quinta-feira, abril 03, 2008

De 1991 até hoje...


Em 1991, no Simpósio Nacional de Treinadores na Póvoa de Varzim, na altura em que se convocavam para prelectores pessoas com experiência e provas dadas, apresentei um trabalho MANUSCRITO e que fui recolher aos escombros da memória, e que transcrevo fielmente

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A FORMAÇÃO NA COMPETIÇÃO
OU
A ÚLTIMA OPORUNIDADE NO TÉNIS


Ao apresentar este trabalho defini e limitei temporalmente o período da Formação; neste sentido considerei-o por reflexão, até aos 14 anos, suficiente flexível e inter-dependente do estado de maturação do indivíduo
Porquê um período tão longo e tão curto ao mesmo tempo, se compararmos com a própria existência sempre em mutação


"A curta duração deve-se talvez ao facto de no desporto, a exigência dos resultados aparece muitas vezes como factor limitativo da própria formação; a própria competição assim o determinará"

Ao propor o período dos 0 aos 14 anos contrariei propositadamente a prática comum do início da formação «iniciação» por volta dos 6 anos, idade determinada (talvez) pela razão do "senso comum"!!!
E porquê (?) O empirismo contemporâneo terá lugar quando confirmado posteriormente pela ciência

Colocada a proposta nestes termos, a introdução do período 0/3 e 3/6 anos constituirá certamente para todos nós um conhecimento quase inexistente e inacessível - Não o devendo ser – Efectivamente se rejeitarmos o espírito da tábua rasa teremos que ser portadores à nascença de mecanismos com informação própria e capazes de elaborar tarefas simples (algumas vitais)


Para além do que a razão conhece o período dos 0/3 anos terá tanta ou mais importância na formação global como outros períodos que posteriormente se considere estruturais e basilares de um qualquer processo funcional


Os conceitos, Assimilação/Acomodação aparecem-nos como pedra chave neste projecto (não é minha intenção o estudo de Piaget nem seria eu a pessoa indicada para o fazer) mas tentar compreender quão importante são estas idades , para não passar incógnito o seu valor.


Porquê? Porque tal como rejeitamos o princípio de Locke também se não se deverá considerar que a formação tem princípio no momento em que o indivíduo (criança) inicia a prática de uma qualquer actividade desportiva


De Piaget talvez pudéssemos extrair que o mundo cognitivo da criança responde aos estímulos exteriores e vai elaborando as formas e conteúdos segundo processos de maior ou menor complexidade; consideraria que a criança exercita no acto de treinar, aperfeiçoamento cada vez mais as suas reacções perante o mesmo tipo de estímulo, à semelhança do que posteriormente virá a acontecer no treinamento dos gestos mecânicos enriquecendo uma memória motora que será solicitada quase permanentemente


Neste processo a criança «pós natal» exibe certas capacidades inatas que se vão desenvolvendo e aperfeiçoamento


Resultando do processo de aprendizagem e do desempenho de certas funções «a nível motor» entende-se um outro aspecto mais lato, nominado por desenvolvimento psicomotor nas suas variáveis; a formação que não termina no período PN mas como foi aceite, continuará por um longo período


Lagrange enfoca sobre a psicomotricidade um período correspondente aos 3/6 anos, período do egocentrismo caracterizado pela experiência por parte da própria criança " da sua própria independência", e aqui ela será capaz de «organizações representativas baseadas em configurações estáticas e reuniões de acções». Gestos, manuseamento de instrumentos, jogos…(de Piaget)


Segundo Erickson é a idade rica para a aquisição da autonomia, sendo também durante este período alargado aos 10 anos de idade que introduzirei a "identificação do esquema corporal e a evolução do mesmo através do vivido corporal"


Pela mesma razão, anteriormente focada (estudo 0/3 anos) também o farei em relação ao período 6/10 anos, alargado aos 12 e aceite como a idade da objectividade e da sociabilidade (não ao isolamento desportivo) e que segundo Wallon, a criança dirige a sua curiosidade para o mundo exterior


O espírito lógico esboça-se por uma procura da casualidade (posteriormente com o início da puberdade dá lugar à fase da identificação do eu); Lagrange diz que "por ser um futuro adulto que devemos formar" através dos trabalhos escolares (clubes) e do movimento sugere que a criança se adaptará a novas situações, transferindo aquisições, considerando-se oportuno ensinar a antecipar, prever etc.


