


Situação:
A criança aprende que os objectos do tipo argola são sugados de modo diferente de outros objectos sugados no passado
(caracteriza-se uma situação)
Transfer/ténis
- A diferenciação expressa permite aqui: ajudar a resposta ao serviço, nos 10 anos, e o mesmo acto em adulto, quando intervém a força máxima, tempo de reacção e antecipação


Estruturalmente os dois exercícios são diferentes e suportados pelo conceito de esquema
No 1º temos uma reacção simples e no 2º existem elementos de comportamento que estão inter relacionados (a velocidade a antecipação ou a capacidade de prever)


No 1º caso uma R. simples e no 2º uma R multifacetada (c. social e mais…)
Conclusão. No período de "formação" (a exemplo 9/10 anos) a criança não compreendeu o significado de resposta (resto ou devolução do serviço) e não criou uma estrutura capaz de responder na competição a intenção e diversidade das respostas (o que é de facto uma resposta ao serviço)
Tomemos outra observação e façamos reforçar a importância da "formação versus competição" «se o ténis é um jogo, e é, terá forçosamente um modelo (modelo de jogo)


1- São diferentes os que jogam e por tal – modelos de jogo diferentes
2- Modelos de jogo diferentes – modelos de jogadores diferentes
3- Os modelos de jogadores são diferentes para o mesmo modelo de jogo ou…
4- Um modelo de jogo – para cada modelo de jogador


No entanto em todos os diferentes modelos de jogadores e jogos, encontramos estruturas idênticas, solicitações e reacções similares; nesta ordem de grandeza temos certamente uma tarefa complexa, resultado do somatório das tarefas mais simples e por vezes idênticas (na formação segue-se sempre do simples para o complexo) pelo que resulta, os pontos comuns das tarefas complexas (jogos) poderão ser consideradas em conjunto (independente dos modelos de jogadores)


Se a coordenação elasticidade velocidade etc, são tarefas simples relativamente ao jogo, elas poderão de certa maneira considerar-se desenvolvimento geral, pertencente aos dois quadros em presença (formação e competição)


Se reconhecermos que existem importantes pontos em comum aos dois períodos, não podemos de forma alguma cortar o cordão umbilical que os liga mas sim interligá-los na acção "formação na competição e competir formando"


Conclusão
Pretendi com esta pequena reflexão, mais do que trazer o debate para a área da ciência da formação (ténis) ou expressar conceitos sobre psicologia do desenvolvimento treinamento desportivo e outros, reforçar isso sim, a importância de alguns períodos da nossa vida, muitas vezes esquecidos, e ou pouco cuidados na sua análise e que de certa maneira - poder-nos-ão ajudara a compreender e justificar as questões que nos parecem à priori injustificáveis ou incompreensíveis


Não pretendi fazer lei mas contribuir um pouco para o enriquecimento de conceitos, apreciação de métodos, e ajudar a organização em conjunto um ideal que a todos deve ser comum; ajudar a formar os nossos jovens, ajudando-os a atingir os seus próprios objectivos


Um treinador que muito mais que um conjunto de conhecimentos; deverá ser um guia prático

Ao finalizar gostaria de transcrever uma citação de um m poeta, segundo Hadfiel, «en L’Enfance et L’Adolescense»


Citação: vós (podereis) podeis dar-lhes o vosso amor, mas não os vossos pensamentos, porque eles têm os seus; podereis abrigar os seus corpos mas não as suas almas, porque elas habitam no domínio do amanhã. Podeis tentar parecer-vos com eles mas não procureis torná-los a vós semelhantes, porque a vida não volta atrás e não se alonga no passado (fim da citação) Adolfo Oliveira

.

Rápidas melhoras

.
Ao cidadão e presidente da FPT eng. Corrêa de Sampaio fazemos votos para que, face à intervenção cirurgica a que se sujeitou tenha pronta recuperação no período pós operatório.

terça-feira, abril 01, 2008

EMPRESTADO

Desde há muito que antevejo a necessidade de alteração dos comportamentos Intelectuais face à anunciada auto-submissão do homem à sociedade do querer-só-com-poder, em que o homem deixará de ser "um errante na busca da superação" e passará à "escravatura dos simbolismos económicos agoniantes"

