terça-feira, outubro 09, 2012

Já pouco resta...!


Até sempre, Schi

Com este poema me despeço, e se Deus existir, peçam que me perdoe por tão grande mágoa e dor, e esta revolta que há tanto tempo dura.




O QUE DE MIM RESTAR

Não te esqueças do amor ardente
que durará puro e eternamente
- E se vires que te não te mereci
não morra para padecer longe de ti

Ah! Camões grande, como te invejo
e quão triste sou quando me vejo!
- Como Bocage estou também sofrido,
seguro q todo o mal foi consentido

Dêem-me rios de louca torutura
tempestades de granizo acinzentado,
raios que meus olhos ceguem.

Mas se' ânsia me tirar da fartura,
que sobrevivam ao já corpo esfriado,
devaneios que ainda restem.

Cito Loio
(Poemas a Maria/ homenageando Camões)

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