Até ao momento penso ter alertado para o percurso de formação, e dos cuidados a ter face às prestações no futuro; não se apresenta o achado científico destes períodos, mas tão-somente quis vincar a enorme dificuldade que sinto neste campo


A formação quer no campo psicológico quer motor (cognição e epitomologia) são mote para reflexão, e queremos ajudar a formar


Mas porquê a importância do estudo do comportamento sobre épocas tão longínquas como o período PN? Porque Flavell, Erikson e outros…porque segundo Muchielli «a formação é o desenvolvimento do domínio de um certo género de situações pelo treino…e que conduz a uma facilidade de adaptação»; ao contrário, «a aprendizagem está no oposto da formação porque se trata de aquisições de de um estereótipo pela repetição até à obtenção da automaticidade» pelo que esta cultura tornou-se ineficaz por estática e estagnada, não se enquadrando no mundo actual que requer do indivíduo uma formação constante para se poder integrar "num mundo que é móvel e exige adaptações constantes" e o treino não se destina à robotização


Por isso a formação deve ter em conta este conceito; a comparação entre uma situação vivida e uma situação futura, e que é o comparativo (atiras a bola para perto da linha de fundo A atira mais longe que B e C atira menos longe), marca a diferença entre a Aprendizagem e a Formação


Voltando atrás, a formação terá um papel na "competição", e será do processo formativo que a competição (indivíduo) requisitará à memória motora os dados que necessita (coordenação habilidade destreza). Martin apresenta-nos o quadro das capacidades relativamente ao período/até 14 anos, (considerado aqui limite)


Considere-se a formação um processo irreversível, tomando a exemplo o seguinte: o que fiz aos 14 e que deveria ter feito aos 10 anos não será assimilado da mesma forma, produzindo diferenciais de adaptação. Mais tarde a representação poderá ser distorcida


Ao iniciar o treinamento desportivo está-se a favorecer processos de adaptação técnica "se considerarmos que a melhor técnica será o resultado do somatório de todas as variáveis intervenientes e rentabilizadas ao seu máximo expoente e que se traduzirá pelo objectivo ÊXITO"


Na competição (jogo) todo o processo de treino será solicitado a …e este por sua vez (requer a leitura de Muchielli), partindo da premissa de que a todo o estímulo corresponde uma reacção (o Ace é um estímulo em reacção ou uma reacção desorganizada) e a uma sucessão de estímulos semelhantes corresponderá põe sua vez uma cadeia de reacções hipoteticamente similares


Voltando a Piaget, o indivíduo no período pós natal estará sujeito a estímulos diferentes com reacções diferentes, e ainda segundo Wallon a criança no período da objectividade dirige a sua curiosidade para o mundo exterior, podendo correr o risco em adulto este proceder de forma idêntica, perante uma "situação" que deveria ter sofrido o processo de adaptação para responder de forma efectiva e não se confrontar com a "procura da casualidade" (a slice muito baixo falhar sempre o passingshot em spin) ou não ter a seguinte noção:

1º Exemplo: comando-perceptivo-motores-temporais
Termo comprido-------------dura muito tempo
Termo curto-----------------dura pouco tempo


Pergunta:
Quando ponho a bola (bater) no fundo do campo (base line) comprida, tenho muito tempo para me preparar (alerta) para o próximo golpe (estímulo)

2º Exemplo: comando sensório-motor
Noção de amortecer----------amortie
Análise do papel dos músculos e articulações


