domingo, setembro 21, 2008

Notável a Investigação

Planificação; Ferramenta utilizada pela inteligência que quando utilizada permite evitar erros que se traduzem em resultados negativos de alteração improvável. Foi exactamente o que aconteceu com a eliminatória da Davis. Era impossível alterar a data do encontro porque a FIT (federação internacional de ténis) não muda datas só porque uma federação nacional não tem técnicos com competências para planearem e calendarizarem convenientemente a sua actividade. Podia a Fede ter tomado várias opções, mas…há outros “interesses” que se sobrepõem aos desígnios nacionais (não é retórica)

Podiam ter acontecido várias coisas:

1- Mudança da data do nacional

2- Alteração do piso alterando o local

3- Separação de géneros, permitindo que o quadro feminino disputasse a prova em terra

4- Ou ainda e numa declarada posição de defesa dos interesses do país, dispensar os jogadores da Davis de participarem no Nacional afim de se preparam conveniente para uma eliminatória que daria acesso ao Grupo I

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Claro que para uma modalidade que assenta a sua progressão entre o período pós-natal e o fim da 1ª infância, terá sempre dificuldades em explicar o que representava a subida de divisão. Se tomassem estas decisões sairíamos vitoriosos do confronto? Não sei, mas tenho a certeza que não haveria desculpas esfarrapadas; reconhecíamos a nossa realidade e partiríamos noutra direcção. Lá mais para a frente não se fará disparates em nome de interesses esquisitos

O último ponto, (o 4) não era descabido, porque Gastão e João Sousa não jogaram o Nacional e não lveio mal ao mundo por isso; porque não dispensar Gil, Machado e Leonardo? Questão de Prestígio para a prova? PM que os jogadores auferem? Os valores justificam hipotecar uma representação nacional no Campeonato do Mundo de Nações? Entendo que não

Gil certamente poderia defender os 50 pontos adquiridos no ano passado e que bem falta lhe faziam para se manter no Top 100; acaba por não os defender, não joga o Nacional e não vai à Ucrânia; O porquê não serve de consolo

Machado teria a oportunidade de jogar internacionalmente um ATP em rápido, e aumentaria o período de adaptação a pisos com características semelhantes, manter-se-ia “em situação de competição ao nível dos jogadores que iria defrontar na Davis” que (infelizmente) nada têm a ver com os participantes no nacional

Leonardo, poderia também jogar um 10/15 mil lá por fora, aumentando o tempo de competição que devido às malfadadas lesões que o tem apoquentado o nº de encontros internacionais que disputou este ano é manifestamente abaixo dos mínimos exigidos numa boa programação

Mas…vai realizar-se mais um Simpósio, com o sublinhado “Investigação”, o que é notável.

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