quinta-feira, junho 05, 2008

Renovação Legal


I
Ao aproximar-se o tempo que a justiça concede para se efectuar uma queixa no MP, não posso deixar de tecer breve comentário sobre a notícia publicada no JT, na qual a Associação do Porto e o presidente da direcção, se referiram no direito de resposta de 7 de Dezembro último ao clube de forma deselegante, com a utilização de “um” (ptc) e “alegadamente” fundadores, demonstrando que os membros que compõem a direcção associativa, para além de desconhecerem os preceitos legais que norteiam os clubes da natureza do PTC, demonstraram falta de respeito por uma associação de pessoas de bem e que muitas delas não partilham do «Rigor e Transparência» que a associação tem alardeado

Lições de irrepreensibilidade que parece que quiseram dar no jornal, vindas de uma direcção associativa que mente no direito de resposta só aumenta o forte desejo de exigir a quem de direito que traga à luz do conhecimento a verdade dos factos, e essa autoridade será porventura o Tribunal

Adiante…que por conhecimento directo tenho, que PORTUGAL TÉNIS CLUBE (PTC) não é associado da A T Porto e tão pouco os directores do clube se revêem numa entidade acusada subentendidamente de ilegalidades em que o presidente associativo está particularmente indicado como arguido por difamação

II
A intervenção do PTC foi, pedir às autoridades desportivas que actuassem contra o senhor que ocupa eventualmente o cargo de presidente da direcção da associação de ténis do porto, por se entender que os responsáveis do clube foram alvo de desrespeito à sua imagem e «metidos» em assuntos que desconheciam e nem lhes dizia respeito; tiveram no entanto o cuidado de pedir esta intervenção antes de equacionar outras vias, o que de facto se verificou

É de lamentar a posição de inércia assumida pela FPT que não evitou um processo Judicial contra o referido senhor com as consequências que daí advêm

Também da actuação da A. Geral da Associação da ATPorto em actos passados, e a sua inércia quanto à obrigação de ver esclarecido um conjunto de situações que têm vindo a público, e ainda sem que determinadas questões relacionadas com Relatórios e Contas fosse pedido conveniente esclarecimento e o que se pode ler no editorial da federação, fica a dúvida se todos os clubes da associação cumprem, ou se há quem seja dispensado das obrigações estatutárias actuando por interesse em contrapartidas que só se saberá numa auditoria externa às contas e à gerência da associação, que já deveria ter sido mandada efectuar pela Assembleia há muito tempo que por demais evidente que não acontecerá

III
Da actual “FPT” penso que não virá também qualquer acção punitiva aos infractores porque sabem e sabiam o que se passava e passa, não actuaram nem actuam convenientemente, preferindo ser cúmplice em actos de «incumprimento»

Perante este tipo de aparelho federativo dificilmente o PTC ou quem quer que seja verá os seus directos defendidos, como aconteceu no passado e mais recentemente com a indignação que o caso poveiro mereceu
Não é por escrever num Editorial para “se ler”, que a decência voltará a ser “rosto e gosto” na modalidade

É preciso demonstrar na prática que não pactuam com certo tipo de vivência desportiva, inequivocamente divulgar quais as Associações que promoveram Ilegalidades, os clubes que estavam Extintos ou Inactivos e que votaram em A. Geral, e dar conhecimento de quem recebeu durante anos verbas com base em Ilegalidades

IV
O senhor presidente da FPT e restante direcção só têm um caminho, e que não passa por atitudes de puro amor; passa por exigir a restituição as verbas recebidas indevidamente ao longo dos anos, e avançar com uma queixa no Ministério Público contra quem comete e cometeu ilegalidades

E porque o país não está todo aos pés de ronaldinhos nem se arrasta pela ditadura do oportunismo futebolístico com cantares em portugaleirez sugiro ao Secretário de Estado do Desporto que tente colocar-se na «pele» do SED de Espanha Jaime Lissavetzky e o que motivou a sua intervenção no caso do diferendo entre o Presidente da RFET e os jogadores da Davis Cup

Comparado com o que se está a passar em Portugal (no ténis em particular) é incomensuravelmente insignificante, e não tenho dúvidas que este governante sabe do que falo porque tem conhecimento do que se passa

O tempo, senhores dirigentes, tem prazo, mas também tem preço, o preço do tempo que não pagaram…mas que não quero dar por perdido

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