A usted señora...!
VOLTARÃO A SOAR
TROMBETAS
Porque será que sinto um sossego profundo
Quase igual ao tido em setenta e três!
Uma paz perto do divino, choro em lamento,
Grito, detonações, matraqueares de sons familiares
Porque me ocorrem imagens q’ não confundo?
Espreitar-me-á a morte, mas desta vez
Diferente no refrão, causa símil no sofrimento
Cúmplice duma voz amada, luta sem fardas militares!
Ganha casa um pressentimento já frio e austero
Voam em meu redor folhas de uma revolução
Baionetas pontiagudas; são o duro aço da traição
Revejo todos os manuais de guerrilha e espero
Que soem trombetas no céu, esgares de dor
E nada me prenderá a esta vida; só ao teu amor!
Porque retumbaram trombetas, e o
sorriso de Schi
Impeliu-me a voltar à vida – desde que
te vi!
Cito Loio
(Intemporal)
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