terça-feira, julho 04, 2017

A TRAPAÇA DE TANCOS

El Mundo" diz que roubo em Tancos está ligado ao tráfico de armas.
MAI desmente.
 Espero que desminta o estado lastimoso em que se encontram as instalações mostradas pela C.S.
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A TRAPAÇA DE TANCOS


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A notícia sobre o “roubo” em Tancos apanhou toda a gente de surpresa, mas o mais surpreendente foi a exactidão com que a Imprensa relatou o facto indicando quase contabilisticamente o número e tipo de peças surripiadas no paiol de munições, quase atrevendo a afirmar terem sido os próprios larápios a informar estes organismos do que teriam levado, incluindo a imprensa espanhola, sendo por demais evidente que um rombo no arame farpado com corte de cadeados é suficiente para nos levar a equacionar tratar-se talvez de assalto, sobretudo quando pairam no ar constantes relatos sobre atentados terroristas, guerras implementadas em zonas onde nem o diabo quer viver, permitindo todavia extrair-se conclusões políticas das oposições, sugestões para rolarem cabeças, acusações de incompetência das entidades a quem devia a responsabilidade de impedir que nada acontecesse…mesmo antes de ocorrer…o que não era provável suceder.

Perante ocorrência, dizem grave, pergunto-me como tudo isto foi possível sem qualquer tipo de alarme ter disparado, ou porque razão não havia guarda militar permanente, e não encontrando resposta inteligível permito-me considerar que talvez estejamos perante uma encenação macabra de um pseudo-roubo praticado por dentro com a finalidade de vender o dito material e o montante acordado ser canalizado para uma conta ou contas abertas num paraíso fiscal em qualquer parte do planeta. Não afirmo categoricamente que se tenha passado assim, se de facto não se tratou de um roubo programado de forma a parecer ocasional havendo militares envolvidos na marosca, mas independente da gravidade da ocorrência, desejo como qualquer comum português, que as autoridades responsáveis pela segurança do material de guerra esclareçam cabalmente o sucedido, percebendo-se no entanto e contido neste desabafo um certo «déjà vu» sobre roubos ou desvio de armas para serem entregues a ex-inimigos numa guerra que aconteceu e que teimo esquecer.

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Adolfo Castelbranco d’Oliveira

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