sexta-feira, setembro 14, 2012

De vez em quando...política


Um dia desejo ver meio mundo esperando-me com uma flor na mão, e eu, de flor de Acácia na cabeça, porque perdi mais de metade da minha vida esperando o que sabia não ter retorno.
(Hay medio mundo esperando / con una flor en la mano / y la
otra mitad del mundo /
por esa flor esperando.)

ÀS GENTES DO ULTRAMAR....
(Poema à minha mãe)

Sei de um país ibérico desvirtuado
que não se cobre de vergonha
quando (poeta) alguém que sonha
sucumbe ao sonho algemado.

Perdido ancestral património
embandeirado na “democrática fé”
viu-se arrostado pela ralé
cravo à mão, sorrisos de demónio!

Não se diga do povo q não assume!
- Teve séculos de austeridade
e um dia, deu largas à infantilidade.

Cônscio, carregado de azedume
lembrará um tempo ímpar
e a traição às gentes do Ultramar

Cito Loio


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