Pedir emprestado

Começo por agradecer a sugestão dada num comentário efectuado por «www.tenisemportugal.com» http://portugaltenis.blogspot.com/2008/03/distribuir-com-inteligncia.html sobre empréstimos a jogadores; dizer tanto quanto sei, que a FPT tem como objectivo promover o desenvolvimento do ténis e dos tenistas no seu percurso para a alta competição/profissionalismo e dentro desse quadro se deve fixar o contributo federativo
.
Eventualmente poderá em conjugação com as associações avalizar um empréstimo, dentro dos pressupostos da lei e sempre que se inclua no projecto do quadro geral de apoio a atletas e clubes
.
Não penso ser a federação uma entidade emprestadora; as verbas que dispõe são provenientes do esforço do Estado e dos filiados, e a redistribuição dos dinheiros condicionada pelo Plano e Orçamento de acordo com a política global a desenvolver e em concertação com o IDP, para posterior ratificação do Orçamento na aprovação das Contas

Nem cêntimo

Notícia o JOGO o facto da Michelle não ter usufruído nem um cêntimo da FPT, o que me fez pensar no Dr Marinho Sousa que pediu empréstimo bancário para o João Pedro Sousa poder alcançar um dos seus sonhos; ser jogador profissional e cursar ao mesmo tempo medicina
.
Sabe-se que a Federação regozija com a integração do jovem de Guimarães nos trabalhos da Davis Cup, mas o que não se sabe é que tenha havido da parte da Direcção qualquer iniciativa de querer saber como vão as prestações…no seguimento da política do desprezo pelo atleta, que tem sido apanágio da política federativa, com alto grau de contágio associativo
.
Serei um Presidente de uma Direcção vocacionada e perto dos jogadores, porque sem eles não há modalidade nem federação para governar no respeito do já projectado «Quadro de Apoio a Atletas»
.

domingo, março 30, 2008

Distribuir com inteligência


No quadro de distribuição de "Jogadores" no País e verifica-se desde logo uma assimetria de "valor" e "quantidade" que não têm qualquer incidência naquilo que devia ser um factor de ponderação (a existir) num quadro de distribuição de verbas provenientes do IDP
.
Em matéria de dinheiros, a FPT não exige os planos e orçamentos das associações ou verifica aprovação e legalidade das contas e relatórios, em que se chega ao descaramento de não se ter o Parecer do C. Fiscal nem a assinatura do Técnico de Contas sem que o clubes reprovem as mesmas, e nem verifica se "certos clubes estão activos"
.
Na verdade o que se tem feito até agora é a pura exercitação "de dar dinheiro" sem «saber bem para quê» e em função do nº de licenças que se sabe hoje duvidosamente Legais, nalguns casos Falsas, e que as associações tentam apagar o que já é do conhecimento do Secretário de Estado do Desporto, em vez de exigirem responsabilidades e punirem quem envergonhou a "família" do ténis
.
Já em finais de 2000 discordava (em parte) da exclusividade apontada pelo modelo em vigor, por sentir que poderíamos caminhar para a existência de licenças «por conveniência ou sem rosto», e porque seria fácil às grandes metrópoles asfixiarem o resto do país, com um aumento substancial e irregular como se verificou, e que levou à corrida pelo salve-se quem puder, quando a direcção da FPT permitiu por inércia e em cumplicidade, que as próprias associações extravasassem as suas competência
.
Entendo que as verbas a serem distribuídas devem sê-lo por vários itens, onde importará os resultados desportivos individuais, pelo que proporei para vigorar a partir de 2010 um novo modelo justo equilibrado e de fácil controlo, que passa por definir uma percentagem das verbas destinadas às associações em função dos rankings dos Jogadores/ARs
.
Tal como a Michelle Brito, (segundo sei) também se dispõe ajudar Portugal, no seguimento do que tenho feito ao longo dos anos, agora noutra perspectiva, inserido no MANIFESTO FÉNIX, dentro dum quadro geral de alteração na distribuição de verbas provenientes do Estado, realçando o papel fundamental dos técnicos em geral e particularmente dos directores técnicos, a quem reservo um papel de relevo na gestão técnico/desportiva do país, solicitarei ao D. T. Nacional que estude com os D. T Regionais «uma tabela percentual» com base nas seguintes prioridades:
.
1- Classificação Internacional
2- Classificação Nacional
3- Escalão Etário
4- Género
5- Localização

