segunda-feira, julho 26, 2010

Pedaços da minh’alma

Grávida de um poema

É para ela, especialmente para ela.

Quero escrever um poema que engravide uma mulher

Penetrá-la fundo em cada palavra até ao seu fértil colo

Semear ditongos, pontos e vírgulas que fecundem vida

Para que provindo do prenho ventre, nasça um soneto.

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E que esse fruto nascido passeie por um lugar qualquer

Levando-te mensagens deste mendigo cantando a solo

Alvoradas de bem-aventurança, por te sentires perdida

Entre estrofes dos versos que não te digo, nem prometo.

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Mais tarde quando ele caminhar nos gritos da meninice

Embelezando o teu florido jardim com sabor a alfazema

Por te sentires mãe em cada lânguido olhar que te dirija

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Estremecerás de amor nas rimas ousadas que te disse

Feitas no tempo da gestação quando escrevi este tema

Escolhendo-te a mulher que quero, que por ele se aflija

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Cito


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