sexta-feira, fevereiro 20, 2009

CREDIBILIDADE

Conceito sustentado por regras pré estabelecidas que definem o comportamento do indivíduo em determinadas sociedades


Introdução que deve servir para sossegar quem sem conhecer ou dialogar comigo manifesta opinando, falta de Credibilidade que se antevê na minha candidatura

Terei este atributo, o da credibilidade? Aos olhos dos que me apoiam, grande parte dos familiares, muitos amigos não me restam dúvidas; outros haverá que, apesar de «amigos» entendem que não tenho a “tal” credibilidade necessária para a presidência da federação, ponto que merece interrogação, porque segundo todas as normas/regras/leis e outras exigências, desconheço quaisquer condicionamentos que impeçam a minha ascensão ao cargo

Pode-se ser credível gestor dum Banco e não o ser dum Clube, credível enquanto Advogado e completamente descredibilizado em matéria tão simples como a do “comportamento humano”

Serei capaz ou não de gerir a FPT, e nessa circunstância é admissível a crítica «construtiva» se disserem que não acreditam nessa capacidade pelas mais variadas razões; outra coisa é, sem referirem causas, «aprioristicamente» considerarem-me um indivíduo sem credibilidade para exercer um cargo, que não exige uma formação científico/académica, e pelo menos até à data, a salvo do usual «job for the boys»
Credível, não será certamente quem tece comentários sem estar documentado; falta dela terão os que incautamente catalogam alguém sem lerem o “seu currículo de vida” de alguém que caminha para os 56 anos de idade, 44 de ténis 30 como treinador, organizando pelo caminho muitos eventos, gerindo empresas, sendo responsável noutras que nada tinham a ver com o desporto, ouvindo elogios, saber de empresários agradados com as minhas prestações e conduzir homens no trabalho, merecendo deles respeito

Mas também entre outras coisas, sou fundador de um Clube Efectivo «com direitos na FPT», fui Vice-presidente doutro, criei um terceiro, ouvi o silêncio de gente do desporto quando me escutavam, oferecerem-me “prendas” pelo trabalho desenvolvido, dei muito ao Ténis, contaram “cobras e lagartos” sobre quem simplesmente cometeu um erro na vida: apertar a mão a quem não merecia

Fui Presidente do C. Técnico da A T Porto eleito pelos clubes merecendo destes a confiança, e agrada-me pensar que os clubes da Associação que me elegeram e me mantiveram 13 anos como D T Regional, e pediram que fosse às A. Gerais da FPT para Votar em sua representação, VOTARÃO ADOLFO CASTELBRANCO OLIVEIRA para a PRESIDÊNCIA DA FPT

Sou politicamente correcto quando necessário, mas suficientemente firme para me defender quando atacado, razão porque ganhei muitas coisas, perdendo outras; obtive “medalhas”, dois divórcios e a separação dos filhos que não colocam quaisquer dúvidas sobre a Credibilidade do Pai para desempenhar como ninguém o cargo de Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

Gerir a Federação é acto menor, comparado com o que tem sido gerir a minha vida; felizmente tenho uma “consciência tranquila”, cheia de erros e acertos, mas também a percepção que a mudança a efectuar periodicamente na vida de cada um deve ser merecedora de crédito por parte daqueles que “estacionaram na mediocridade do conservadorismo”

Em 84/85, conversando com um dirigente do CDUP, propus a criação do Instituto Superior do Ténis em parceria com o FCDEF (UP); era uma ideia avançada demais para a época

Sempre me acusaram “avançado”; talvez fosse… mas a verdade é que perdemos 25 anos

Tenho credenciais para ser Candidato, porque de mim posso falar sem medo de errar demasiado; ter credibilidade para ser Presidente é outra questão…e só se saberá depois, e depois das Associações me julgarem

Numa análise retrospectiva da vida, perante o que a cada dia entra pelo ecrã da TV, se ouve na Rádio, se escuta no Barbeiro, ou se observa na expressão facial deste Povo, fico com a sensação que temos sido governados, geridos, ou comandados, por gente cuja Credibilidade está por confirmar

Porque não posso ter a oportunidade de gerir uma Federação?

Terão medo de que seja suficientemente competente para colocar o nosso ténis no patamar que os portugueses merecem?

- Bem hajam aqueles que não me acusam…mas também os que o fazem, porque precisamos de “quase” todos para edificar uma Federação em que a maior parte das pessoas tenham dela…ORGULHO

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Quando um homem trabalha Deus protege-o

...mas quando um homem sonha, abençoa-o

1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje vou cozinhar. Para comentar este teu post, só mesmo, com uma salada mista, alface e tomate um pouco de azeite um pouco de vinagre de frutas ( é o que eu mais gosto), milho e por fim algum, mas pouco sal. É claro que se pode comentar, que a salada que eu faço é muito simples, mas garanto, que quase toda as pessoas que a provaram gostaram. Mas esta conversa toda vem a propósito de quê, perguntarão todos vocês? A propósito do Ténis Português claro ! Está uma Salada mista, feita por alguém como nós todos, há quem goste e quem não goste, come-se, para não se passar fome, mas todos gostavam de fazer a salada à sua maneira. Digam lá se não é verdade o que estou a dizer? Nem todos têm é a coragem do Adolfo para avançar e apresentar perante todos a sua proposta e candidatura, ou vice-versa, porque afinal é do que se trata. Todos temos defeitos e qualidades, mas o maior defeito para este país que o Adolfo tem, é o de querer fazer alguma coisa. Com os meus quase 50 anos, já percebi, que na maior parte dos casos não adianta puxar a carroça, dar ideias etc... É melhor e dá mais frutos, deixar que alguém a puxe, deixar cansar os burros, sugar todas as ideias do "idiota" que puxa a carroça e depois, sem esforço, com um coeficiente C, sem arrojo, sem ideias e sem brilho, manda-se o "idiota" para a rua, ( o tal que puxava a carroça), pinta-se a carroça, se possível até se colocam uns estofos novos e uns bancos à medida, para poder transportar o pessoal que ajudou a azedar o caminho e durante uns belos anitos vive-se à custa das ideias do "idiota" e procura-se fomentar o imobilismo, para a coisa durar o máximo possível, até à reforma, que isso é que interessa. Credibilidade, mas quem é que se interessa por isso? O que interessa é a ciência da aproveitabilidade, qual oração modificada para "empreendedores modernos". Aproveita-te dos outros, como nós nos temos aproveitado de ti, e não te deixes cair na tentação de querer ser competente"

João Calheiros Lobo

 
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