quinta-feira, agosto 03, 2006

Edifício Confuso

Confidenciava-nos um amigo, via e-mail, temores face à possibilidade de uma Federação que nem os regulamentos cumpre, exigir indemnizações a pais de atletas por incumprimentos de programas competitivos (sabe-se lá porque não cumprem), quando aquela nem envia um capitão com a selecção masculina sub 14, não manda verificar se foi eleita com votos regulares de associações, ou se estão as próprias associações em situação regular. Descanse amigo, porque sentimos que a federação não está interessada em baixar o número de atletas com estatuto de alta competição ou no percurso (1) .
Existem pessoas que esfregam as mãos de contente, porque se por um lado salvaram o pescoço com a saída do anterior Presidente da FPT, por outro, viram aberta a possibilidade de governarem sem lhes assacarem responsabilidades estatutárias, nem os julgarem em A.G, mas que pode ser que venham a ser julgados noutro lugar (2), porque o que se tem passado é inadmissível e o silêncio já não é dos inocentes. Mas desiludam-se porque há soluções para a modalidade; ainda há homens capazes de fazer elevar esta onda, capazes de se unirem, e ajudarem a mudar o Rosto e o Gosto da nação É altura dos clubes, que integram pessoas de bem, começarem em “gastar” algum do seu tempo, na criação de uma federação nova, uma onde não haja lugares para nortadas.
É altura de gritar Dupla Falta, de criar a Federação do Ténis de Portugal, (3) onde os clubes votem directamente, haja critérios transparentes, que se cumpra e se faça cumprir o que se fez aprovar.
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Rodapata:
(1) Fazê-lo seria diminuir s dotações que vêm do IDP; certamente o que estão a fazer não passa de uma tentativa de “amortie”, meter um pouco de medo, pois a federação continua a indicar rankings absurdos para o IDP (ver estatuto de alta competição) (2) Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato” Barão de Itararé. (3) Já pensado em 2004

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