sexta-feira, março 28, 2008

Carta aberta ao Presidente da ATC


Senhor Dino Almeida
V. e a sua associação foram ameaçados particularmente pelo senhor Paes Faria, e pela Associação do Porto através do presidente da direcção; qualquer pessoa teria apresentado queixa contra aquele senhor, mas V. preferiu fazê-la contra mim, acusando-me de violar a sua caixa de correio electrónico, mesmo sabendo que perderia, ou melhor, que a queixa seria arquivada por incumprimento; o senhor enganou-se na escolha do "amigo" advogado
..
Tenho face aos e-mail em meu poder, legitimidade de questionar se foi para simplesmente tentar ilibar um «amigo», ou como paga pela ajuda que este lhe dá/dão
.
Como escreveu o presidente nortenho que a direcção do Porto cessaria a ajuda à associação de Coimbra, seria interessante saber-se que tipo de ajuda se trata, ou se estamos perante cumplicidade ardilosa, e os clubes da ATC têm conhecimento no que a direcção/presidente da associação se envolve
.
Quanto ao facto de me ter escondido o que o presidente da A.T. Porto escrevia de ofensivo relativamente à minha pessoa, enquanto o senhor agendava acções by e-mail comigo, não teço considerações
.
Voltando à história da pseudo violação do seu correio, nós (eu você e a pessoa a quem "deram" a password) conhecemos a verdadeira história
.
Ao contrário do que o senhor fez na justiça, eu não menti; não violei a "sua" @atcoimbra.com caixa de correio que é da Associação, cuja "password" parece ter sido mudada depois de 16 de Novembro; vou mais longe, afirmando que nem sequer sabia a "tal" password" porque a quem o senhor a deu é honesto quanto basta para a não transmitir a terceiros
.
Violação cometeu o senhor ao trair a confiança dos clubes que o elegeram presidente da associação, nem se dando ao cuidado de os colocar ao corrente da "vergonhosa ameaça" de que foram alvo, porque ameaçar uma Associação de Clubes é ameaçar os próprios clubes
.
Podia ter-se lembrado «num pequeno exercício de raciocínio» que o «seu» correio electrónico «que é na verdade dos clubes/associação», esteve aberto durante 4 meses, tempo suficiente para
«Receber muita correspondência» e «Escrever o que não devia», mas esse é um problema que não me diz respeito
.
Como todos aqueles que atentamente visitam este espaço, sabe da minha decisão de candidatura à Presidência da FPT, antevendo que infelizmente não contarei com o «seu voto», a menos que esteja na Associação de Coimbra em tempo de eleição federativa
.

quarta-feira, março 26, 2008

Michäellis

.
No Manifesto Fénix não se promovem violações ao Respeito pelo Ténis; abordo com esta afirmação o caso do Telemóvel num Carolina Michäellis, que não é tão inocente nem circunscrito como se pode pensar, nem apenas resultado da actual indisciplina em que vive o país; evidentemente “no meu tempo de estudante” a cena filmada na “sala das brincadeiras” não seria vista, não porque não houvesse desacatos e afrontamentos a professores, mas porque simplesmente não havia telemóveis
.
Falta de disciplina? Claro que sim e por parte de quem já tinha idade para se comportar como uma senhorinha que não soube ser e que deverá ser castigada pela sua atitude, mas também falta de inteligência de quem deveria até pela idade (velha!, sinónimo de cota), saber, pela experiência, conduzir uma turma de adolescentes; pedia-se que se fizesse respeitar, tanto mais que não é paga pelo número de alunos/hora
Possivelmente esta professora, já avaliada, deve saber muito do que leu, leu muito do que serve pouco, e não aprendeu quase nada do que devia; não basta saber e ter conhecimento sobre matérias; é necessário saber praticar, e ser professor é como noutra esfera qualquer, o exercício da prática duma profissão
.
Fechemos os olhos e imaginemos semelhante cena numa aula de Esgrima/Tiro/ Ténis!
Do arquivo, aos que não sabem não se recordam ou não querem recordar, mesmo não sendo na adolescência, foi exactamente uma cena de falta de disciplina e respeito, de um “menino de 12 anos” a dar umas “raquetadas” na mãe, dentro do campo de ténis, que se obrigou a suspensão das competições oficiais no escalão.
.Esperemos não se repetir tal cena, agora com a retoma das competições internacionais «under 12», a pedido de várias (famílias) federações…possivelmente depois de consultarem e obterem pareceres de doutorados no estudo destas coisas do comportamento infantil.

