sexta-feira, abril 07, 2017

NÃO OUSO

Ataque na Síria; parece até prova que as imagens apresentadas nas TV's são fidedignas que morreram inocentes. 
Sou contra tudo o que envolve a morte de pessoas especialmente envolvendo crianças, mas não é necessário tanta publicidade em redor do que se passou com o tal ataque que, e segundo fontes de quem o fez, fora atingido um armazém que continha armamento químico (talvez gás-sarin ou algo semelhante) o que me leva a questionar:
.
- Que raio de gente que tem isso num centro habitacional?
- Porque existem crianças junto a estas zonas
- Morreram quantas e foram vítimas deste bombardeamento ou são os tais danos colaterais?
.
Recuei no tempo, num tempo que se faz longínquo e veio à memória outros bombardeamentos que não mereceram por parte dos "média portucalenses" nem do povo qualquer acto solidário para com as vítimas de então, o que me fez ir buscar algo que escrevera muito antes do ataque em Khan Sheikhoun.


NÃO OUSO


Pumpumpum, mais uns quantos estoiros,
caças bombardeiros turbinas a dar gás
levando estranhas mensagens de paz;
_ morriam crianças? _ até morriam toiros!

Fardado de jovem, vestido d'azul e branco,
evitava (escutando um projéctil que zunia
ao mergulhar sobre o zinco em agonia)
cuspir-me 'monta-cargas a novo solavanco.

Raiando o Sol, em tempo de útil repouso
vinham vagas esmorecidas, confessar
segredos retidos nas profundezas do mar
trazidos em naus.- Desvendá-los não ouso!


Cito Loio
Terminado a 17/03/2017
(Poemas sem data nem valor)

Sem comentários:

 
Web Analytics