Questão:
Saltar do banco para o chão ---------amortie
Bater na bola (amortie) --------------sem fazer barulho


Conclusão:
Destes dois exemplos passa-se do universo discritivo para a prática, cuja razão científica é confirmada pela prática comum ou vice-versa; importa que o resultado seja comprovado


Voltando um pouco atrás referencio que a um estímulo responderá p "sujeito" com um processo de reacção, Físico/técnico/mental etc… mas reforçando agora que aquele deve assentar numa "forma global de formação" e não num qualquer estereotipo de aprendizagem, correspondente às exigências das aquisições desportivas entre outras a possibilidade de Prever/antecipar….JC Killy dizia «eu esquio sempre com 100 metros de avanço"


Verificamos também que a educação psicomotora permitirá resolver ou atenuar certos défices, e facilitará a adaptação. Da criança à sua vida de adulto, fazendo face aos diversos estímulos e não necessitando da robotização


Refrenciando de novo Martin, reconhece-se que pertence ao período da formação propriamente dito, a maior disponibilidade da criança para a recepção de novos conceitos formas e desenvolvimentos, e também porque a "capacidade de adaptabilidade" é nelas superior


Talvez se possa começar a entender a «razão do erro» da má prestação no no peródo pós formativo.
A nível mental, Singer estabelece dados de comportamento do indivíduo perante o mundo que o rodeia e o mundo que ele próprio regula, o seu mundo; reserva o direito de atribuir causas aos factores externos, a exemplo, espectadores/pais etc… e que aparecem como factores inibidores para um perfeito e equilibrado desenvolvimento desportivo


Lamentamos muitas vezes certas faltas de capacidade de A em vencer…serão físicas/técnicas/tácticas/mentais ou outras? O seu achado real resulta numa procura profunda e isenta.

Exemplo:
Questão
Jogador X está por várias vezes "quase" a ganhar…mas!
Afirmação corrente: é uma questão mental
Pergunta: mas qual o problema? Pensemos…

Mais especificamente o ténis; "Pensar o Ténis"; tomamos cuidado na elaboração dos programas de treino, munidos ou não de baterias de testes, trabalhamos "muito" e concluímos que os objectivos do treinamento, constituíram-se em derrota (pela 1º vez utilizo este termo). Reanalisamos o trabalho e concluímos que tudo está correcto (falando de competição)


Voltamos ao (período óptimo da formação) «revisionamos» os dados e não obstante nenhuma falha; efectivamente o trabalho foi correcto ou não foi "se considerarmos o início da formação quando o indivíduo pegou na raquete pela 1ª vez. Mas vamos considerar que houve falhas


Dá-se a descoberta no passado mais recente da razão do erro no presente (não me atrevo a considerar sobre a possibilidade ou não de recuperação, deixando em aberto essa hipótese, mas penso que se deverá questionar sobre o que somos como formadores e o que são de facto os formandos)


Mas vou considerar que, na 2ª análise não houve qualquer falha! Vou recuando no tempo até possivelmente encontrar uma resposta na própria hereditariedade; não quero contudo ir tão longe, mas tão só voltar ao princípio, e justificar a importância e a relação "Formação/Competição"


Será que Piaget se debruçava no período pós natal sobre a formação da criança no ténis? e que muitos autores referem metodologias do treino e ténis, alguns em 10 lições, e todos nós deixamos transparecer modelos e concepções, deste ou daqueles autores…e outras valências – treino físico – treino técnico – treino mental; e a biomecânica, a nutrição, estatísticas sociologia… diferentes métodos de formação (estereotipo ou não) e que são no fundo de um todo indissociável e comprometedor


Ao iniciarmos os trabalhos com a criança convém reflectir sobre que ela não é um homem em tamanho reduzido (nem sequer é organicamente) mas sim um projecto de homem de homem que devemos evitar a todo o custo evitar erros de cálculo


