sábado, dezembro 19, 2009

Uma simpatia

Under 18 - II

“Coments são comentários”

Comentador (a) – do Porto...

Acha mesmo que quem se banhou tantas vezes nestas águas é infeliz? Tem a certeza que infelicidade é termo adequado para classificar a nostalgia?

Porque é a preto e branco? Porque é minha e tem ... 45 anos!

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Mas...é difícil perceber o «comentário» no contexto do "post"; como estamos em época natalícia.

Infelicidade é algo que não se adequa ao meu ténis; talvez se pudesse falar em Descontentamento, ou porque não, em estar “desgostoso”. Podia escrever que Infeliz é quem não foi registado...por isso é anónimo – mas entendo que é um trilho que conduz a mais um conjunto de “coments” que não aportam melhoria à modalidade nem felicidade aos leitores deste espaço, os tais que “o visitaram” desde as mais de 830 cidades em 94 países (recebi hoje um visita do Pakistan) deste Infeliz Planeta que a imbecilidade humana tem vindo a destruir.

Tem V. Srª oportunidade através deste espaço de ser solidário com o que se debate em Copenhaga, se assim o entender.

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Mas voltando à “infelicidade”, não me parece que tenha motivos para tal – já cheguei aos 56, e muitos, (infelizmente), não chegaram – outros nem chegarão e estar vivo deve ser motivo para felicidade. E o/a comentador (a) tem a certeza que é feliz? Espero que sim, apesar de considerar que essa palavra apenas representa um conceito pessoal variável.

Fora do âmbito desportivo (essencialmente aqui fala-se de desporto), e porque a vida não é só "bate bolas" , referir que não sou de todo fã do FADO, Canção Nacional dos Portugueses, depois das músicas do Quim Barreiros...

Vamos renegar a “sua Pátria Lusa”, dizer que o fado é a expressão de um povo infeliz, ou que representa uma faixa social inferior composta por gente não erudita, intelectualmente empobrecida, academicamente analfabeta – considerando também que o Fado de Coimbra é cantado por quem não sabe ler nem escrever!

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Não me apelide de infeliz como se V. Exª fosse um manancial de felicidade, distribuísse sorrisos e “positividade” por tudo quanto é "canto de ténis" ou ruas pejadas de lojas e botequins, e que eu, que exponho o nome, e arrisco o comentário por vezes insultuoso, que não foi o caso, sou do tipo «o profeta da desgraça».

A verdade não faz mal; (nem ao ténis) – pode prejudicar interesses de pessoas (ou instituições) que se têm governado optando pela mentira, movendo-se num oásis de virtuais vitórias, ou oferecendo a promessa no final “incumprida”. É sempre fácil deitar a culpa no final à determinada pessoa – difícil é aceitarmos que errámos, que colocámos a fasquia num patamar que não tinha sido pensado para as nossas capacidades e competências, e não admitirmos que, mesmo actuando de boa fé, acabámos por destruir pequenos sonhos de terceiros. Já fiz «mea culpa» pelos meus fracassos enquanto homem e treinador, e farei penitência perante os meus filhos no dia em que me acusarem de não ter sido um bom pai. Certamente não fui o que esperavam, mas se fosse perfeito escrevia um romance sobre Deus, ganharia um Prémio Nobel, ou seria nomeado para a personalidade desportiva do ano. Mas não sou: Eles também não quereriam um pai assim, um pai «Anónimo».

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Exª; o seu coments fica exposto; não o apago, e sugiro que numa próxima vez, quma que visite o blog, e se estiver por perto, faça um call –tirará correctamente e sem intermédios (se é que não sabe já como sou), as conclusões que quiser sobre “o meu estado de espírito”. Não é obrigatório...

Que a vida lhe dê tudo de bom; tenha um...

Feliz Natal


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