quarta-feira, março 11, 2009

“Deu” entrada, novo Conselho de Arbitragem

Ao decidir apresentar uma Lista de Candidatura, contendo os diversos Órgão Sociais, coloquei como prioritários na formação do Conselho de Arbitragem, já em meados de 2008, Rogério Santos e Carlos Meirinhos e Frederico Vilaverde, por, para além da amizade que tenho por estes jovens, reconhecer-lhes competência para o desempenho do cargo

No entanto, na Assembleia-Geral da FPT em Dezembro, as Associações elegeram legitimamente um C. Arbitragem “novo”, e, não posso negar, pensei que o fizessem entrepondo uma cláusula que considerasse a eleição para o quadriénio seguinte

Ao ser confrontado com o facto do actual CA pertencer à lista encabeçada por um Vice-presidente da FPT em exercício, e, estando convicto que o conjunto de pessoas que integam o Órgão não merecem da minha parte qualquer reparo, decidi, no interesse do País e da imagem da Modalidade/Ténis, evitando especulações de ordem vária, integrar as mesmas pessoas na lista de candidatura a subscrever pelo Alto Alentejo, aliás responsável “votante” da eleição do actual conselho

Não conhecia Daniel Conde, até à reunião que efectuou comigo no Porto; conheço o nome do «médico» Bento Monteiro há muitos anos, “personalidade” mediática e reconhecida no mundo do ténis pela sua postura exemplar

Perante este quadro de personalidades, não estou arrependido da escolha

Fui confrontado na passada 2ª feira que tinha dado entrada na federação uma outra “lista” para o Conselho de Arbitragem, o que me levou a pensar que o outro candidato tinha substituído a sua; contactei o Presidente do actual CA nesse mesmo dia, Luís Flores Marques, e este afirmou-me não ter havido qualquer contacto com a finalidade de lhe comunicarem que tinham substituído os membros do conselho, propostos inicialmente pelo candidato da, federação; parece que teria sido uma Associação a propor uma nova lista

Interroguei-me sobre a legalidade deste procedimento, e de facto, não encontro nos Estatutos nem Regulamentos, algo que permita a uma Associação dar entrada com uma lista de um Conselho ou de qualquer outro órgão; o Presidente da Mesa ou quem o substitui que se pronuncie

Seja como for, o meu Conselho de Arbitragem é o que está em exercício, eleito pelas Associações há três meses, e seria de uma irresponsabilidade política imprópria de quem pretende ser o Líder da modalidade, contrariar a vontade dos que a 28 de Março, terão a incumbência de eleger os Corpos Sociais para o próximo Quadriénio

A minha Candidatura foi entregue acompanhada da lista completa, devidamente SUBSCRITA pela A.T do Alto Alentejo, depois dos clubes se pronunciarem, facto que “per si” me impediria de mudar qualquer nome, por mero interesse eleitoral, nem aceitaria que Flores Marques, Daniel Conde e Bento Monteiro pudessem pensar, um minuto que fosse, que Adolfo faltaria ao compromisso e ao respeito que a confiança em mim depositada merece, “trocando-os” por votos

Tenho uma candidatura sem negociações apriorísticas, nem “à posteriori”, e se este Conselho não serve, as Associações poderão votar noutro que se apresente a sufrágio

Sou um candidato disposto a ganhar, sacrificando-me como o tenho feito a vida toda em prol do ténis, mas não a qualquer preço; sempre foi Lema da minha intervenção, e da minha própria vida, respeitar a “dignidade” dos meus amigos; os meus adversários políticos, se o merecerem, terão o mesmo tratamento

Tenho, por todos os membros que convidei para me acompanharem até à Federação, um enorme respeito, e, independente de episódios que se possam construir em torno do C. Arbitragem, por eles tomei a decisão sobe o nosso Conselho, antes das 16:45 do dia 6 de Março de 2009

Assunto encerrado

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