terça-feira, março 01, 2011

A BOLSA DO STRESS

A BOLSA DO STRESS


Parte II

Espreguiçava-me diante do PC quando tocou o telefone e do outro lado, , dizia-me que muitos alunos de diversas faculdades, cursos e zonas do país a quem fora retirado a bolsa teriam de devolver o dinheiro que entretanto tinham recebido, e não sabiam como podiam devolver algo que já não tinham!

Foi um momento particularmente difícil constatar tal, mas também o foi quando afirmei que quem recebe indevidamente deve devolver, sem que e com pena minha, quem manda pagar sem a garantia de o estar a fazer dentro da normalidade e legalidade ou mesmo havendo fundo para isso, devia ser punido, o que não acontece!

Até penso que os valores entregues antecipadamente, deveriam se considerados “fundo perdido” e o Estado dirigir as somas para uma rubrica de Cobranças Incobráveis, remetendo o défice para o enorme rombo das contas públicas que crescem quando se deixa propositadamente caducar o prazo legal para a cobrança coerciva.

Claro que não se deve dar muita importância a certas explicações em momentos que se tem um trabalho importante em mãos; é mais interessantes debruçarem-se sobre a aquisição de computadores que permitam trabalhar em casa, não passar noites na Universidade agarrado ao computador da Faculdade, porque a partir de certa hora não há transportes públicos, e carro...nem todos os pais o têm.

Agora a pergunta coloco-a a mim mesmo: e se esta imbecilidade acontecesse com o meu filho? Será que tinha de Vomitar todas as refeições que comeu durante o primeiro semestre na cantina da faculdade? – O pai ia roubar para arranjar o Money para devolver ao Estado, o tal que saca o que quer e a quem quer, para sustentar um batalhão de gajos que a única coisa de útil que fez e faz é atirar Portugal para o abismo!

Ah! Como é maior de idade teria de fazer trabalho comunitário, não terminava o curso, e depois ingressava nas filas da Segurança Social para receber o RIS ou num fila da Sopa dos Pobres – por não ter acontecido igual com a parte que me toca mais sou solidário com todos os jovens a quem essa fatalidade aconteceu.

Enquanto isso, e para que não haja mais bolsas no futuro, foi decidido pagar o Subsídio de Maternidade a quem aborte voluntariamente, mas não pagando a quem por questões clínicas o faça por imperiosa decisão médica, que isso contribui para o aumento do deficit

Claro se conjugarmos estes vários factores, Portugal caminha a passos largos para ter no futuro como paisanos os extraditados do Oriente Próximo.

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