segunda-feira, março 24, 2008

Nem fim nem princípio

.
Antes do fim e depois do princípio, está o «meio» em que vivemos e sabendo coisas, como a que parece ter acontecido com a FPT a «pedir/obrigar/exigir/sugerir» ao Miguel Almeida (que tem ainda 15 anos) que se filiasse por um "clube qualquer", isto se "quisesse" participar no estágio preparatório para a «Davis Cup», apesar do jovem ser convocado/convidado pela própria Federação, como se ele integrasse (no final) a selecção no encontro com a Tunísia.
Quero pensar «que o facto se deve ao cumprimento de regulamentos» e não numa questão de princípio/intimidativo, (género…ou não recebes); se foi por dae cumprimento ao que está estipulado nada a obstar e até é de louvar, porque regulamentos são para cumprir, só ficando a expectativa em relação ao clube pelo qual se filiará Michele Brito
.
...//...
.
Depois desta breve introdução, quero elogiar os leitores que ao longo de 2 anos "feitos" acompanharam respeitosamente o meu pensamento expresso; todos merecem que responda definitivamente a quem não soube estar nem comentar; não seria difícil perceber que quando não quero não se comenta «aqui»
.
Permaneceu este blog aberto aos comentadores durante dois anos, inclusive aos anónimos que me insultaram e insultaram quem lhes aprouvesse, porque sabia que este espaço era terapia para alguns desequilibrados, e simultaneamente demonstrava-se que na família do ténis há de tudo, essencialmente gente boa e educada, porque "dos outros" felizmente são poucos, sempre os mesmos, e a mesma lábia.
.
O encerramento aos comentários anónimos não prejudica o espaço; pelo contrário, mais gente de valor e com razão de existência visitará o blog, porque se antes não o faziam por se sentirem incomodados, agora podem ler na companhia dos filhos, netos, enfim, em família
.
Aos os amigos conhecidos e desconhecidos que respeitosamente lêem "portugaltenis" direi: Amarante não foi o fim do caminho nem Elvas o princípio dos princípios, este espaço passou a
SEDE INFORMÁTICA DE CANDIDATURA
.
Comentadores anónimos não votam, e quanto a explicações, se pedirem dá-las-ei aos amigos, a quem se dispuser votar «Adolfo», os que quiserem acompanhar-me até Linda-a-Velha, ou aos que eventualmente seja interessante convencer que votar MANIFESTO FÉNIX é votar PROGRESSO dentro da legalidade
.
Sem depender de comentadores sem identificação, há no entanto dois (2) "aspectos no universo desportivo", que poderão gorar o meu intuito de candidatura
..
1- Nenhuma associação a subscrever
2- Concluir que «neste ténis» não há gente séria

quinta-feira, março 20, 2008

83 anos

Introdução
.
Antes de se ler o que a "fede" publicou, teria dado imenso jeito que os tenistas deste país tivessem analisado a entrevista do sr. José Carlos Malato a Naíde Gomes, que já ganhou a sua corrida à Presidência do Salto em Comprimento, precisamente no ano em que Barack Obama corre para a Presidência dos USA e Adolfo inicia a caminhada para a Presidência da FPT

O que nos separa? Ele é americano da terra prometida, eu português num país à procura de se encontrar
O que nos aproxima? A vontade de mudança, pela força da razão
Se Obama vencer mudará a face da América e o mundo voltará a ter sentido; se eu for o eleito mudarei o rosto da FPT e o ténis terá outro gosto
.
O Aniversariante
.
Regozijo-me com o 83ºaniversário da FPT; oito décadas de esforço para se chegar ao fim da razoabilidade; se alguma dúvida houvesse sobre a imperiosa necessidade de Adolfo avançar para o acto eleitoral, elas dissipam-se pelo sentimento de frustração e crítica que se começa a gerar em torno do actual estado a que chegou a Federação, reflectido na surpreendente entrevista do presidente em exercício, e em que sobre o conteúdo se pedia ponderação.
.
Como presidente que pretendo ser, independente das perguntas formuladas, diria que as minhas referência internacionais no ténis são ocasionalmente a Federação Francesa, a Russa, Fundação Agassi ou Arthur Ashe etc., razão porque abordaria temas como as grandes e urgentes mudanças que têm de ser operadas no edifício federativo
.
Não teceria comentários sobre valor de atletas, nem diria que este ou aquele estão melhor posicionados para, até pela idade; desejava isso sim, "e tudo farei" para ter as nossas selecções nas fases finais, receber o centro de alto rendimento sem condicionalismos incompreensíveis, e muito menos tomar uma atitude pseudo intimadora para com o IDP
.
Distraidamente esqueceu-se o responsável federativo que ainda há pessoas atentas que certamente leram o que não se devia ter escrito; pena foi que nenhuma, próximo da actual presidência, independente da amizade e respeito que merecesse, lhe dissesse:pense bem…antes de dizer o que não deve
.
Quero ter por perto alguém que me acnselhe antes de ser "tentado a dar entrevistas" do tipo Notícias do Ténis nº 3, porque quando se «escreve» que a selecção feminina ficou aquém das expectativas, é sinónimo do actual mandato presidencial, colocado a nu numa entrevista repetitiva do "queremos os melhores"
.
Todos queremos e merecemos o melhor, sobretudo na Presidência da Federação
.

quarta-feira, março 19, 2008

somos importantes

Aos pais que o são toda a vida
Hoje é o nosso dia
Lembraram-se de nós
Estamos de parabéns
Somos importantes
Temos um dia....!

