quinta-feira, janeiro 20, 2011

No rescaldo do lançamento ao Grande Público

Lançar um livro ao grande público é colocá-lo à disposição do leitor anónimo, que o procurará pelo prazer da leitura, pela curiosidade do conhecimento. Foi isso porque me bati; já posso dizer, provavelmente nem todos os poderão, que plantei muitas árvores no ‘quintal do meu avô’, fiz filhos iguais em mulheres diferentes – a outras saber-se-á (!)...e escrevi um livro.

Tive vitórias e muitas derrotas ténis; chamaram-me vaidoso, petulante, arrogante, justificando com...o gajo pode ser um sacana mas que é competente não há dúvidas.

De facto aos meus amigos, e até àqueles que pensam que Cultura são programas de “Reality Show, entrega de prémios, etc, direi para descansarem, que jamais por minha causa se derrubarão árvores para fazer papel destinado a escrever baboseiras – porque os livros ardem depressa e não aquecem, como afirmei na entrevista ao jornal O JOGO no dia 24 de Dezembro passado.

Guardo na hora em que escrevo este texto, um minuto de silêncio de profundo pesar pelas vítimas que a mãe natureza quis contemplar o Brasil, dizendo que por minha natureza, a natureza e a vida tem mais valor que a dívida pública de qualquer país e do que as benesses ou oportunismos que se possa conseguir fazendo o jogo daqueles que não hesitam destruir o maior bem da humanidade – a sua própria casa.

_ E guardarei também o doce sabor sentido na boca, quando, a 19/01/2011 numa 4ª feira, exactamente no dia de semana em que nasci, na apresentação do meu livro na FNAC, dando a entender que sou exactamente como no ténis, um Escritor Arrogante, quando li pausadamente o poema mais longo da história da Literatura portuguesa; levou 56 anos a ser escrito - não tenho memória do tempo em que começou, mas terminou num sábado a 12 de Dezembro de 2009, precisamente às 16:45.

1 Estrofe, 4 versos em rima perfeita, 20 palavras apenas, um mar de suor salgado que escorria da mão de Cito Loio ao olhar por dentro a vida – (6x1,8 cm) 10,8 cm2 foi o espaço que ele precisou para escrever o poema “foste o meu tema”; provavelmente nenhum poeta cantou em verso tanto em tão pouco espaço.

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