MENINOS IMPERADORES
Temo, que um dia os nossos dirigentes, terão esta idade...!
NOVOS IMPERADORES
Restando
perfume de brisa campestre
nas
lezírias lotadas de saltimbancos
mondadeiras,
velhos inconformados
pastos
verdes em latifúndios abandonados,
canta
(a revolta), e que a voz te preste
por
vales, descendo a barrancos.
Se
o medo vier tragar-te a língua,
e
aos versos exigirem salvo-conduto,
sobre
cano, não balas ao velho fuzil,
se
tiveres de enfrentar soldados, tu à civil
que
a vida a terás à míngua
não
conquistado a fogo o último reduto.
Com
balas disparadas da garganta
não festejarás de novo a liberdade
ou
evitarás, mesmo de saias, a cova funda
neste
mundo onde a injustiça se agiganta
conduzida
por mandantes de tenra idade
que
violarão, dos progenitores a tumba.
(Temam
pobres a profanação dos cemitérios
e
desrespeito aos mortos s’ edificados novos impérios…)
Cito
Loio
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