domingo, março 16, 2008

LESA INTELIGÊNCIA


Mais de mil quatrocentas licenças que em 2007 apareceram na FPT provenientes de «Lousada Ténis Atlântico» é um dado que continua a não me passar à margem nem ao esquecimento, e muito menos no momento em que venho dia a dia reafirmando a minha candidatura à presidência da Federação.
.
Após intervenção de Lisboa na última AG, ficou aquele clube reduzido a 7 licenças no final de 2007, e curiosamente todos residentes no Porto e Gondomar; alguns dos filiados nem sequer praticam ténis, sendo este um problema de somenos importância comparado com o que está de facto em causa.
.
Estaremos perante abuso de uma confiança que os clubes e as associações reciprocamente se devem, mácula no ténis porque o Mundo do Desporto em Geral teve conhecimento de uma tentativa de receber mais sem olhar a meios, e crime porque é disso que se trata, pois no mínimo temos um crime de LESA INTELIGÊNCIA
.
Este acontecimento (devia) deve ser objecto de análise profunda por parte da FPT, e de sanções graves a quem se permite tentar este tipo de procedimento, o que parece não ser intenção da actual federação, talvez porque:
..
1-Não deram cobertura. não mandaram auditar nem pediram a intervenção do ministério público
2-Deram cobertura e resta a demissão da direcção, auditar-se o aparelho federativo e preparar eleições
-
Mas terá que se responsabilizar alguém pelos custos das licenças:
.
3-Ou a Associação do Porto custeou as licenças e entregou a parte que correspondente à FPT.
4-Ou a federação isentou o pagamento do que lhe caberia receber, o que é pelo menos moralmente
condenável
.
Encontre a actual direcção federativa os argumentos que puder/quiser, que não se pode aceitar que uma federação faça por exemplo o que diz o ponto 4; o valor tem de ter entrado nos cofres federativos, ou terá de entrar, independente de quem o pagar, e neste caso as licenças são consideradas devendo provar-se a sua legalidade pois caso contrário estamos perante falsificação de documentos (boletins de licença, termos de responsabilidade)
.
Quanto ao ponto 1 já passou demasiado tempo para darem andamento ao processo; só resta a intervenção do M. Público
.
Face ao ponto 2 os valores não entrados deverão ser repostos; no caso das licenças não serem contabilizadas a FPT deve ser punida… o que não se pretende, porque os outros milhares de filiados não têm culpa nem devem ser punidos por actos que não cometeram nem autorizaram
Perante o ponto 3 a responsabilidade é também dos clubes do norte, que terão de demitir a actual direcção por prática de irregularidades
.
Globalmente a Federação é conivente com as direcções das associações que estão a cometer irregularidades; não aceito que tendo um Secretário-geral profissional e funcionários com mais de 20 anos de serviço com larga experiência nestas coisas de licenças, a instituição fosse objecto de uma espécie de burla burlesca
.
Custa a crer, «no caso Lousada», que a direcção do Porto se atrevesse a fazer algo semelhante se não tivesse a cobertura por distração da FPT, a menos que se esteja perante um fenómeno de "pré-esquizofrenia directiva" ou numa concertação entre as associações do Ténis Atlântico, e que passou ao «largo» do presidente federativo quando este se deslocou àquela cidade.
.
Podemos considerar a existência de um estado calamitoso que tange a "corrupto cumplicidade" tacitamente aceite pela FPT no que concerne ao aumento injustificável de licenças de certas associações; não encontro justificação da enorme apetência para o aumento absurdo de licenças, e ao que sei, «per si» as licenças não fazem depender as dotações do IDP só contribuindo para a subida percentual de filiados duma associação em relação ao todo nacional, e consequente aumento de receitas IDP via FPT, num procedimento que considero pouco ético
.
Licenças sim, mas que correspondam a praticantes reais e participativos, e que estejam a contribuir para a dignidade a modalidade, e não apenas para se receber o mesmo dinheiro; na A. Geral Ordinária de 2009 apresentarei um novo regulamento de distribuição de verbas, justo e equilibrado


Próximo artigo de fundo : 83ºaniversário (5ªfeira)

sexta-feira, março 14, 2008

LEO-sões

Num calvário que já vem do tempo do Centro Nacional de Treino com demasiadas e "incompreensíveis " lesões , senti a obrigação, até pelos laços de amizade que me ligam à família, endereçar as rápidas melhoras ao Leonardo Tavares.
Aproveito para dizer, força Rui Machado, não há 3 sem 4 (não é ditado mas pode bem passar a ser)
Lesa inteligência será publicado no Domingo.

