quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Para onde vamos...!

ESMORECIMENTO

Sou cidadão dum país desgovernado
Sinto-me uma espécie de pré condenado
Volteando, ao buscar um futuro risonho
Mais não vejo que esfumar-se o sonho

Visto dum monte, planície alentejana
Não enxergo à vista nem glória ou fama
Cristo falando nas praias de Espinho
De brisas vindas doutro lado do Minho

Impreciso voo por terras de Portalegre
Desço a Faro perdido num canto alegre
Permito-me viajar de novo Lisboa Porto

Pedindo turística ou classe com conforto.
Mas ao perguntar porque o país esmorece!
Disseram que neste – até luz escurece.
La Yiddishe Mama Não pude chorar lágrimas no teu colo enquanto me fazia homem - esgotei-as numa terra de gente desconhecida.

Cito, 23/02/2011 (Poema irritado) Para um país que teima em destruir-se

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