Por muito que os governos
me escravizem ‘jamais serei ariano’
Tenho no meu ADN o frio das
beiras e a hemoglobina da revolução
O ADN DUMA MISCIGENAÇÃO (nasceu revolucionário)
Rastreei o sangue numa hemodiálise virtual Mostrou ao microscópio inserido, ADN colossal! ... Nos globos brancos o lado frio dum Beirão D’África, hemoglobina’o composto da revolução
A cada molécula de um oxigénio semi-frio Juntei pingos de maré quente q’ tanto aprecio! Chocalhado o composto na barra do Cuanza Espalhei o resulto sólido pela cidade de Luanda
Saltou o quintal correu pelas avenidas em calções Despedaçou nos lençóis de areia, corações Ao rir em carnavais matizado de negro e branco Oferendando o rosto e a sua alma de santo
Com os lábios desenhava o seu mapa de justiça Ar de menino breves bocejos de preguiça Ao usar, nas guerras, a boina como capacete Faltando-lhe ‘escudo contra ‘maternal raspanete
Nos livros, livrai-me deles ámen, tanto se mentia Hilariante os factos históricos onde se não lia Mil feitos contra o terrorismo, só além fronteira Que desconfiado, decifrava à sua maneira
Cresceu imutável, mantendo ‘doce encanto Até ao dia q’ na cálida brisa descobriu o pranto; Soltou amarras libertando o pensamento, Abandonou ‘meninice a partir desse momento
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