quarta-feira, março 12, 2008

Precipitação, ou não


O seleccionador sénior, capitão da Fed e Davis Cup, Pedro Cordeiro, desloca-se a Miami para…pode-se ler no JOGO de 11/3
A concretizar-se a deslocação só posso considerar tratar-se de uma
Precipitação d’Estratégia Directiva
Ambos atletas vêm ao Estoril Open em Abril
.
Gastão Elias fez parte da selecção e sob o comando deste mesmo capitão no último encontro da selecção
Para conhecer o actual treinador do Gastão podia fazê-lo em Lisboa (caso acompanhe o seu pupilo), e sempre há que contar com o Messenger

No caso da Michele, a jogadora declarou que por enquanto não muda de nacionalidade
Também disse voltar a jogar escalão juvenil...nem pensar
A FED Cup é só para o ano e com muita água para correr debaixo da pon
.
Na minha Presidência, nem viajem a Miami Beach nem a Coral Gables
Além da futura direcção não poder dar-se ao “luxo” de cometer erros de «laisser faire», o dinheiro da Federação não é meu; é do ténis…
.

terça-feira, março 11, 2008

NAÍDE, maravilha de mulher

Uma mulher, uma campeã, uma força da natureza



Subject: ATENÇÃO
Original Message -----
From: Ricardo Fonseca


Está circulando na internet uma nova fraude.... Roubam teu endereço
Hotmail, mudam a senha e, através do messenger e e-mail entram em contato
com todos os teus amigos, obviamente fazendo-se passar por você, dizendo
que você está com grandes problemas econômicos e que você precisa urgente
de um empréstimo, pedindo que depositem o dinheiro em uma determinada
conta corrente, ou então pedem um nº de cartão de crédito ou documento similar
(REPITO, sempre no TEU nome, como se fosse você ). Alterando a senha você
não terá cómo entrar nas tuas mensagens para alertar aos teus contatos.
Fale com todos os seus amigos que NÃO ACEITEM o contato Sonia_cabrilis de Hotmail porque é um virus que formata teu computador e se for aceito por algum contato teu, automaticamente você estará infectado!
Copie e envie esta mensagem para todos os teus contatos !
PRESTE MUITA ATENÇÃO ! !!
Como se não bastasse, você pode receber um e-mail Power Point chamado
'la vida es bella' ('la vita è bella') que aparentemente é inofensivo, mas,
NÃO ABRA DE MANEIRA NENHUMA E CANCELE-O IMEDIATAMENTE!!!! Se este
arquivo for aberto, teu monitor te mostrará uma mensagem que diz 'já é tarde demais, a vida não é mais bela!'. Em seguida você perderá tudo o que tiver no computador e o remetente da mensagem terá acesso ao teu computador em teu lugar, acessará seu e-mail e tudo o mais! Este é um novo vírus
que começou a circular na rede sábado passado. Temos de fazer DE TUDO para
bloquear este novo vírus!
A UOL já confirmou sua periculosidade e os software antivírus não conseguem detê-lo. O vírus foi criado por um hacker que se auto-define o 'dono da vida' e o seu objetivo é o de destruir os computadores domésticos
para lutar contra a Microsoft, por isso usa a extensão . pps.
ENVIE ESTA MENSAGEM A TODOS OS TEUS CONTATOS, ASSIM PODEREMOS AJUDAR
UNS AOS OUTROS!!!

domingo, março 09, 2008

Aqui começa a era dourada

O artigo anterior constituiu apenas introdução a uma mudança que se avizinha, uma chamada de alerta à APTT porque ser treinador, é também jogar "outros" no tabuleiro da vida
Uma era dourada é o que perspectivo para o futuro com a ajuda de muitos, e com a presença de todos em 2009, quando numa organização sem precedentes, do Manifesto Fénix, promover o 1º ENCONTRO NACIONAL DE TÉNIS

Ao D T Nacional indicarei que convide entre outros…
.
Cunha e Silva para dizer como se planifica a época do Gil e companhia
Luís Miguel Nascimento para transmitir a sua experiência como treinador do Gastão Elias
Ainda o meu amigo Chistophe Cuzac, para que fale da psicologia desportiva no país que presentemente mais resultados tem no ténis Juvenil
Um "pai", para que nos diga quanto custa ser pai de um jogador de ténis
.
Que os convites sejam extensivos
.
Jorge Ramiro, para além do abraço que lhe quero dar, venha falar da sua larguíssima experiência no campo do trabalho físico com atletas "olímpicos", de futebol, e também de ténis
Paulo Oliveira para aconselhar «o que não se deve fazer na arbitragem»
Ni Gouveia para que ensine "o que é ser Campeã da Europa"
Francisco Coelho, para que nos refira o "amargo e silencioso sabor do ostracismo"
.
À Direcção, pedirei que convidem também
.
Senhores do SCP para que demonstrem como se monta uma academia
Ainda do SLB para vermos de perto como se vende uma marca
À direcção do FCP, para que explique como se dirige um clube, maior que uma Federação, quase uma Nação
.
Finalmente, oferecerei aos membros do Governo a oportunidade de assistirem ao renascer de uma esperança quase perdida
.

