sábado, fevereiro 13, 2010

Pensava que...

Se quiser ler seleccione.


Que há ou houvesse diversas formas de resolver o problema de Portugal enquanto Nação a braços com a necessidade de resolver o défice...Reduzir a dívida do Estado, emagrecer a máquina da função pública, cumprir os factores de convergência, preparar o país para que os nossos filhos, no futuro, não tivessem que ser escravos das empresas de “rating”

Contava no último Prós e Contra 1 de Fevereiro, escutar algumas soluções realistas e “inteligentes”, que aportassem ao Governo indicadores dos atalhos que percorridos debelassem a crise.

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Esperava ouvir e ouvi algumas coisas interessantes, sobretudo um dos convidados que, na sua “homérica” sabedoria, entendeu e falou, nem no tempo da outra senhora alguém se atreveria a dizer tal... que era necessário “DESPEDIRtrabalhadores da função pública, porque, “nós empresários” já começámos a fazê-lo; se não foi com estas palavras foi esta a intenção, e não estamos, “ainda” no inferno se bem que para lá caminhemos.

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Para esse senhor, moderno empresário, a solução não era reduzir os salários principescos, taxar convenientemente as reformas douradas, balizar os salários acima e abaixo, trazer para o país o dinheiro que colocaram, quem tem, nas “offcourses”, aplicar impostos reais às mais valias, racionalizar os custos/despesas quer públicas quer privadas, passar férias cá dentro, não entrar em loucuras de financiamento a entidades particulares em vias de falência fraudulenta (se não as há que me perdoem o engano), exigir que as empresas públicas produzam o suficiente para que se justifique o não encerramento, acelerar o julgamento dos casos na justiça, prender os ladrões, falsificadores, controlar os abusos e excessos, e porque não, que quem ganhou indevidamente e à custa de burlar o Estado devolver o dinheiro, de preferência a bem como fez d Manuel II com o Iate Real

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Não sei se isto tudo é um disparate mas seguramente, se o for, é incomensuravelmente inferior do que a ideia do tal convidado. Claro que se despedíssem metade sobraria o dobro directo, como o fazem certos empresários que despedem, vão para férias em paraísos tropicais onde têm as mordomias que querem longe dos olhares dos desempregados que geram.

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O aumento do desemprego gerava mais desemprego para ele o tal intelectual (que se odesse), e disso a historia ensina algumas consequências, para além de contrariar as directrizes do senhor Sócrates, que quer gerar mais emprego para pagar menos subsídios de desemprego e aumentar as receitas através dos impostos cobrados aos novos empregados.Penso que é umamedida inteligente por arte de quem a teve!

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Claro que com o aumento do desemprego (uma benesse oferecida por um cérebro beethowiano, quer dizer de génio) era necessário criar um Exército privado, sólido e feroz, para repelir a ralé, a mesma que contribuiu para que certos senhores (do público ou do privado) enchessem os seus cofres

Mas isso tal “expert” não disse – mas disse ou quis dizer “rua com” emagrecer o estado já! Provavelmente despedindo os Juízes que têm 27.000 processos!!! Os que ficavam passariam a ter 50 mil... (nunca mais os bandidos de colarinho branco seriam condenados...aliás nem serão mesmo aumentando em número e no vencimento os juízes)

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Terá pensado acabar com a PJ?

Assim, não só reduzia o peso do estado, como já se podia transformar Portugal numa zona franca/mercado livre de estupefacientes, de escravatura juvenil ou mesmo uma espécie de ilha faraónica para os gajos que lixam o povo doutras latitudes

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Questionei-me então:

Que tal meter os desempregados numa arena! Lembrar-se-ia o erudito intérprete da revolução de 74? Claro que não pois nessa altura era um fedelho que certamente não sabia do ouro que Portugal tinha acumulado desde o tempo da exploração Colonial – também não convinha falar no tal ouro, mesmo que soubesse, para que não viesse à baila a famosa frase: entregar o ouro ao bandido.

Mandá-los para a Sibéria! Claro que não que a Rússia acabou com o frio; agora é tudo climatizado, aquecido; já não se bebe Vodka nem come caviar – bebe-se Champanhe acompanhado de "petizes"; não é verdade? Perdoem-me as lindas do Varão.

Reavivar Awshvits! Isso dá muito nas vistas e não há espaço no Alentejo para construir pavilhões; os campos agora estão pejados de buracos destinados às sementes que darão as “bolotas de golf”

Infelizmente o senhor não se lembrou de dizer que “tínhamos de transformar o país numa Hollywood da Pornografia Infantil, aproveitando a imunidade dos violadores.

Tirando isto tudo, mais a incapacidade que os restantes tiveram de dizer aos leigos como se governa um País que entrou na fossa, o programa foi muito bom.

Cada vez gosto mais das intervenções da moderadora. Uma mulher com eles no sítio...

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Mas não nos fiquemos por aqui, porque na tarde de 10 de Fevereiro, ao ver/ouvir sem compreender muitas das intervenções dos deputados e do Governo (parece que o único lúcido é o MF) dou de caras com uma menino do PS, Jão Galamba - (brinco na orelha - o meu filho já não usa porque acha que depois de certa idade e com a responsabilidade de ser pai - o brinco deve ir para a prateleira) a dizer o impensável, ou seja, ouvir num hemiciclo onde só deveria ter assento quem tem tento na língua e, pelo menos, uma avo de inteligência.

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Nesse preciso momento assaltou-me uma enorme vontade de ir a

Lisboa à Assembleia da República dar um grito...e dizer bem alto...senhor presidente do PS; mande calar os putos do seu partido, especialmente esse menino.

Como é possível dizer tanto disparate em tão pouco tempo!

Dizia a minha AMANEGRA :acapatrãoosmininocuandonomijáentradamijàsaída


O pior é que o rapazola vai ter reforma aos 40 anos!!!


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