terça-feira, fevereiro 17, 2009

Conflituosos

È uma evidência o conflito nestes países e não me admira a tomada de posição dos Emirados Árabes, apesar de não a aceitar por não se tratar duma prova de nações

Admira-me isso sim, é a FALTA de CORAGEM e de FIRMEZA da WTA em não ter tomado a posição que devia; avisar que o torneio estava suspenso do calendário por violar uma Norma instituída

Ao autorizar a prova torna-se óbvio a subserviência aos caprichos dos «barris de crude», porque na própria WTA, e pode-se ler, tem por NORMA que nenhum jogador pode ser impedido de participar numa prova se ganhou por direito próprio a sua entrada

Tomem-se medidas sérias porque é evidente que deste “politicamente correcto” a tomada de posição da WTA foi a de sacudir a água do capote e mandar para a Junta Directiva a decisão final, junta esta que só reuniu 2ª feira, depois do torneio ter arrancado e ARRANCADO o direito à PEER de jogar uma prova do “seu” Circuito Profissional

A jogadora foi inequivocamente impedida de desenvolver a sua profissão na plenitude, e de ter direito à remuneração pelo trabalho efectuado

Claro que, mais ou menos prova, não colocará em risco a estabilidade financeira da jogadora nem provocará uma situação de crise

Pergunto-me é se este “impedimento” viola ou não a belíssima declaração “universal” da Carta dos Direitos Humanos e o Direito ao Trabalho.

http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh.html

Certamente que teremos oportunidade de voltar a ver estas situações, porque o mundo está em conflito, e um precedente é e sempre será uma porta entreaberta para outros precedentes…

Solidariedade; claro mas quem é que desistiu do torneio?

A ITF está do lado da Jogadora; mais não podia fazer! Mas será que vai ou não cancelar a prova em termos de calendário e solicitar à WTA que faça o mesmo?


Façam o que fizerem a responsabilidade é de quem a tomar...

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