próxima era


É de facto um novo ciclo numa nova era, que pretendo iniciar no ténis
Nota: por motivos de calendário o 1º grande evento será apresentado no artigo" Era Dourada"
Um ciclo onde não se leia “uma” entrevista semelhante à que foi publicada no jornal O JOGO de 28 de Fevereiro último, e da qual transcrevo uma pequeníssima parte, que para as pessoas de boa formação, perfeitamente eloquente

.
Ricardo Tavares
"Na formação falta mais competência"
Novo presidente da ATAF tomou ontem posse no Portimão Arena, aproveitando a folga da Taça da Liga, e já apontou objectivo
RUI GUIMARÃES
.
É jovem, interessado e competente....
No passado foi grande jogador, fazendo parte do reduzido lote de portugueses que jogou uma final da Liga dos Campeões, em 1993/94, ao serviço do ABC. Desde ontem, Ricardo Tavares é também o presidente da Associação de Treinadores de Andebol de Portugal (ATAP)
Tomou posse no Portimão Arena, no dia de folga da Taça da Liga, e revelou a O JOGO os seus projectos. "Estava na hora de retribuir tudo quanto o andebol nos deu e isso irá acontecer fazendo uma associação de treinadores activa, interveniente, que possa ajudar os jovens técnicos a formar melhores jogadores. O que me levou, a mim e à minha de equipa de trabalho, a aceitar este desafio, foi sentir a necessidade, não só de apontar aquilo que está mal, mas de tentar fazer alguma coisa para melhorar. ...
se queremos melhores jogadores, primeiro temos de ter melhores treinadores.... .
Para começar, algumas lacunas já foram detectadas: "Falta informação válida e prática para os treinadores. Aos vários tipos de treinadores, pois há os da formação e os de competição, que são diferentes, sem deixarem de ser todos treinadores. É preciso que na formação os treinadores sejam mais competentes e tenham mais informação. Faltam realmente bons formadores de atletas....
As necessidades estão detectadas...Aquilo que queremos é ajudar o andebol. Do masculino ao feminino, da formação até à Liga".
.
Eis um senhor, que entre outras coisas e para os menos informados, é tio direito de Leonardo Tavares, sofrendo com as lesões e as frustrações do sobrinho…
Caro Ricardo, compreendo melhor que ninguém a sua preocupação em relação à formação no Andebol, situação recuperável a curtíssimo prazo por atempadamente ter detectado a doença.
Sorria, que face à razoável evolução que o andebol teve nos últimos anos está a beira do oásis; se o meu amigo fosse presidente da Associação de Treinadores de Ténis dava-lhe um ataque… que evitarei acontecer ao actual detentor do cargo de presidente da APTT, quando tomar posse na presidência da Federação




sexta-feira, março 07, 2008

Domingo, 9 artigo «Próxima Era» onde será apresentado o 1º grande evento a realizar em 2009

quinta-feira, março 06, 2008

Telhados de vidro


Faz 2 anos que abri este espaço
Suportei ataques pessoais de comentadores anónimos que é incomensuravelmente mais vantajoso e mais fácil, que fazê-los num Blog/Site com identificação

A loucura instalou-se nalgumas cabeças:
Vão abrir um blog/sítio para lançarem uma campanha contra o jornal O Jogo!
Para as pessoas deixarem de aceder a ( http://www.ojogo.pt)
Mesmo os adeptos do futebol?

Vão também encetar uma Campanha contra mim, contra o meu blog?
Mais do que já fizeram!; só faltou agredirem fisicamente!
Um blog mais parece que vai nascer, não para informar ou para "postar" artigos válidos para a opinião pública mas para dizer a todo o mundo...não leiam este blog ou fazer crer que violei correspondência privada
Até onde chegará o desespero?! Durante dois anos "pintaram a manta" e ao fim deste tempo há quem não compreenda que "os meus telhados de vidro já há muito que os quebraram" e que continua a minha firmeza em Candidatar-me à Presidência da Federação
.

