Encerremos a semana
Encerro a semana de apreciações directas aos Nacionais com uma pequena crónica, mas não sem antes deixar de esclarecer que o que foi publicado referente a estas provas de forma alguma atingiu Jogadores/Praticantes, e nem podia ser de outra maneira, vindo de alguém que foi “jogador” de várias modalidades, e continua a ser um jogador no tabuleiro da vida; contudo, ao demonstrar que certas decisões são erradas, dão-se exemplos, e estes acabam por focalizar quem não têm culpa
Vejamos o caso da da Barbara Luz, finalista do campeonato nacional Sub 18 joga o Q de Qualificação, enquanto que Demi Rodrigues teve um WC para o MD/Q Principal; independente de merecer ou não a verdade é que está numa situação semelhante ao Charters, e isto seria de evitar, não os atribuindo ou alargando o quadro a 32 jogadoras tendo em conta que ó houve 27 inscritas:
Com tantas alterações aos regulamentos esta até era aceitável
A atribuição dum wild card não é obrigatória, e entendo que os Nacionais nem sequer deveriam ter este tipo de acesso, reservando-se 1 ou 2 Entradas Especiais para os jogadores que por motivos de lesão ou doença não tenham obtido acesso por direito de classificação, mas só utilizada, para jogadores que tivessem possibilidade de discutir o título; não se dão “chances” para um “aqui” outro “acolá” andarem a jogar num nacional, razão porque os quadros são condicionados e estipulou-se que eram provas Nível A, se quiserem provas de primeira categoria
A minha posição não obteve consenso na altura em que elaborei o RGP/Quadro Competitivo, documento posteriormente adulterado, sem que ao menos tivessem consultado um dos principais responsáveis pelo formato e conteúdo final; posteriormente ao meu afastamento da vida activa institucional, tive conhecimento que houvera uma reestruturação do articulado do RGP e que passou a haver 1ª categorias (?)
Eis mais uma razão para que se tivesse cuidado no manuseamento de WC, para não se cair na tentação de os dar a jogadores que nem sequer são da dita categoria
Hoje, tal como a na altura, continuo convicto que WC para Campeonatos Nacionais são contraditórios à própria essência da Prova, e os técnicos da federação e das associações, deveriam perceber que os convites nos torneio privados que constituem o Circuito Nacional de Provas, são perfeitamente aceitáveis, mas que são dados normalmente a jogadores da “casa” ou a quem possa enriquecer o torneio
O mesmo não se passa com a Federação
Como entidade reguladoras e equidistante de todos, não devia favorecer ninguém em particular, tanto mais que os melhores jogadores não necessitam de WC e os outros (os que o presidente apelidou de 2ª linhas) não podem ser considerados da casa
A atribuição dos WC cabe ao Director de Prova nos torneios particulares, mas entendo que no caso dos Nacionais a decisão de atribuir entradas especiais deve caber ao D.T. Nacional, bem como lhe caberá também decidir se retira esta benesse do Regulamento de Provas
O último parágrafo recai na escolha de “Juiz Árbitro”, e deixem que refira à direcção técnica da federação, se é que existe, ao Conselho de Arbitragem, e por último à Direcção que V. Ex.ª s não acertam uma
Vejamos
Fui avesso ao senhor Dino Almeida ser JA em Nacionais pelas razões que já apontei noutros post, e de igual forma o sou em relação ao senhor Paulo Cardoso porque é dono de uma empresa que organiza provas e tem interesses comerciais no ténis
Mesmo assim aceitemos (até para o ano) que estes senhores possam arbitrar Campeonatos Nacionais; agora que Dino Almeida Nível 4 FPT arbitre um campeonato Juvenil e Paulo Cardoso nível 3 FPT vá para a prova rainha, é já coisa que não me passa pelo “goto”, mesmo o permitindo os regulamentos de arbitragem
Vejamos o caso da da Barbara Luz, finalista do campeonato nacional Sub 18 joga o Q de Qualificação, enquanto que Demi Rodrigues teve um WC para o MD/Q Principal; independente de merecer ou não a verdade é que está numa situação semelhante ao Charters, e isto seria de evitar, não os atribuindo ou alargando o quadro a 32 jogadoras tendo em conta que ó houve 27 inscritas:
Com tantas alterações aos regulamentos esta até era aceitável
A atribuição dum wild card não é obrigatória, e entendo que os Nacionais nem sequer deveriam ter este tipo de acesso, reservando-se 1 ou 2 Entradas Especiais para os jogadores que por motivos de lesão ou doença não tenham obtido acesso por direito de classificação, mas só utilizada, para jogadores que tivessem possibilidade de discutir o título; não se dão “chances” para um “aqui” outro “acolá” andarem a jogar num nacional, razão porque os quadros são condicionados e estipulou-se que eram provas Nível A, se quiserem provas de primeira categoria
A minha posição não obteve consenso na altura em que elaborei o RGP/Quadro Competitivo, documento posteriormente adulterado, sem que ao menos tivessem consultado um dos principais responsáveis pelo formato e conteúdo final; posteriormente ao meu afastamento da vida activa institucional, tive conhecimento que houvera uma reestruturação do articulado do RGP e que passou a haver 1ª categorias (?)
