COMO NÓS, DE PÉ
Peço-te q’ me dês um beijo na testa
Antes de me levares à
tal festa
Para me mostrares
animais radiantes
Levando à trela certos
meliantes
Pelo caminho, segura-me
com a tua mão
E conta histórias – a
do bicho papão
Da aranha de cruz, do
gato maltês;
Vá-lá mãe! É só mais
esta vez!
_ Juro pelo sangue de
boi, e prometo
Que deixarei a
águia-real voar
E a cabra do mato
correr a saltar!
Olha, sem figas, nunca
mais me meto
Com o primo do
chimpanzé;
Sabes, aquele q’ anda
como nós, de pé
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