Cálice de respeito
Disse e cumpro.
Aos poetas andaluzes ergo este cálice de respeito.
HONRA SEM CREDENCIAIS
Não sou daqui, lugarejo algum ou paralelo
sequer neles encontrei berço d’infância
terra que me desse mais que mero sustento,
apenas brilhos cintilantes no céu estrelado
d’iguais astros guardiães de meus segredos.
- Sim, tudo sei, e também sei que jamais serei
substituto duma estátua de ferro a arder
chão arável frente a u’ cemitério alentejano
canto ‘Galiza, Kalinka ou fado emigrante.
Sem repetição afirmo: - Nunca me quiseram
condenado por ferezas que desconheço
constituído arguido de um delito por provar,
prisioneiro sem cela guardas ou grades,
por oriundo, concluo, dum país por inventar
onde à honradez se dispensa abonação.
Cito Loio
(poemas sem data nem valor)
9 a 12 de Agosto 2016
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