Eis mais uma razão para que se tivesse cuidado no manuseamento de WC, para não se cair na tentação de os dar a jogadores que nem sequer são da dita categoria
Hoje, tal como a na altura, continuo convicto que WC para Campeonatos Nacionais são contraditórios à própria essência da Prova, e os técnicos da federação e das associações, deveriam perceber que os convites nos torneio privados que constituem o Circuito Nacional de Provas, são perfeitamente aceitáveis, mas que são dados normalmente a jogadores da “casa” ou a quem possa enriquecer o torneio
O mesmo não se passa com a Federação
Como entidade reguladoras e equidistante de todos, não devia favorecer ninguém em particular, tanto mais que os melhores jogadores não necessitam de WC e os outros (os que o presidente apelidou de 2ª linhas) não podem ser considerados da casa
A atribuição dos WC cabe ao Director de Prova nos torneios particulares, mas entendo que no caso dos Nacionais a decisão de atribuir entradas especiais deve caber ao D.T. Nacional, bem como lhe caberá também decidir se retira esta benesse do Regulamento de Provas
O último parágrafo recai na escolha de “Juiz Árbitro”, e deixem que refira à direcção técnica da federação, se é que existe, ao Conselho de Arbitragem, e por último à Direcção que V. Ex.ª s não acertam uma
Vejamos
Fui avesso ao senhor Dino Almeida ser JA em Nacionais pelas razões que já apontei noutros post, e de igual forma o sou em relação ao senhor Paulo Cardoso porque é dono de uma empresa que organiza provas e tem interesses comerciais no ténis
Mesmo assim aceitemos (até para o ano) que estes senhores possam arbitrar Campeonatos Nacionais; agora que Dino Almeida Nível 4 FPT arbitre um campeonato Juvenil e Paulo Cardoso nível 3 FPT vá para a prova rainha, é já coisa que não me passa pelo “goto”, mesmo o permitindo os regulamentos de arbitragem
1 comentário:
O Nacional devia ter tido um Quadro de qualificação de 64 jogadores e ponto final, o resto é treta! A Classificação deveria ter sido actualizada antes do Nacional, mas já que as coisas assim estão, espero que para o ano o último a entrar seja o 199, como este ano, pois espero estar com os meus 49 anos acima disso a Nível Nacional. Vou lutar por isso, todo o ano para que não haja alterações da classificação antes dos nacionais. Nem vou ter que jogar torneios nem nada e vou entrar no qualifying da melhor prova nacional, de 2009, com torneios de 2008, baril. Eu estou velhote mas quando não vejo nada meto óculos. Vejam se fazem o mesmo Srs da Federação e companhia Lda.
Por acaso até nem tentei inscrever-me no Nacional da minha idade, porque trabalho e era durante a semana e no Algarve ainda por cima, mas se soubesse que o Nacional ao contrário de todos os torneios Cima em que entrei e onde joguei um quadro principal e 3 qualifyings onde perdi na última ronda de entrada para o quadro em todos menos um, não era um quadro de qualificação de 64, não me tinha inscrito para ficar como alterne. Não sei que jogadas vos andam na cabeça para fazer esta burrada, mas de raqueta não são de certeza. Prometo que vos vou dizer e chagar pessoalmente por esta decisão. Obrigado na mesma.
João Calheiros Lobo
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