quinta-feira, abril 24, 2008

No rescaldo do Estoril

O esforço do senhor João Lagos merecia mais, se atendermos que em matéria deste tipo de eventos, por cá, no tocante a organizações com qualidade estratégica não há concorrência nem leal ou desleal

Roger Federer disse que fazia falta estrutura “Fixa”!
Claro que Federer tem 26 anos e a nossa constituição não permite, e com razão, que seja presidente da república “Gente” de tenra idade, que é o mesmo que dizer, seremos nós (os mais velhos) a decidir, sem recados, se precisamos ou não de um complexo com estrutura fixa, e fora do calor da euforia de um torneio que é bonito mesmo assim…

Evidente que faz falta () como fazem falta outras coisas, entre elas resolver certa mágoa de ler o que o que se lê num jornal gratuito, noticiando que «50% dos portugueses têm empregos precários!!!»; poder-se-ia pensar em “fixá-los”

Também existem outras “variáveis” que gostaria de poder fixar em Portugal; bons treinadores, bons atletas e sobretudo bons gestores, aqueles que têm consciência, e só por exemplo, que em Ramat hasharon existia um central fixo (fechado sabe-se lá porquê); agora os israelitas já têm uma SHAHAR PEER nº 18 WTA e um Dudi Sela «ccurrent ATP Ranking - Singles 58», e também têm toda a estrutura nacional de ténis construída com donativos, sem o estado investir 1 cêntimo.

Em 2009 haverá a possibilidade de dialogar, o Presidente da FPT (espero ser eu) e o Sr. Lagos, não se devendo esquecer nesse encontro, que a memória humana não é igual à dum PC, fácil de apagar, mas antes serve para trazer ao presente «erros do passado» que são merecedores de reflexão, para que não voltem a cometer-se.

Necessário que o senhor Lagos garanta um Grande Torneio, (masculino/feminino ou só um género), que justifique um investimento de milhões, mesmo já tendo alternativa de apoios particulares, por não podermos esquecer que a outra parte sai dos bolos também dos tais 50 % de empregados no limiar do infortúnio, porque ao fim destas edições todas o Estoril Open têm-se realizado, e passado por ele muitos nº 1 do mundo, e que não se têm “queixado”…

Acresce que um complexo não pode servir para estar 11 meses e 3 semanas parado (será tipo multiusos?), ou servir para torneios de mini ténis, nível C ou encontros amistosos de selecções, se pensarmos que os actuais jogadores da Davis parece terem interesse em que esta se realize no norte (LTCFoz), e não sabemos o que o futuro imediato nos reserva, e que nos valha Deus voltar a acontecer o mesmo que da última vez em que se jogou a Davis na Foz…

Quero ver um Estoril Open a par dos grandes eventos; quero voltar a ver a Justine Henin, ver Maria Sharapova, rever um Nadal consagrado (já jogou o Estoril Open) um James Blake ou outros de igual valia…e quero um “fixo”, mas acima de tudo quero e espero que o Estoril Open seja uma grande oportunidade para os grandes jogadores se exibirem, e não a grande oportunidade para uns quantos «paisanos» passearem a sua vaidade

(Mais império menos império, mais faraó menos faraó, será tudo um vastíssimo cemitério, cacos, cinzas e pó.) … paraue o sonho se concretize, porque é com sonhos que «o mundo pula e avança», dizia António Gedeão, muito a propósito, ainda para este 25 de Abril que se aproxima…

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