Se focarmos a importância dos métodos a utilizar ao nível da formação global, estes virão na sequência dos estímulos sobre "metodologias" e que sobre isto, cito Piaget, "os métodos usados para colectar e organizar dados experimentais sobre o desenvolvimento variam muito de acordo com o conteúdo estudado (todos os esquemas de treino servem a todos os atletas?) a metodologia que utiliza no estudo da "percepção" é radicalmente diferente dos métodos utilizados a exemplo:


- A representação gestual dos Drives serão diferente (métodos) daqueles que utilizaremos nos Voleys e essencialmente distinguidos, não tanto pela forma mas mais pelo conteúdo, porque dependem de aspectos da percepção – organização espaço/temporal e alerta!
- Não vamos fazer depender do formando toda a responsabilidade do desempenho pois nesse sentido cabe ao formador separar o comum e recorrente do ocasional


Importa sim identificar as características estruturais que muitas vezes crianças da mesma idade possuem e poder-se definir um estágio próprio para cada um; porque decorrem faltas e para melhor compreensão do significado dos perigos e dificuldades do instrutor, cito um ponto de vista bem claro de Piaget - transcrição (acima de tudo, sou da opinião que na psicologia infantil e na (psicopatologia) é necessário pelo menos um ano de prática diária para se ultrapassar o período de hesitação do principiante. È tão somente difícil, especialmente para um pedagogo, não falar demais quando entrevista uma criança! é tão difícil não sugerir! e acima de tudo é tão difícil encontrar o equilíbrio entre a sistematização decorrente de ideias preconcebidas e as incoerência decorrente da ausência de qualquer hipótese directiva!....)


O que muitas vezes somos tentados a fazer, ou seja, auto afirmarmo-nos perante a criança, que somos nós "adultos" os detentores de toda a razão «Quem não tem telhados de vidro atire a 1ª pedra»


Resulta que na formação (ténis) somos tentados muitas vezes a induzir o jovem a estereotipar os movimentos de acordo com as nossas próprias concepções, sendo muito mais perigoso que todos o façam segundo um único modelo, limitativo e contra a natureza - passando do abstracto ao experimental, não podemos entender como um determinado "jogador" repete sempre o mesmo erro, quando as causas que promovem são a mesma.

Exemplo:
Golpe-----passigshot-------efeito-----------erro
Cauas----aproach/slice + baixo ressalto
Alternativa:
Lob defensivo-----lob passante------amortie


Possivelmente uma destas alternativas poderia constituir-se êxito.
Talvez a explicação possa ser atribuída ao facto, á atribuição de que ao E A (estímulo) responderemos com R A e não fomos treinados para reagirmos no tipo R B/C ou D; tão pouco durante a formação não foi dada a possibilidade da liberdade de escolha, para respondermos correctamente à diversidade de questões (situações de jogo por exemplo)


Em campos diversos, como por exemplo o treino físico, se passa algo semelhante, pois verificamos e interrogamos, porque razão não "consegui" alcançar uma bola (aparentemente fácil) se treinei a velocidade (todas)


Talvez, e aqui deixo a dúvida no ar; o treino anterior teve ou não como essência uma base global, um objectivo final «ou apenas o puro desenvolvimento de uma valência física (muscular) isto é se o comportamento adaptativo no início da vida ou no adulto, pode ser representado em termos de organização de um sistema total ou se constitui apenas de esquemas simples isolados, não interdependentes de outros factores (conceito de jogo por exemplo, "por equipas")

O ténis será para todos nós um jogo que requer um alto QI; ao tomarmos consciência de características importantes, e cito «a organização/adaptação está subdividida em duas fases, mas intimamente relacionadas e que são a assimilação a acomodação». Dir-se-á que elas são a essência da inteligência mas são também as características que vigoram no funcionamento biológico em geral e exemplifica-se por


"A organização poderá ser vista na comparação de um movimento rudimentar de um bebé, ou u julgamento complexo e abstracto de um adulto sobre um Drive primitivo (mecânico/puro/simples) ou mesmo na complexidade de um passing shot"


