terça-feira, dezembro 02, 2008

Às Portas do Master

O Master lusitano

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Os grupos do Masters FPT/CIMA, a disputar na próxima semana, são compostos pelos seguintes atletas: Machado, Nunes e Falcão (Estoril); Anão, Tavares e Ferreira (Carcavelos); N. Silva, C. Ferreira e C. Pires (Cascais); F. Piedade, M. J. Koehler e J. Pangaio (Lombos). Notícia de O Jogo 28/11

Perante a afirmação por parte do presidente da FPT na apresentação do evento, «é o maior torneio nacional» pergunto-me se este dirigente não estaria a brincar, porque essa de ser o “maior…” sem Frederico Gil, Gastão Elias, João Pedro Sousa (3 jogadores que integram a Davis Cup) Magalie e a detentora do título Ana Catarina Nogueira, (para não falar da Michelle Brito) só pode ter sido dito por brincadeira ou por engano


Será que queria dizer «maior Enterro desportivo» dos últimos 3 anos?


Mas não só as faltas destes jogadores chamou à atenção; para além de Master com grupos de 3 cheirar a “gozação”, também o NOME DOS GRUPOS (foi a vermelho somente para destacar) é de facto sugestivo, a lembra-me a velha ideia do tempo dos primórdios da democracia, (estávamos na década de 70/80) em que se dizia (por brincadeira) que “Portugal era Lisboa, capital o Rossio, e o resto era Paisagem”. São patrocinadores (autarquias/freguesias/concelho etc) dos Masters?. Dou de barato; de qualquer modo foi só um “esquecimento” esquecer que há jogadores de diversas partes do “planeta lusitano”, e que esta prova é o “apuro” nacional

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Mas vão realizar um Simpósio sobre Gestão no ténis ou de ténis!

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Imagine-se «gestão», quando se organiza um Nacional de Equipas 1ª divisão em terra, que termina precisamente na semana que começa o Master (o maior torneio nacional na opinião do presidente da FPT) jogado em piso sintético do tipo plástico, em que se pode presumir que a maior parte dos participantes estiveram “envoltos em TERRA

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Um Jornalista a falar de gestão? Explicará como se deve falar à Comunicação Social ou como se gere a imagem de um treinador ou de um jogador? Não há nenhum Mestrado em Comunicação para falar com reconhecida e científica propriedade sobre o tema?

Gestão de uma ASSOCIAÇÃO em simpósio de treinadores?

Será como gerir a própria Associação? Que tal começar por exigir à Fede que o D.D.F. tenha curso de treinador?

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Claro que nem me passa pela cabeça colocar em dúvida os prelectores, a sua magnânima competência na área da GESTÃO (seja ela em que área for)

Não me passa pela cabeça porque tenho bem claro o caminho que o compadrio tomará com a minha eleição

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Melhor convidarem os BOMBEIROS, tal o incêndio que já foi ateado depois do que se passou passa e se passará até a presidência mudar de mãos, em que lamentavelmente nem cuidaram de programar o «maior evento» de forma a estarem presente (todos) os melhores jogadores, independentes de disponibilidades individuais

Negociar era preciso, e a isso chama-se GESTÃO INTELIGENTE, atributo que anda arredado dos Comandos federativos

Mas que era de esperar de “gestão” se a própria direcção “federativa” nos tem brindado com uma cavalgada para o abismo, sem sequer explicar porque razão se alteram regulamentos à vassourada

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Onde JAZ?

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Como o famoso Simpósio “cai” em cima dos Masters não seria inoportuno perguntar “pertinentemente” o que é feito de certos programas que a própria federação colocou em marcha

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Posso pensar que a formação dos nossos treinadores é igual à da Eritreia?

Por exemplo seria interessante, se é que serve para alguma coisa, que a Federação explicasse o que fez do CARDIO TÉNNIS que o actual Director do Departamento de Formação andou a oferecer aos espectadores numa das anteriores edições na Quinta dos Lombos, 2006, como se tratasse do programa de todas as vantagens

Sendo apenas para show, então os artistas eram de fraca qualidade tal o espectáculo anárquico/participativo carregado de alegria saltitante pensando que traria “muitos adeptos”; se os responsáveis pela dita apresentação, e que só pode ter sido a Federação/direcção fossem questionados sobre a razão do abandono do projecto, presumivelmente diriam que afinal não era tão bom como parecia, impróprio para consumo, mau NEGÓCIO

Claro que aquele CARDIO era para adultos… mais difíceis de enganar que as criancinhas ou os papás, muitos deles ainda “JOVENCITOS”, daí a interrogação:

-Quando inventarem uma “parvoeira” qualquer sem ser TESTADA antes de fazerem dos filhos dos outros COBAIAS ou se concluir que o Play & Stay vale o mesmo que o Cardio, em que Jazigo o enterram?


Afastado por cá

Rui Machado encerrou a campanha internacional 2008 com uma derrota nas meias-finais do challenger de 35 mil dólares de Cancun, no México. O algarvio e 164º mundial perdeu frente ao argentino Martín Alund (308º), em dois sets, pelos parciais de 5-7, 2-6. Numa época em que disputou o quadro principal de 22 torneios, Machado termina o ano com o seu melhor ranking ATP de sempre. Tudo aponta para que na tabela a divulgar hoje surja na 152ª posição, uma subida de quase 600 lugares relativamente ao ranking com que encerrou a temporada de 2007.

Eis uma boa oportunidade para a FPT fazer algo de positivo pela sua própria imagem

Proporia o atleta Rui Machado (após o brilharete no USOpen para a Gala do Desporto?

Ou preferi propor que quem se senta na poltrona

Não haveria necessidade de meter a cabeça entre as pernas ao ouvir o Secretário de Estado do Desporto afirmar perante milhões de portugueses, no desporto o importante é o ATLETA


Terminei o artigo e lembrei-me destes versos cantados:

-que las verdades no tengan complexos

-que las mentiras parezcan mentiras

(sabina)

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