Já era...senhor MC

JN anuncia no jornal (de 02/02) as razões de não ter publicado o artigo do senhor Mário Crespo utilizando 2 argumentos de peso:

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1- Não existir confirmação que fosse exercido o direito do contraditório??? Relativamente aos envolvidos, presumivelmente o 1º Ministro e o Ministro dos assuntos parlamentares

2- A informação chegou por um processo que habitualmente o JN rejeita como prática noticiosa...”o texto era construído por o que lhe tinha sido fornecido, por alguém que escutara a conversa”.

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Desconheço as normas jornalistas mas não me parece que a história do contraditório tivesse razão de ser.

Não se trata de “ordinary people” mas sim de dois representantes do governo e com os mais altos cargos, e perdoem, mas não têm direito ao contraditório

Têm locais próprios para se explicarem, se acaso for solicitada a explicação, e ainda os comunicados oficiais do governo para justificar o que se passou, se entenderem fazê-lo

Argumentarão que são cidadãos comuns a comer civilizadamente num restaurante qualquer, justificação que não aceito; não são cidadãos quaisquer, e muito menos o 1º Ministro, que não pode ser acusado/julgado blá blá enquanto estiver no exercício do cargo – logo não é um cidadão comum.

Quanto ao ponto 2!

A informação chegou a quem? Ao Jornal ou ao Colunista.

Quanto ao nome do jornalista que ouviu/ou, e não se sabe quem é, “Cadê” do sigilo das fontes! Como não faço a mínima do que se passou, mais vale adormecer com a cabeça assente na almofada.