Ao encontrar analogia entre duas situações tão distantes (no tempo/idade) aceitei por princípio a relação estreita entre "formação" (3/6 anos) e a competição (+ 14)
Voltemos ao princípio e analisemos a questão seguinte par tomarmos melhor conhecimento do pensamento exposto anteriormente


Situação:
A criança aprende que os objectos do tipo argola são sugados de modo diferente de outros objectos sugados no passado
(caracteriza-se uma situação)
Transfer/ténis
- A diferenciação expressa permite aqui: ajudar a resposta ao serviço, nos 10 anos, e o mesmo acto em adulto, quando intervém a força máxima, tempo de reacção e antecipação


Estruturalmente os dois exercícios são diferentes e suportados pelo conceito de esquema
No 1º temos uma reacção simples e no 2º existem elementos de comportamento que estão inter relacionados (a velocidade a antecipação ou a capacidade de prever)


No 1º caso uma R. simples e no 2º uma R multifacetada (c. social e mais…)
Conclusão. No período de "formação" (a exemplo 9/10 anos) a criança não compreendeu o significado de resposta (resto ou devolução do serviço) e não criou uma estrutura capaz de responder na competição a intenção e diversidade das respostas (o que é de facto uma resposta ao serviço)
Tomemos outra observação e façamos reforçar a importância da "formação versus competição" «se o ténis é um jogo, e é, terá forçosamente um modelo (modelo de jogo)


1- São diferentes os que jogam e por tal – modelos de jogo diferentes
2- Modelos de jogo diferentes – modelos de jogadores diferentes
3- Os modelos de jogadores são diferentes para o mesmo modelo de jogo ou…
4- Um modelo de jogo – para cada modelo de jogador


No entanto em todos os diferentes modelos de jogadores e jogos, encontramos estruturas idênticas, solicitações e reacções similares; nesta ordem de grandeza temos certamente uma tarefa complexa, resultado do somatório das tarefas mais simples e por vezes idênticas (na formação segue-se sempre do simples para o complexo) pelo que resulta, os pontos comuns das tarefas complexas (jogos) poderão ser consideradas em conjunto (independente dos modelos de jogadores)


Se a coordenação elasticidade velocidade etc, são tarefas simples relativamente ao jogo, elas poderão de certa maneira considerar-se desenvolvimento geral, pertencente aos dois quadros em presença (formação e competição)


Se reconhecermos que existem importantes pontos em comum aos dois períodos, não podemos de forma alguma cortar o cordão umbilical que os liga mas sim interligá-los na acção "formação na competição e competir formando"


Conclusão
Pretendi com esta pequena reflexão, mais do que trazer o debate para a área da ciência da formação (ténis) ou expressar conceitos sobre psicologia do desenvolvimento treinamento desportivo e outros, reforçar isso sim, a importância de alguns períodos da nossa vida, muitas vezes esquecidos, e ou pouco cuidados na sua análise e que de certa maneira - poder-nos-ão ajudara a compreender e justificar as questões que nos parecem à priori injustificáveis ou incompreensíveis


Não pretendi fazer lei mas contribuir um pouco para o enriquecimento de conceitos, apreciação de métodos, e ajudar a organização em conjunto um ideal que a todos deve ser comum; ajudar a formar os nossos jovens, ajudando-os a atingir os seus próprios objectivos


Um treinador que muito mais que um conjunto de conhecimentos; deverá ser um guia prático

Ao finalizar gostaria de transcrever uma citação de um m poeta, segundo Hadfiel, «en L’Enfance et L’Adolescense»


Citação: vós (podereis) podeis dar-lhes o vosso amor, mas não os vossos pensamentos, porque eles têm os seus; podereis abrigar os seus corpos mas não as suas almas, porque elas habitam no domínio do amanhã. Podeis tentar parecer-vos com eles mas não procureis torná-los a vós semelhantes, porque a vida não volta atrás e não se alonga no passado (fim da citação) Adolfo Oliveira

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