terça-feira, março 04, 2008

Aquém das expectativas


Em 2005 quando numa demonstração de vitalidade a direcção da FPT reuniu em Julho durante o Campeonato Nacional de Infantis realizado no CTP, não fiquei à esperava de mundos e fundos, mesmo perante tanta azáfama
Mas que o actual e já longo mandato desta direcção FPT ficasse tanto «aquém das expectativas», não previa; nem uma medida de fundo foi tomada; conseguiram pelo contrário derreter o cálice da confiança com a falta de cumprimento do que se propuseram.
Muitos também entendem «que outras coisas estão aquém do que era aconselhável», só não tendo os meios a coragem ou paciência para estas coisas federativas, sobretudo perante «um tal sorteio» sobre licenças das aasociações
Ao contrário, não consigo ficar alheado perante tanta falta d’obra, porque quando se rememora o "Estoril Open", "Masters ATP" ou "Sennior Tour", fica claro que o aparelho federativo em geral ficou muito aquém do era expectável.
Uma mudança, exige-se; não quero esperar pelos 65 anos para ser Presidente; prefiro sê-lo aos 55 anos enquanto estiver vivo e sentir esperança na modalidade.
.
.
Concluindo o artigo de hoje, e dando por definitivamente encerrado o assunto sobre o «defunto», tendo certa formação literária e um pouco de "conhecimento da linguagem jurídica", sei que "certos comentários ofensivos, constituem Crime de Difamação

Calúnia, Injúria e Difamação
DOS CRIMES CONTRA AS PESSOAS
CAPÍTULO VI
Dos crimes contra a honra

Artigo 185.º
Ofensa à memória de pessoa falecida

1 - Quem, por qualquer forma, ofender gravemente a memória de pessoa falecida é punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 240 dias.
...
3- A ofensa não é punível quando tiverem decorrido mais de 50 anos sobre o falecimento
.

segunda-feira, março 03, 2008

Ao nível do resto

Já arbitrava (vão mais de 35 anos e em diversas modalidades) antes da Federação começar a dar formação, anterior à existência da A. de Arbitros ou da importância atribuída ao C. Atrbitragem, ou mesmo de muitos dos actuais árbitros saberem o que era o ténis, ou terem nascido; tirei um curso, que por mero acaso foi ministrado pelo senhor Jorge Dias
.
Fui árbitro durante toda a vida, tendo que "arbitrar" disputas filhos, entre os atletas sobre minha responsabilidade , ou ainda como dirigente/gestor
.
Depois da aquisição do curso (a que atribuíram o honroso título de árbitro estagiário) não exerci a função, porque sendo D.T. Regional entendi que não o devia fazer em defesa dos árbitros que não tinham outras funções/cargos no ténis. Todavia não foram estas as razões que me levaram a pensar na arbitragem, mas a percepção da necessidade de introduzir grandes alterações nesta área, para que a FPT volte a ser respeitada.
Para tal exigirei:
.
1- Que o Conselho de Arbitragem mereça esse nome; Conselho de (aconselhamento/mediação/apoio)
2- A Associação de Árbitros tenha o papel que lhe é pedido; o de promover equilibradamente a seriedade e competência dentro da classe
3- A «Arbitragem» seja de facto o que o nome indica e não a plataforma para conseguir vantagens, por favorecimentos
.
No ponto 2 , f) do «Manifesto Fénix» a arbitragem está ao nível do resto, como se pode comprovar por mais este compromisso :
.
(Todos os árbitros que prestem gratuitamente serviço em Campeonatos Nacionais durante 2 anos terão uma bolsa para custos de formação de árbitros (Silver e Gold badge); os candidatos serão propostos pela Associação de Árbitros com o parecer do Conselho de Arbitragem)

domingo, março 02, 2008

Rest in peace

Março fechando a Razão
3 questões

A primeira realmente importante: Fevereiro terminou, e para os leitores deste espaço que são mais do dobro do número de filiados legais de qualquer associação a verdade seja dita:
1-As associações não reuniram
2-A Federação não tomou medidas duras nem drásticas ou que se saiba sérias

Que a actual direcção federativa não se magoe com a história das licenças
.
A segunda, para informação, dizer que para falar de "Amarante again", não era preciso evocar o nome de quem já faleceu, e que teve em vida oportunidade de dizer/escrever o que bem lhe aprouvesse sobre o assunto:
Não o fez… Descanse em Paz
.
Mas quem quiser saber o que passou em Amarante tem vários caminhos...
.
1- Perguntar ao presidente do clube
2- Coversar com o director da RTA
3- Ir à autarquia
4- Falar com pessoas
5- Vir ter comigo
. .
A terceira, a eleitoralista e que não deixo passar em claro porque aporta uma certa dose de ameaça; se quero ser presidente devo/tenho/é condição?
Condicionar ao que se passou em Amarante, uma candidatura/eleição é algo que não está no meu horizonte eleitoral
.

 
Web Analytics