sexta-feira, março 04, 2011

MENINO SÓCRATES

MENINO SÓCRATES

Quando escutei a ultima intervenção do PM – dseslocação à Alemanha, verificando que falou aos portugueses quase triunfalmente oferecendo-lhos como sobremesa mais sacrifícios para satisfazer a ira que começa a atacar os desgraçadinhos dos germânicos que andam a pagar a preguiça dos povos da Europa Periférica, e a férrea a vontade de baixar o deficit para os 4,6 (salvo erro) – surgiram-me as seguintes questões:

- Quem deixou levar o país a deficit em % inaceitáveis

- Promoveu degradação atirando com + 11% de pessoas para o desemprego

- Desperdiçou oportunidades oferecidas para governar sem sobressaltos

- Permitiu que a produção nos bens essenciais fosse destruída

- Demonstrou insensibilidade governativa

- Controlou a Justiça impedindo-a de julgar criminosos

- Vendeu a alma ao diabo!

São apenas algumas respostas que o PM devia colocar a si mesmo – e não dar uma de Ditador quase deixando subentender que solta as polícias privadas para cima de quem não (talvez nem possa) cumprir

Permitam entao que diga algo ao ainda primeiro ministro: Depois das borradas que foram feitas desde 74, o caríssimo teve tudo para ser um PM Vitalício, – acrescido ao facto que não tinha uma figura na oposição que fosse alternativa ao olhos do povo. Quer se queira ou não, tem a enorme capacidade de contrapor às acusações, pois, à excepção de Paulo Portas que o supera nesse atributo, todos os outros líderes da Oposição são, em matéria de representação cénica, umas nulidades.

Só que o jovem não tem formação que baste para o desempenho do cargo que ocupa, e demonstrou-o ao deixar Portugal chegar ao patamar da quase mendicidade nacional – os anos de experiência governativa, ao invés de o ajudarem, criaram um sentido de Sumo Pontífice, que podia muito bem desfazer, se bem que entendo ser tarde aos olhos dos portugueses.

O sentido de estado que vem alardeaando só convence quem o segue e espera obter dividendos; sentido de Estado têm os portugueses que se disponibilizam cada ano a pagar impostos para que ainda se possa considerar Portugal um país Soberano. Hoje coloco-lhe uma interrogação não carenciada de resposta...porque esta, já os portugueses deram ao longo da sua própria história:

-Será que ainda reside alguma Soberania nesta Nação

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